8 research outputs found

    Tranquilização de asininos com acepromazina associada ou não ao diazepam

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    Avaliaram-se os efeitos da acepromazina isolada ou associada ao diazepam em asininos. Cinco asininos foram submetidos a dois protocolos anestésicos: os do grupo acepromazina (AC) receberam acepromazina, 0,1mg/kg/IV, e os do grupo acepromazina-diazepam (ACD), acepromazina na mesma dose e via do AC, associada ao diazepam, 0,1mg/kg/IV. Foram mensuradas as frequências cardíaca (FC) e respiratória (FR) e a temperatura retal (TR) e analisadas variáveis eletrocardiográficas, tranquilização, período de latência, início do prolapso peniano e grau de ataxia. A tranquilização iniciou-se aos 10,4±0,9 minutos nos asininos do AC e aos 4,8±1,1 nos do ACD. Ocorreu prolapso peniano aos 4,2±1,3min no AC e aos 2,7±0,4 no ACD. A FC elevou-se aos 15 e 30min no AC. Não ocorreu variação significativa nas variáveis eletrocardiográficas e na temperatura retal. A FR diminuiu no AC a partir de 60min e no ACD a partir de 30min. A distância focinho-solo reduziu-se significativamente em ambos os grupos e nos momentos a partir de 15min. Concluiu-se que a acepromazina promove tranquilização discreta, e a adição do diazepam potencializa a tranquilização, diminui o período de latência e aumenta a ataxia

    Anestesia epidural com associação medetomidina e lidocaína, em gatos pré-medicados com acepromazina e midazolam

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    Avaliaram-se os efeitos anestésicos promovidos pela associação medetomidina e lidocaína por via epidural, em gatos pré-tratados com acepromazina e midazolam. Foram utilizados 10 gatos adultos, machos e fêmeas, hígidos e com média de peso de 2,5±0,6kg, distribuídos em dois grupos (GM e GL) de igual número (n=5). Administraram-se, como medicação pré-anestésica, acepromazina, 0,2mg/kg, e midazolam, 0,5mg/kg, via intramuscular, e 20 minutos depois, nos animais do GM, por via epidural, lidocaína, 4,4mg/kg, associada à medetomidina, 0,02mg/kg. Os gatos do GL receberam lidocaína, 4,4mg/kg, associada à solução de NaCl a 0,9%. As avaliações ocorreram antes da pré-anestesia (MPA), 20 minutos após a MPA e antes da anestesia epidural, e aos 10, 20, 30 e 40 minutos após a anestesia epidural, respectivamente, T-20, T0, T10, T20, T30 e T40. Foram avaliados: frequência cardíaca (FC) e respiratória (FR), temperatura do corpo, saturação de oxiemoglobina, analgesia, miorrelaxamento e período de recuperação. No GM, a FC diminuiu em T20, T30 e T40 em relação ao T-20 e T10 e foi mais baixa que a FC do GL em T20, T30 e T40, respectivamente, 86, 91 e 88 bat/min e 194, 205 e 177 bat/min. A FR variou entre o T-20 e os outros momentos de avaliação nos animais do GL. Nas variáveis eletrocardiográficas, houve diferenças entre T20, T30 e T40 e T-20 e T0, valores de 235, 238 e 240ms e 156 e 161ms, respectivamente, somente no GM. Este grupo diferiu do GL nas avaliações em T20, T30 e T40, valores de 147, 132 e 150ms para os gatos do GL. Oitenta por cento dos gatos tiveram analgesia intensa, e em todos os animais ocorreu relaxamento da mandíbula e da língua. O tempo de recuperação foi de 40 e 15min no GM e no GL, respectivamente. Concluiu-se que a associação lidocaína com medetomidina promoveu plano anestésico estável com grau de anestesia e recuperação anestésica de boa qualidade

    Utilização do filme de quitosana na reparação de tendão em coelhos

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    Com este trabalho objetivou-se avaliar o processo de cicatrização do tendão em coelhos, utilizando-se no grupo tratamento o filme de quitosana, por meio de uma análise clínico-cirúrgica e histológica. Foram utilizados 12 coelhos adultos, separados em grupo controle (GC) e grupo tratamento (GT), nos quais se realizou uma secção parcial do tendão gastrocnêmio de ambos os membros pélvicos. A avaliação clínica baseou-se na presença de reação inflamatória, infecção, dor e deiscência da sutura. Para a avaliação histológica, foi realizado um estudo comparativo do processo cicatricial por meio do tipo de células, da quantidade de tecido conjuntivo e da organização das fibras colágenas entre os grupos e os momentos. Nas feridas cirúrgicas, não foram observadas secreção, dor ou deiscência. Na histologia comparativa entre os grupos, o GC apresentou melhor processo cicatricial em relação ao GT, aos 60 dias. Aos 90 dias, no GT a cicatrização já esboça recuperação do tendão, com reorganização da celularidade e das fibras colágenas no tecido conjuntivo denso modelado. Concluiu-se que a quitosana estimula rápido crescimento celular, mas de forma desorganizada, e que a cicatrização completa só ocorre após 90 dias da sua implantação no tecido

    Hidroxiapatita sintética como substituto ósseo em defeito experimental provocado no terço proximal da tíbia em cão: aspectos à microscopia eletrônica de transmissão Sinthetic hydroxyapatite as bone substitute in the experimentally caused defect on the dog tibia proximal third: electronic transmission microscopy aspects

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    Com o objetivo de estudar a hidroxiapatita sintética (HAP-91) como substituto ósseo, foram utilizados oito cães adultos, sem raça definida, clinicamente sadios. Após protocolo anestésico e cirúrgico habituais, foi provocado um defeito ósseo na diáfise proximal das tíbias esquerda e direita, sendo implantada a HAP-91 apenas na tíbia direita. Os animais, dois de cada vez, foram sacrificados aos 8, 30, 60 e 120 dias após a cirurgia, quando foram obtidas amostras do local da lesão, que foram fixadas, lavadas, polimerizadas, cortadas e submetidas a dupla coloração em solução aquosa de acetato de uranila a 1% e em solução de citrato de chumbo. Essas secções foram avaliadas e fotografadas ao microscópio eletrônico de transmissão. Os componentes tissulares na tíbia tratada e na controle foram similares. A absorção da HAP-91 caracterizou-se pela presença de células multinucleadas na interface entre HAP-91 e osso, morfologicamente consideradas como osteoclastos. Ainda, encontraram-se grânulos de HAP-91 no interior de células morfologicamente caracterizadas como macrófagos. A absorção celular de grânulos de HAP-91, concomitante com a formação adjacente de osso novo, sugere que a osteointegração da HAP-91 seja análoga ao processo normal de reabsorção-aposição óssea.<br>With the objective of studying the synthetic hydroxyapatite (HAP-91) as a bone substitute, eight healthy mongrel adult dogs were used. Following the habitual anesthetic and surgical protocol, a bone defect was provoked in the proximal diafisis of the left and right tibias, being implanted the graft of HAP-91 just in the right tibia. The animals, two at each time, were sacrificed at the 8th, 30th, 60th and 120th days after the surgery, when lesion samples were obtained for histopathology, submitted to the double coloration in 1% uranil acetate solution and in lead citrate solution. These sections were examined and photographed in an electronic transmission microscope. The bone tissue components were identified both in the control and treated tibia. The absorption of HAP-91 was characterized by the presence of multinuclear cells in the interface between the hydroxyapatite and the bone, morphologically considered as osteoclasts. In addition, the concomitant presence of HAP-91, with the adjacent formation of new bone was found, which suggests that the osteointegration of HAP-91 is similar to the bone reabsorption apposition normal process
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