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    MICROBIOLOGIA VAI À ESCOLA – ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO

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    Os micro-organismos são associados, comumente, apenas como agentes causadores de doenças, contudo, uma diversidade deles estabelece relações benéficas e essenciais ao organismo. Contextualizar a microbiologia é um desafio para os professores de escolas públicas, pois a abordagem teórica torna o tema abstrato aos alunos. Estratégias de ensino- aprendizagem se tornam necessárias para complementar o ensino teórico da microbiologia. As ações extensionistas universitárias possibilitam a troca de saberes entre ensino superior e escola, aproximando os alunos de diferentes vivências e promovendo a divulgação científica. O projeto de extensão “Microbiologia vai à escola”, teve como objetivo desenvolver atividades didáticas simples para facilitar a aprendizagem e estimular a curiosidade dos alunos sobre a temática, visando desmistificar a ideia que os micro- organismos são exclusivamente causadores de doenças e reconstruir uma nova visão incluindo os diversos benefícios dos mesmos. O projeto foi desenvolvido no mês de julho de 2018, com turmas do quinto ano do ensino fundamental de uma escola estadual da cidade de Uruguaiana, RS. Os quatro encontros foram executados da mesma forma, sendo: aplicação de questionário pré, a fim de coletar informações sobre o conhecimento prévio dos alunos, aula expositiva, atividade prática e/ou experimental e questionário pós, contendo as mesmas questões do questionário pré, para avaliar e quantificar o grau de aprendizagem após realização da ação teórica e prática. De acordo com os resultados obtidos nos questionários pré e pós, e, devido o interesse e participação dos alunos no decorrer dos encontros, concluímos que a metodologia utilizada foi eficaz para contribuir com a aprendizagem, fixação dos temas abordados e proporcionou um entendimento menos abstrato sobre a microbiologia

    Atividade Antibiofilme da Cumarina frente Pseudomonas Aeruginosa / Antibiofilm Activity of Cumarina front Pseudomonas Aeruginosa

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    A utilização inadequada de fármacos antimicrobianos desencadeou o aumento de cepas resistentes aos tratamentos. Este cenário se torna mais preocupante quando os microrganismos se apresentam na forma de biofilme. Os biofilmes são estruturas complexas de aglomerados microbianos, protegidos por uma camada de exopolissacarídeos (EPS) que impede a penetração  dos fármacos, dificultando ainda mais o tratamento das infeções. Com isso, o emprego de plantas medicinais como alternativa de tratamento antimicrobiano está crescendo no mercado farmacêutico, pois estas possuem metabólitos secundários, que são os principais responsáveis pelas atividades biológicas das plantas. Tendo em vista os metabólitos secundários como fonte de pesquisa, em nosso estudo, destacamos a classe das cumarinas, que são compostos fenólicos presentes em uma vasta diversidade de vegetais e possui relatos de atividades antimicrobiana, antioxidante e antiviral. Diante disso, este estudo tem por objetivo avaliar a atividade antibiofilme da cumarina frente a biofilme formado por P. aeruginosa (PA01). A atividade antibiofilme foi avaliada por técnica semi-quantitativa em placas de 96 poços. O biofilme foi revelado utilizando solução de cristal violeta e o biofilme solubilizado foi submetido à leitura em 570nm. Além disso, foi realizada a contagem de células sésseis. Os resultados observados demonstraram que a cumarina é capaz de inibir a formação do biofilme em até 78% e reduzir a contagem de colônias sésseis. Haja vista esses resultados, a cumarina apresenta significativamente atividade antibiofilme, com isso sugerimos que está substância pode ser utilizada como alternativa de tratamento para infecções que envolvem a formação de biofilmes. 
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