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Uso da técnica de swim-up para a remoção do Vírus da Artrite Encefalite Caprina do sêmen de reprodutores infectados
PARÂMETROS CLÍNICOS E HEMATOLÓGICOS DE REPRODUTORES CAPRINOS INFECTADOS NATURALMENTE PELO VÍRUS DA ARTRITE ENCEFALITE CAPRINA DURANTE A TRANSIÇÃO DA ESTAÇÃO SECA PARA CHUVOSA NO CEARÁ
RESUMO A artrite encefalite caprina (CAE) é uma doença infecciosa específica dos caprinos. Geralmente apresenta-se de forma crônica, caracterizando-se por um longo período de incubação e uma evolução clínica lenta e progressiva. O objetivo deste trabalho foi avaliar os parâmetros clínicos e hematológicos de reprodutores caprinos naturalmente infectados pelo vírus da CAE, bem como verificar a influência da transição das estações seca e chuvosa no Ceará nestes parâmetros. O trabalho foi conduzido na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa Caprinos, no Município de Sobral, CE. Foram utilizados oito reprodutores caprinos positivos para CAE, mantidos em um sistema semi-intensivo de criação, submetidos a exames clínicos quinzenais e a hemograma completo mensal, durante o período de setembro de 2006 a fevereiro de 2007. Os dados foram expressos na forma de média e analisados pelo software Staview a 5% de probabilidade. Observou-se um aumento significativo da freqüência cardíaca durante a estação chuvosa (90,09 ± 16,21 bpm). O índice articular clínico superior a sete, considerado indicativo de um quadro clínico de artrite, foi verificado em três animais durante todo o experimento, todavia a estação climática não interferiu neste parâmetro. Foi observado um aumento significativo na contagem absoluta de eosinófilos (90,09 ± 16,21/µL) e monócitos (100,91 ± 21,12/µL) durante a estação chuvosa. Conclui-se que a estação climática não altera os parâmetros físicos de reprodutores caprinos infectados pelo CAEV explorados na região norte do Estado do Ceará. Todavia, a estação chuvosa propicia condições climáticas e ambientais que alteram a contagem de monócitos e eosinófilos desses reprodutores.</jats:p
CARACTERIZAÇÃO ZOOSANITÁRIA DA OVINOCULTURA E DA CAPRINOCULTURA NA MICRORREGIÃO HOMOGÊNEA DE TERESINA, PIAUÍ, BRASIL
RESUMO O objetivo deste trabalho foi caracterizar o manejo sanitário e descrever as características da ovinocaprinocultura na microrregião homogênea (MRH) de Teresina, Piauí, Brasil. Foram investigadas 45 propriedades capriovinícolas, distribuídas em 14 municípios. O número médio de animais foi de 129 e 121 nos rebanhos caprinos e ovinos, respectivamente. Os animais utilizados na formação dos rebanhos base tiveram como origem os estados da Bahia, Pernambuco e Ceará. Animais SPRD (45,8%) e da raça Santa Inês (35,4%) são os mais encontrados entre os ovinos e na espécie caprina animais SPRD (55,3%) e animais da raça Anglo-Nubiana (28,6%). O estudo demostrou que 42,2% propriedades pesquisadas exploravam bovinos e caprinos e/ou ovinos. O sistema de criação extensivo foi adotado em 71,1% dos criatórios. As práticas sanitárias adotadas com maior frequência foram descarte de agulhas após o uso, isolamento de animais doentes e corte e desinfecção do umbigo. A desverminação foi a prática utilizada no controle de verminoses por 100,0% dos produtores. A vacinação foi adotada em 48,8% dos rebanhos. As alterações clínicas mais citadas foram linfadenite caseosa (64,4%), pododermatite (62,2%) e diarreia (60,0%). Portanto, a ovinocaprinocultura na MRH de Teresina é praticada, em sua grande maioria, de forma extensiva e que, apesar de contar com instalações razoáveis, ainda apresenta deficiências quanto à utilização de práticas de manejo sanitário, o que acaba impossibilitando a prevenção e o controle de doenças, principalmente as de origem infecciosas e parasitárias.</jats:p
Avaliação das técnicas de imunodifusão em gel de ágar, ensaio imunoenzimático indireto e reação em cadeia da polimerase no diagnóstico da brucelose ovina
RESUMO A brucelose na espécie ovina tem recebido destaque, uma vez que se trata de uma enfermidade que acomete o sistema reprodutivo dos animais, provocando sério comprometimento no setor produtivo. Dessa forma, objetivou-se a avaliação de três métodos para o diagnóstico da brucelose ovina: o ensaio imunoenzimático indireto (ELISAi), a técnica imunodifusão em gel de ágar (IDGA) e a reação em cadeia da polimerase (PCR). Para tanto, utilizaram-se 211 amostras de sangue de ovinos oriundos de propriedades de nove municípios da microrregião homogênea de Teresina, Piauí. As 211 amostras de sangue foram submetidas aos testes sorológicos e à PCR, visando detectar anticorpos anti-B. ovis e DNA de Brucella ovis, respectivamente. Foram obtidos resultados positivos nos testes sorológicos, sendo 36 (17,06%) positivos no teste IDGA e sete (3,31%) positivos no teste ELISAi, contudo não houve resultados positivos na técnica de PCR. Dos métodos de diagnóstico utilizados neste estudo, o teste IDGA foi o que apresentou melhor desempenho na detecção de animais reagentes, quando comparado ao teste ELISAi e à PCR em amostras de sangue, e o percentual de animais soropositivos sugere uma ampla distribuição de ovinos infectados por Brucella ovis na região em estudo, o que pode causar prejuízos aos produtores
Risk factors for Toxoplasma gondii infection in goats and sheep raised in the State of Piauí in northeast Brazil
AVALIAÇÃO IMUNOHISTOQUÍMICA E ULTRAESTRUTURAL DE GAMETAS E EMBRIÕES CAPRINOS INFECTADOS COM O CAEV
RESUMO O objetivo do presente estudo foi determinar a susceptibilidade dos folículos ovarianos, espermatozoides e embriões caprinos ao Vírus da Artrite Encefalite Caprina (CAEV). Para isto, foram analisados espermatozoides e folículos ovarianos pelas técnicas de imunohistoquímica e microscopia eletrônica de transmissão, antes e após protocolos de infecção in vitro com o CAEV. Foram submetidos à análise ultraestrutural, embriões caprinos produzidos in vivo, oriundos de cabras negativas e positivas para o CAEV. Nas amostras seminais, provenientes de animais tanto com infecção natural quanto dos artificialmente infectados, foi observada imunomarcação positiva dos espermatozoides, assim como alterações degenerativas na sua análise ultraestrutural. Já nas amostras de tecido ovariano, a imunomarcação foi mais discreta e identificada na região do estroma. No tocante à análise ultraestrutural, folículos e embriões se apresentaram íntegros. De acordo com esses resultados, pode-se concluir que os espermatozoides caprinos apresentaramse infectados, assinalando a susceptibilidade dessas células ao vírus, bem como a potencialidade do CAEV ser carreado ao cerne do oócito, originando embriões infectados.</jats:p
Evaluation of technical, immunodiffusion agar gel, enzyme-linked immunosorbent assay and polymerase chain reaction in the diagnosis of ovine brucellosis
<p></p><p>ABSTRACT Brucellosis in sheep has received a major focus, since it is a disease that affects the reproductive system of animals, causing serious impairment in the productive sector. Thus, three methods for the diagnosis of ovine brucellosis were evaluated as goal, the indirect Linked Immunosorbent Assay (ELISAi) test, the Immunodiffusion Agar Gel (AGID) technique and the Polymerase Chain Reaction (PCR). Therefore, we used 211 sheep blood samples from properties of nine municipalities of the homogeneous micro-region of Teresina, Piaui. The 211 blood samples were subjected to serologic testing and PCR to detect anti-B. ovis antibodies, and Brucella ovis DNA, respectively. Positive results in serological tests were obtained, 36 (17%) positive in the AGID test and seven (3.3%) positive to the ELISAi test, however, there were no positive results in the PCR technique. Of the diagnostic methods used in this study, the AGID test was the one that presented the best performance in the detection of reactive animals, when compared to ELISAi and PCR in blood samples and, the percentage of seropositive animals suggests a wide distribution of Brucella ovis infected sheep in the study region and could cause loss to producers.</p><p></p
