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    GENGIVITE ULCERATIVA NECROSANTE E LEUCOPLASIA PILOSA EM PACIENTE HIV+

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    A gengivite ulcerativa necrosante (GUN) e a leucoplasia pilosa são lesões bucais fortemente associadas com infecção pelo HIV. Relatamos o caso de um paciente do sexo masculino, 31 anos de idade que foi atendido na Disciplina de Diagnóstico Bucal da UFPR, com queixa de dor gengival, mobilidade dental e ulcerações. Durante o exame clínico o paciente relatou ser portador do vírus HIV há 8 anos, porém, não utilizava medicamentos antiretrovirais. Foram observadas ulcerações na margem gengival e destruição das papilas interdentais na região anterior inferior, com diagnóstico de GUN. Também foi observada leucoplasia pilosa, na borda lateral esquerda da língua. Foi prescrito Metronidazol, Diclofenaco Sódico, ambos por 7 dias, e bochechos com Solução de Peróxido de Hidrogênio e Clorexidina durante 15 dias. Com esta conduta, houve uma regressão da GUN e realizou-se raspagem supra-gengival dos dentes anteriores inferiores e foi solicitado exame de contagem de linfócitos T CD4+ / CD8+ e de quantificação de carga viral de HIV-1. Os resultados mostraram decréscimo na contagem de CD4+ em um comparativo de 6 anos. Concluiu-se que este resultado, provavelmente influenciou o agravamento da GUN e o aparecimento da leucoplasia pilosa, que neste período apresentou um aumento em sua extensão

    OSTEONECROSE DE MANDÍBULA ASSOCIADA AO USO DE BISFOSFONATOS - RELATO DE CASO CLÍNICO

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    Paciente do sexo masculino, 77 anos, leucoderma, procurou a disciplina de Estomatologia da UFPR queixando-se de dor e ausência de cicatrização após uma exodontia. Na anamnese relatou ter sido tratado para um câncer de próstata e medicado com protocolo para prevenção de metástases ósseas à base de Pamidronato. Ao exame clínico intrabucal constatou-se a presença de exposição óssea e supuração na região anterior da mandíbula com tempo de evolução de quatro meses. As imagens radiográficas evidenciavam áreas de irregularidades ósseas, indicativas de osteonecrose. O paciente foi submetido à cirurgia para remoção do tecido necrótico e irrigação com antimicrobiano tópico. Os fragmentos foram enviados para exame anatomopatológico cujo resultado confirmou a hipótese clínica de osteonecrose.  O presente relato de caso discutirá as dificuldades diagnósticas e terapêuticas que envolvem a abordagem de pacientes medicados com bifosfonados e a recente descrição de osteonecrose, particularmente dos maxilares, como efeito colateral do uso destes fármacos

    OSTEONECROSE DE MANDÍBULA ASSOCIADA AO USO DE BISFOSFONATOS - RELATO DE CASO CLÍNICO

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    Paciente do sexo masculino, 77 anos, leucoderma, procurou a disciplina de Estomatologia da UFPR queixando-se de dor e ausência de cicatrização após uma exodontia. Na anamnese relatou ter sido tratado para um câncer de próstata e medicado com protocolo para prevenção de metástases ósseas à base de Pamidronato. Ao exame clínico intrabucal constatou-se a presença de exposição óssea e supuração na região anterior da mandíbula com tempo de evolução de quatro meses. As imagens radiográficas evidenciavam áreas de irregularidades ósseas, indicativas de osteonecrose. O paciente foi submetido à cirurgia para remoção do tecido necrótico e irrigação com antimicrobiano tópico. Os fragmentos foram enviados para exame anatomopatológico cujo resultado confirmou a hipótese clínica de osteonecrose.  O presente relato de caso discutirá as dificuldades diagnósticas e terapêuticas que envolvem a abordagem de pacientes medicados com bifosfonados e a recente descrição de osteonecrose, particularmente dos maxilares, como efeito colateral do uso destes fármacos
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