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    Avaliação de 67 casos de protrusão da glândula da terceira pálpebra em cães (2005-2010)

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    Avaliaram-se 67 casos de protrusão da glândula da terceira pálpebra (cherry eye) em cães entre 2005 e 2010. Foram analisados a incidência da doença por gênero, a raça, a idade, o acometimento uni ou bilateral e a eficácia da técnica de Morgan pocket no reposicionamento da glândula. A protrusão da glândula da terceira pálpebra foi mais frequente em fêmeas (62,6%), e a raça mais acometida foi Lhasa Apso, seguida de cães sem raça definida (SRD). A idade dos animais variou entre dois meses e 13 anos (média de três anos), sendo mais frequente em animais com idade abaixo de 24 meses. A afecção manifestou-se no olho direito de 30 (44,8%) cães, no olho esquerdo de 18 (26,8%), e, em 19 animais (28,4%), a condição foi bilateral. Verificou-se que a técnica de Morgan pocket foi eficiente na resolução da afecção e requer mais cuidados no pós-operatório das raças grandes e gigantes

    Avaliação proteica do humor aquoso de equinos

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    RESUMO A avaliação proteica do humor aquoso (HA) pode ser utilizada como método diagnóstico nas uveítes. Entretanto, estudos sobre as proteínas nesse fluido, em equinos hígidos, são escassos e apresentam variações conforme a metodologia empregada. Dessa forma, objetivou-se realizar a análise proteica e citológica do HA nessa espécie, bem como verificar sua correlação com as proteínas plasmáticas. Foram avaliados 13 equinos adultos (26 olhos), sem raça definida, machos ou fêmeas. Mediante aqueocentese, foi coletado 0,5 mL de humor aquoso de cada olho. Cada amostra foi encaminhada para quantificação proteica pelo método de Bradford modificado e pela eletroforese em gel de poliacrilamida - dodecil sulfato de sódio (SDS-PAGE), bem como para avaliação citológica. Por meio de venopunção, coletou-se sangue para determinação da concentração de proteínas séricas. Treze olhos (50% das amostras) apresentaram valor proteico médio de 40,3 mg/dL±6,45 e a eletroforese demonstrou presença de proteínas de massas mais elevadas que 43 KDa. Houve ausência de células em 96,15% das amostras (25 olhos). Equinos hígidos apresentaram baixa concentração de proteínas no HA. Já a correlação entre proteína no humor aquoso/proteína plasmática total foi de 0,56%

    Contribution of ocular B-mode and triplex Doppler in the evaluation of 10 Poodle dogs with cataracts Contribuição diagnóstica da ultrassonografia ocular e Doppler Triplex na avaliação de 10 cães Poodle com catarata

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    The findings of b-mode and especially triplex Doppler ocular ultrasound in the evaluation of 10 Poodle dogs with cataracts, which bring a contribution not yet reported in veterinary medicine, were reported. Ten Poodle dogs of varied ages and presenting cataracts were used. All animals were evaluated for ophthalmic and ultrasound examination. The ultrasound examination allowed the evaluation of the sonographic anatomy of the eye and measurement of the axial thickness of the lens (ATL). Using the Doppler mode, the blood flow of the ophthalmic artery and its vascular indexes, systolic velocity (SV), resistive index (RI) and pulsatility index (PI) were measured. Values found for ATL were 5.89±1.05 for the right eye (OD) and 6.07±1.32 for the left eye (OS). Values found using Doppler evaluation were SV OD: 26.54±7.05 and SV OS: 29.21±11.18; PI OD: 1.89±0.61 and PI OS: 1.7±0.35; RI OD: 0.76±0.1 and RI OS: 0.72±0.09 (OS). It was concluded that triplex Doppler was important for the determination of vascular indexes of the ophthalmic artery, which can be used for monitoring animals with hemodynamic alterations of the eyes and monitoring the therapy of ocular diseases.Descreveram-se os achados da ultrassonografia ocular convencional e, principalmente, do modo Doppler Triplex na avaliação de 10 cães da raça Poodle com catarata, contribuindo com parâmetros ainda não relatados em medicina veterinária. Foram utilizados 10 cães de diferentes idades e da raça Poodle, apresentando graus variados de catarata. Os animais foram submetidos ao exame oftalmológico e ultrassonográfico. Por meio da ultrassonografia avaliaram-se a anatomia ultrassonográfica dos bulbos oculares e a espessura axial da lente (EAL). Por meio do modo Doppler verificaram-se o tipo de fluxo sanguíneo da artéria oftálmica e seus índices vasculares, a velocidade sistólica (VS), o índice de resistência (RI) e a pulsatividade (PI). Os valores de EAL para olho direito (OD) foi de 5,89±1,05 e para o olho esquerdo (OE) de 6,07±1,32. Por meio do Doppler, observaram-se VS para OD de 26,54±7,05 e VS para OE de 29,21±11,18; PI para OD de 1,89±0,61 e PI para OE de 1,7±0,35; RI para OD de 0,76±0,1 e PI para OE de 0,72±0,09. Concluiu-se que o modo Doppler Triplex mostrou-se importante para determinação das medidas dos índices vasculares da artéria oftálmica, podendo ser utilizada para o acompanhamento de alterações hemodinâmicas nos olhos dos animais acometidos e no acompanhamento da terapia de doenças oculares

    Estudo anatômico do trajeto do canal mandibular em felinos (Felis catus domesticus)

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    Objetivou-se descrever, por meio de tomografia computadorizada, o trajeto do canal mandibular (CM) em 20 gatos sem raça definida, com ausência de alterações na cavidade oral, provenientes do Centro de Controle de Zoonoses do Distrito Federal. Foram realizados cortes tomográficos com 2mm de espessura, acompanhando todo o trajeto do CM, tendo como referência a região do forame mandibular, as raízes distais e mesiais dos dentes pré-molares e molares e o forame mentoniano, obtendo-se medidas desde o CM até as faces vestibular, lingual, ventral e alveolar (profundidade) do corpo da mandíbula, bem como seu diâmetro. Pôde constatar que o CM manteve-se no aspecto lingual do corpo da mandíbula desde o forame mandibular até a raiz mesial do 1º pré-molar, onde se deslocou para a face vestibular, emergindo no forame mentoniano. Com relação à profundidade, seu trajeto sofreu declive a partir do forame mandibular até a região da raiz mesial do 1º molar, onde alcançou seu ponto mais profundo para prosseguir em suave ascensão até o forame mentoniano. Os dados apresentados contribuem para o estudo anatômico da mandíbula de gatos, bem como auxiliam no melhor planejamento e execução de procedimentos cirúrgicos na mandíbula dessa espécie
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