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    Caracterização da produção agroecológica do sul do Rio Grande do Sul e sua relação com a mecanização agrícola.

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    A agricultura agroecológica tem-se destacado como uma das alternativas de renda para os pequenos agricultores devido à crescente busca por parte da população por alimentação mais saudável. No Rio Grande do Sul, a Associação Regional de Produtores Agroecológicos da Região Sul (Arpasul), constituída por 48 famílias, é representativa do processo de produção e de comercialização de produtos agroecológicos, servindo como referencial para o presente estudo. O objetivo principal deste trabalho foi o levantamento das necessidades dos produtores agroecológicos em relação à mecanização agrícola. As informações obtidas foram baseadas no sistema de produção utilizado, sendo caracterizados aspectos referentes à propriedade, às operações agrícolas e às necessidades específicas de máquinas e implementos. Por meio deste estudo, foi evidenciada a carência no atendimento das demandas específicas, na área de máquinas agrícolas para esse segmento, podendo servir como referencial para o desenvolvimento de novas máquinas e/ou aperfeiçoamento das existentes. A semeadora de milho e feijão foi a máquina que a maioria dos agricultores pesquisados indicou como sua maior necessidade

    Sistemas agrários: uma revisão conceitual e de métodos de identificação como estratégias para o delineamento de políticas públicas.

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    É feita uma revisão sobre as teorias em sistemas agrários, abordando as temáticas: classificação, definição, a fronteira, a racionalidade e os métodos de tipificação e suas limitações. O trabalho tem um cunho marcadamente assimilativo, sintetizando um tema que se revela hoje, no Brasil, abundante e disperso. São abordados os aspectos multifacetados das explorações agrícolas inseridas nos meios físico, econômico e social; a coexistência de modos de produção diferenciados articulando-se entre si e os comportamentos e estratégias de cada agricultor e/ou grupo de agricultores. O autor conclui que os estudos para a construção de métodos quantitativos que sirvam de instrumentos de análise evoluíram. Entretanto, como um sistema agrário é conformado por variáveis objetivas e subjetivas, e os métodos quantitativos existentes conseguem interpretar somente as primeiras, é necessário a conjugação desses métodos com os conhecimentos teórico e empírico, do investigador, a respeito do espaço rural a ser analisado. Também conclui que a diferença conceitual entre sistema de produção e sistema agrário está na conformação destes. O primeiro é conformado para variáveis objetivas e o segundo, além destas, tem em seu arcabouço conceitual a própria subjetividade/racionalidade do sistema.Made available in DSpace on 2011-04-09T12:28:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 v20n197.pdf: 64310 bytes, checksum: ff8b74ef80bc4087e80a3594c193918f (MD5) Previous issue date: 2003-06-25200

    Risco de sistemas de rotação de culturas de inverno e verão sob plantio direto Analysis of rotation systems for winter and summer, under no-tillage

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    De 1984 a 1993, foi conduzido, em Guarapuava, PR, um experimento reunindo quatro sistemas de rotação de culturas para trigo: sistema I (trigo/soja); sistema II (trigo/soja e ervilhaca/ milho, de 1984 a 1989, e trigo/soja e aveia branca/soja, de 1990 a 1993); sistema III (trigo/soja, linho/soja e ervilhaca/milho, de 1984 a 1989; e trigo/soja, ervilhaca/milho e aveia branca/soja, de 1990 a 1993); e sistema IV (trigo/soja, leguminosas/milho, cevada/soja e aveia branca/soja). O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com quatro repetições e parcelas com área útil de 60m². No presente trabalho, mostra-se a análise de risco nesse período. Foram aplicados dois tipos de análise na receita líquida dos sistemas: análise da média variância e análise de risco (distribuição de probabilidade acumulada e dominância estocástica). Pelos dois tipos estudados, foi possível separar o sistema II como a melhor alternativa a ser oferecida ao tomador de risco. O sistema II apresentou a maior lucratividade e o menor risco a serem oferecidos aos agricultores, em comparação aos demais sistemas estudados.<br>From 1984 to 1993, in Guarapuava, Paraná (PR), Brazil, four crop rotation systems for wheat were assessed: system I (wheat/soybean); system II (wheat/soybean and common vetch/corn, from 1984 to 1989, and wheat/soybean and white oats/soybean, from 1990 to 1993); system III (wheat/soybean, flax/soybean, and common vetch/corn, from 1984 to 1989, and wheat/soybean, common vetch/corn, and white oats/soybean, from 1990 to 1993); and system IV (wheat/soybean, legume/corn, barley/soybean, and white oats/soybean). A randomized block design having four replications and plots totalizing 60m² was used. Risk analysis over that period is presented in this paper. Two types of analysis were applied on the net return of the systems: mean-variance analysis and risk analysis (safety-first and stochastic dominance). Separation of system II as the best alternative to be offered to the one who decides was feasible by both types studied. The system II showed the highest profit and the lowest risk to be offered to the farmer, as compared to the remaining systems studied
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