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    Efeito da temperatura das amostras de leite na concentração de cálcio solúvel e de beta-caseína: interferência no teste de estabilidade frente ao etanol

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    O objetivo deste trabalho foi avaliar a variação do perfil proteico e do cálcio solúvel na coagulação do leite pelo etanol nas temperaturas de 4ºC, 10ºC, 15ºC e 20ºC. Amostras de leite de 61 animais foram avaliadas quanto à estabilidade ao etanol nas concentrações de 66 a 92% (v/v) nas temperaturas de 4ºC, 10ºC, 15ºC e 20ºC. Três amostras, após 24 horas de armazenamento a 4ºC, foram ultracentrifugadas em quadruplicata (40.000 x g) a 4ºC e a 20ºC, respectivamente, por 60 minutos. Em seguida, o sobrenadante foi retirado e submetido à análise do cálcio solúvel pela técnica via úmida (digestão nitroperclórica) e leitura em espectrofotômetro de absorção atômica. O perfil proteico foi analisado pela técnica de eletroforese capilar empregando kit específico para determinação proteica. Os resultados mostraram uma correlação positiva entre o aumento da temperatura das amostras e a estabilidade do leite frente às diferentes concentrações de etanol. A porcentagem de cálcio solúvel no sobrenadante após ultracentrifugação foi maior nas amostras tratadas a 4ºC (P<0,05). As amostras ultracentrifugadas na temperatura de 4ºC apresentaram quantidades superiores de β-caseína no sobrenadante em comparação com as amostras tratadas a 20ºC. O abaixamento da temperatura favoreceu a migração da β-caseína e do cálcio coloidal para a fase solúvel do leite, o que possivelmente favoreceu o aumento da instabilidade das amostras no teste do etanol. Os resultados sugerem que a temperatura ideal para a realização de teste de estabilidade do leite frente ao etanol deveria ser de 21ºC

    Leite instável não-ácido e composição do leite de vacas Jersey sob restrição alimentar Unstable nonacid milk and milk composition of Jersey cows on feed restriction

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    O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da restrição alimentar na incidência do leite instável não-ácido (LINA) e na composição do leite de vacas Jersey. Foi realizado um experimento piloto de indução ao LINA, com oito vacas Jersey em lactação, confinadas e separadas em dois grupos, às quais havia sido fornecida uma dieta equilibrada ad libitum. Em dois períodos de 18 dias, foram fornecidos dois tratamentos com 100 e 60% das exigências nutricionais. Foram realizados os testes de acidez titulável e do álcool 76%; pH, densidade, crioscopia, caseína, gordura, proteína bruta, lactose, extrato seco total, número de células somáticas e produção de leite foram determinados. A restrição alimentar aumenta a ocorrência de LINA e diminui a produção de leite e a quantidade total dos componentes produzidos; entretanto, não altera os teores dos componentes lácteos.<br>The objective of this work was to evaluate the effects of feed restriction on unstable nonacid milk occurrence and milk composition of Jersey cows. A pilot trial of feed restriction was conducted with eight lactating Jersey cows. Animals were confined and allocated to two groups which received a balanced diet ad libitum. They received sequentially two treatments, at different periods: 100 and 60% of nutritional requirements. Milk was analyzed for titrated acidity and precipitation at alcohol test 76%; pH, density, cryoscopy, casein, fat, crude protein, lactose, total solids, number of somatic cells and milk production were determined. Feed restriction increases unstable nonacid milk occurrence, reduces milk production and amount of components; however, it does not change the concentration of the milky components

    Development and description of light functional dulce de leche with coffee Desenvolvimento e descrição de doce de leite light funcional com café

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    This study deals with development of a "dulce de leche" (DL) with coffee, with low caloric content and functional properties. Through rotational central composite design, eleven DLs were formulated with different polydextrose and sucralose levels. The results were analyzed by means of response surface and ANOVA. The addition of polydextrose led to the increase in moisture and water activity and reduction in the ash and soluble solids contents. In the formulations with greater levels of sucralose and polydextrose, there was an increase in the ash, acid and fiber content. Greater yield was achieved with greater concentrations of polydextrose and less substitution of sucrose by sucralose, allowing development of a new functional product with low caloric content.<br>Esta pesquisa trata do desenvolvimento de um doce de leite com café, de baixo valor calórico e funcional. Por meio do delineamento composto central rotacional, foram formulados onze doces de leite com diferentes níveis de polidextrose e sucralose. Os resultados foram analisados por meio de superfície de resposta e ANOVA. A adição da polidextrose influenciou no aumento da umidade e atividade de água e redução nos teores de cinza e sólidos solúveis. Nas formulações com maiores níveis de sucralose e polidextrose, houve incremento no teor de cinza, acidez e fibras. Maiores rendimentos foram alcançados com maiores concentrações de polidextrose e menor substituição de sacarose por sucralose, possibilitando o desenvolvimento de um novo produto de baixo valor calórico e funcional

    Efeito de níveis crescentes de uréia na dieta de vacas em lactação sobre a produção e a composição físico-química do leite Effect of increasing dietary urea levels on milk yield and composition of lactating cows

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    Avaliou-se o efeito de níveis crescentes de uréia na dieta de vacas em lactação sobre a produção e composição físico-química do leite. Foram utilizadas nove vacas holandesas em lactação, distribuídas em três quadrados latinos 3 x 3, com três tratamentos e três períodos de coleta. O experimento teve duração de 63 dias, divididos em três períodos de 21 dias. Os tratamentos consistiram de uma dieta controle, formulada para suprir 100% das exigências de PB, proteína degradável no rúmen (PDR) e proteína não-degradável no rúmen (PNDR), composta de farelo de soja como principal fonte protéica e cana-de-açúcar como volumoso, e de duas outras dietas, semelhantes à dieta controle, mas com 0,75 ou 1,5% de uréia em substituição ao farelo de soja. As dietas foram isoenergéticas (1,53 Mcal/kg de energia líquida de lactação) e isoprotéicas (16% de PB). Quando os resultados foram analisados por regressão polinomial simples, não houve efeitos das dietas sobre o consumo de MS, as produções de leite e de leite corrigida para 3,5% de gordura, os teores de proteína e gordura e a contagem de células somáticas do leite. Os níveis de substituição do farelo de soja por uréia não influenciaram o pH, a crioscopia ou a densidade do leite. No entanto, verificou-se efeito linear decrescente dos níveis de uréia na dieta sobre a acidez do leite. Os teores de proteína, gordura, lactose, uréia, extrato seco total e extrato seco desengordurado não foram afetados pelas dietas. Os resultados deste estudo sugerem que o uso de até 1,5% de uréia na MS da dieta de vacas em lactação não altera a produção, a composição e as características físico-químicas do leite.<br>The objective of this trial was to evaluate the effects of three different dietary levels of urea on milk yield and composition. Nine lactating Holstein cows were randomly assigned to three replicated 3 x 3 Latin squares with three periods of 21 days each. Treatments were: A) control diet formulated to meet 100% of the requirements of crude protein (CP), rumen undegradable protein (RUP) and rumen degradable protein (RDP) according to the NRC (2001) model by feeding soybean meal and sugar cane; B) replacing soybean meal with 0.75% urea; or C) replacing soybean meal with 1.5% urea. Diets were formulated to be isonitrogenous (16% CP) and isocaloric (1.53 Mcal/kg of NEl). No significant differences in dry matter intake, milk yield, 3.5% fat corrected milk, yields of milk protein and milk fat, and somatic cell count were observed among treatments when data were analyzed by simple polynomial regression. Milk cryoscopy, pH and density were also not affected by increasing the proportion of urea in the diet treatments; however, milk acidity decreased linearly when the levels of urea were increased in the diet. Milk contents of protein, fat, lactose, total solids and non-solids fat and concentration of milk urea all did not differ across diets. Results obtained in this trial indicated that the inclusion of up to 1.5% of urea (% of diet DM) in the diet had no effect on milk yield, milk composition, and milk physical-chemical characteristics in lactating cows
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