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Autonomia na unidade de terapia intensiva: comecemos por cuidar de nĂłs
Investigação qualitativa, balizada na analĂtica foucaultiana com aproximaçÔes no referencial teĂłrico pĂłs-estruturalista, explora a questĂŁo da autonomia como uma das tensĂ”es no fazer/saber enfermagem que pode ser discursivamente articulada Ă bioĂ©tica e Ă tecnobiomedicina. Nesta perspectiva, dos mĂșltiplos vieses que poderiam emergir ao se fazer uma leitura crĂtica dos textos analisados (artigos produzidos por enfermeiras) e das entrevistas com os/as enfermeiros/as intensivistas, o tema da autonomia foi analiticamente explorado a partir do conceito de cuidado de si, desdobrando-se em categorias que expressaram o privilegiamento: da moral como obediĂȘncia Ă Lei; da conduta e da moral sobre o conhecimento tĂ©cnico; e da governabilidade de si no confronto com a tĂ©cnica. Estas se configuraram como possibilidades Ă©ticas do sujeito enfermeira/o intensivista, nĂŁo como etapas sequenciais ou concorrentes, mas coligadas e confluentes na experiĂȘncia do atual momento histĂłrico