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    DISTRIBUIÇÃO E BIOMASSA DE MACROALGAS EM UM MANGUEZAL DA BAÍA DA BABITONGA, SC: RESULTADOS PRELIMINARES

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    This work aims to assess distribution and biomass of epiphyte macroalgae of mangrove roots in the Babitonga Bay. The macroalgae were collected monthly in three topographyc levels into the mangrove (Places A, B and C). In each place the collect was stratified in the trees (0 to 10 cm high, 10 to 20 cm , etc). The observed Rhodophyta, from higher to smaller biomass, were: Bostrychia calliptera, Bostrychia pinnata, Bostrychia radicans f. radicans, Bostrychia montagnei, Catenella caespitosa, Caloglossa leprieurii, Bostrychia tenella, Caloglossa ogazawaraensis, Bostrychia radicans f. moniliforme, Bostrychia moritziana, Polysiphonia howei, Bostrychia binderi, Gelidium spp., Polysiphonia tepida. The observed Chlorophyta were: Bloodleopsis pusilla, Cladophoropsis membranacea, Rhizoclonium spp., Ulvaria oxysperma, Enteromorpha spp. There are strong variation on horizontal and vertical biomass and on contribution of each species to total biomass. In the mangrove fringe (place A) the algae occur from 0 to 60 cm high in the trees, the mean biomass along this high varies 30 and 45 g m-2 of substrate. Higher values of biomass occur between 10 and 30 cm high, rising to 75 g m-2. On place B (intermediate tidal flooding) the algae occur from 0 to 30 cm high in the trees, the mean biomass along this high varies 20 and 30 g m-2 of substrate. Higher values of biomass occur between 0 and 10 cm high (50 g m-2 of substrate), but high values may also occur between 10 and 20 cm high. In the inner mangrove (place C) the algae occur from 0 to 20 cm high in the trees, the mean biomass along this high varies 10 and 20 g m-2 of substrate. Like place B, higher values of biomass occur between 0 and 10 cm high (35 g m-2 of substrate), but high values may also occur between 10 and 20 cm high. The green algae, Bloodleopsis pusilla, Cladophoropsis membranacea, Rhizoclonium, and the red algae, Bostrychia montagnei, Caloglossa leprieurii and Caloglossa ogazawaraensis were mainly present from 0 to 10 cm high, and rarely occur above 20 cm. Bostrychia radicans f. radicans presents the most broad distribution, has the higher frequency of occurrence in all places and all strata, and it is the main algae in the upper strata. The higher values of biomass, specially on place A, are due to Bostrychia calliptera and Bostrychia pinnata. This two algae also have a broad vertical and horizontal distribution, but they have higher values from 10 to 30 cm high. The results found until now suggest that macroalgae may be an important component of mangrove primary production. Meanwhile, to evaluate the mangrove magroalgae biomass, we need to include algae epiphytic on pneumatophores. And to evaluate the contribution of these algae to the total primary production of the mangrove, it will be necessary to complement biomass data with ecophysiological experiments, including the responses of growth and photosynthetic rates to environmental factors.Este trabalho tem como objetivo determinar a distribuição e quantificar a biomassa de macroalgas presentes nas raízes e troncos das árvores de manguezal da Baía de Babitonga. Para tal, as macroalgas foram coletadas mensalmente (setembro/1997 a junho/1998) em 3 níveis topográficos dentro do manguezal (Linhas A, B e C). Em cada linha a coleta foi estratificada de acordo com a altura das algas no tronco (0 a 10 cm de altura, 10 a 20 cm , etc). As espécies de Rhodophyta observadas, em ordem decrescente de biomassa, foram: Bostrychia calliptera, Bostrychia pinnata, Bostrychia radicans f. radicans, Bostrychia montagnei, Catenella caespitosa, Caloglossa leprieurii, Bostrychia tenella, Caloglossa ogazawaraensis, Bostrychia radicans f. moniliforme, Bostrychia moritziana, Polysiphonia howei, Bostrychia binderi, Gelidium spp., Polysiphonia tepida. As Chlorophyta são Bloodleopsis pusilla, Cladophoropsis membranacea, Rhizoclonium spp., Ulvaria oxysperma, Enteromorpha spp. Há uma forte variação horizontal e vertical na biomassa e na contribuição de cada espécie para a biomassa total. Na franja do manguezal (linha A) as algas ocupam uma altura de 60 cm, e a biomassa média por tronco varia entre 30 e 45 g m-2 de tronco. A maior biomassa ocorre entre 10 e 30 cm, chegando a 75 g m-2 de tronco. Na porção intermediária (linha B) as algas ocupam uma altura de 30 cm e a biomassa média varia entre 20 e 30 g m-2 de tronco. A biomassa é maior nos primeiros 10 cm (50 g m-2 de tronco), mas pode atingir altos valores também entre 10 e 20 cm. Na porção interna do manguezal (linha C) as algas ocupam uma altura de 20 cm, e a biomassa média varia entre 10 e 20 g m-2 de tronco. Assim como na linha B, a biomassa é maior nos primeiros 10 cm (35 g m-2 de tronco), mas pode atingir altos valores também entre 10 e 20 cm. As algas verdes Bloodleopsis pusilla, Cladophoropsis membranacea, Rhizoclonium, e as algas vermelhas Bostrychia montagnei, Caloglossa leprieurii e Caloglossa ogazawaraensis estão presentes principalmente nos primeiros 10 cm de altura, raramente ocorrendo acima de 20 cm. Bostrychia radicans f. radicans é a alga mais amplamente distribuída, com maior freqüência de ocorrência e a mais abundante na região superior do tronco nas três linhas. As algas que apresentam a maior biomassa, especialmente na linha A, são Bostrychia calliptera e Bostrychia pinnata, que também apresentam distribuição vertical e horizontal ampla, mas são mais abundantes entre 10 e 30 cm de altura. Os resultados obtidos até o momento indicam que as macroalgas podem ser vistas como um componente produtor representativo dentro do manguezal. Entretanto, para uma avaliação da biomassa de macroalgas no manguezal como um todo, é necessário quantificar a biomassa de algas em pneumatóforos. Para avaliar a contribuição destas algas para a produção primária do manguezal, os dados de biomassa devem ser complementados com experimentos de crescimento e produtividade, com relação aos fatores ambientais

    POTENCIAL DE CRESCIMENTO DE MACROALGAS CULTIVÁVEIS PRESENTES NA ENSEADA DE ARMAÇÃO DO ITAPOCOROY (PENHA, SC): AVALIAÇÃO PRELIMINAR

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    This work aims to test growth methodology and to evaluate cultivation potential of the red algae Hypnea musciformis (carragenophyte), Gracilaria cervicornis (cf.) and Gracilaria caudata, (agarophytes). In vitro growth was tested for the three algae, and in situ growth was tested for Gracilaria cervicornis (cf.). Preliminary results indicate high growth rates to in situ and in vitro tests, when compared to literature results. Gracilaria cervicornis (cf.) in vitro growth rates ranged from 1,8 to 5,7 % day-1, and in situ growth rates ranged from 2,3 to 8,7 % day-1. Gracilaria caudata presented lower growth rates, which ranged from 0,8 and 4,9 % day-1. Hypnea musciformis presented highest growth rates, which ranged from 5,6 and 15,2 % day-1. This results are preliminary. For a good evaluation of productive and cultivation potencial of this algae, complementary tests are needed. However, observed growth rates suggest this algae deserves more research aiming to implement its cultivation on Enseada de Armação do Itapocoroy (Penha, SC).Este trabalho teve como objetivo testar a metodologia de crescimento e avaliar o potencial de cultivo das algas vermelhas produtoras de ágar, Gracilaria cervicornis (cf.) e Gracilaria caudata, e da produtora de carragenana, Hypnea musciformis. O crescimento in vitro foi testado para as três espécies e o crescimento in situ foi testado para Gracilaria cervicornis (cf.). Os resultados preliminares indicam taxas de crescimento elevadas quando comparadas com a literatura, tanto para os experimentos de laboratório, quanto de campo. As taxas de crescimento de Gracilaria cervicornis (cf.) variaram entre 1,8 a 5,7 % dia-1 para os experimentos de laboratório, e entre 2,3 e 8,7 % dia-1 para os experimentos de campo. Gracilaria caudata foi a alga que apresentou as menores taxas, entre 0,8 e 4,9 % dia-1, enquanto Hypnea musciformis apresentou taxas de crescimento bastante elevadas, variando entre 5,6 e 15,2 % dia-1. Estes resultados são preliminares, e para uma avaliação confiável do potencial produtivo destas algas são necessários experimentos complementares. Entretanto, os valores observados sugerem que estas algas merecem estudos mais detalhados e maior investimento de pesquisa, visando a implementação do cultivo das mesmas na Enseada de Armação do Itapocoroy (Penha, SC)
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