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    Efeitos cardiorrespiratórios da metadona, pelas vias intramuscular e intravenosa, em cadelas submetidas à ovariossalpingo-histerectomia

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    Methadone is a little used opioid in veterinary practice, and there are still questions about its use. The objective of this study was to evaluate the effects of intramuscular (IM) or intravenous (IV) administration of methadone on cardiopulmonary parameters and times of extubation and recovery in female dogs submitted to ovariohysterectomy. Sixteen adult female dogs were used and premedicated with levomepromazine (0.6mg/kg, IM). After 20 minutes, propofol (5mg/kg, IV) was used for induction and anesthesia was maintained with isoflurane. After 10 minutes, methadone at 0.3mg/kg was administered intravenously in IVG and intramuscularly in IMG. The measurement of heart (HR) and respiratory rates (RR), median arterial pressure (MAP), esophagic temperature (ET) and concentration of end-tidal carbon dioxide (PE'CO2) was performed immediately before the administration of the opioid (T0), after 20 minutes (T1) and then at 10-minute intervals (T2, T3, T4 and T5). The statistical analysis used was profile (5%). HR, APM, RR, PE'CO2, BT and SpO2 did not differ significantly among times or between groups at any time. Times of extubation and recovery were higher in IVG. It is possible to conclude that IV and IM administration of methadone did not produce changes in the cardiorespiratory parameters of that specie.A metadona é um opioide pouco utilizado na medicina veterinária, e há, ainda, questionamentos quanto ao seu uso. Desse modo, comparou-se o emprego da metadona, administrada pelas vias IM e IV, e avaliaram-se seus efeitos sobre as características cardiorrespiratórias e os tempos de extubação e recuperação em cadelas submetidas à ovariossalpingo-histerectomia. Utilizaram-se 16 cadelas, pré-medicadas com levomepromazina, 0.6mg/kg, IM. Após 20 minutos, a indução anestésica foi feita com propofol, 5mg/kg, IV, e a manutenção com isoflurano. Transcorridos 10 minutos, os animais receberam metadona, 0.3mg/kg, pelas vias IM - grupo GIM - e IV - grupo GIV. As mensurações das frequências cardíaca (FC) e respiratória (FR), pressão arterial média (PAM), temperatura esofágica (TE), pressão parcial de dióxido de carbono (EtCO2) e saturação de oxi-hemoglobina (SpO2) foram registradas antes da administração do opioide (T0), após 20 minutos (T1) e a cada 10 minutos da administração até 60 minutos (T2 a T5). Usou-se a análise de perfil (5%). Com relação à FC, PAM, FR, EtCO2, TE e SpO2, não foram observadas diferenças significativas entre grupos e momentos. Observaram-se tempos de extubação e recuperação maiores no GIV. É possível concluir que a administração IV e a IM da metadona não produzem alterações nas características cardiorrespiratórias em cadelas

    Ventilação mandatória intermitente sincronizada versus ventilação com suporte pressórico e volume garantido em coelhos induzidos à hemorragia aguda

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    Avaliaram-se os efeitos da ventilação mandatória intermitente sincronizada (SIMV) e da ventilação com pressão de suporte e volume garantido (VAPSV) sobre os parâmetros cardiorrespiratórios em coelhos anestesiados com propofol e submetidos à hipovolemia aguda. Vinte animais da raça Nova Zelândia foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos: GM sob SIMV e GV sob VAPSV. Na medicação pré-anestésica, foram administradas quetamina (15mg/kg) e xilazina (1mg/kg) intramuscular. O propofol foi administrado na indução (8mg/kg) e na manutenção anestésica (0,5mg/kg/min). em seguida, em cada grupo foi iniciada a modalidade ventilatória. Após 30 minutos da indução, os coelhos foram submetidos à hipovolemia, retirando-se 12mL/kg de sangue arterial. A primeira mensuração das características (M0) foi efetuada 40 minutos após a indução anestésica, seguida de mensurações em intervalos de 10 minutos depois da hipovolemia (M1 a M6). A partir de M3, o débito cardíaco foi maior em GM. em ambos os grupos, as pressões arteriais e pressão venosa central diminuíram a partir de M1, enquanto a pressão arterial de oxigênio no sangue arterial aumentou a partir de M4. O esforço respiratório foi maior no GV em todos os momentos estudados. Conclui-se que a SIMV e a VAPSV foram seguras quanto à oxigenação arterial, garantindo uma adequada troca gasosa. Contudo, a SIMV mostrou-se a mais indicada em coelhos hipovolêmicos por manter melhor a estabilidade hemodinâmica, com a vantagem de proporcionar menor trabalho respiratório.The effects of synchronized intermittent mandatory ventilation (SIMV) versus volume assured pressure support ventilation (VAPSV) on cardiorespiratory parameters in propofol-anesthetized rabbits induced to acute hypovolemia were evaluated. Twenty New Zealand white rabbits were randomly allotted to: GM under SIMV and GV under VAPSV. In premedication, ketamine (15mg/kg) and xylazine (1mg/kg) were administered intramuscularly. Propofol was used to induce (8mg/kg) and to maintain anesthesia (0.5mg/kg/min). Following, according to each group, the ventilation mode was started. After thirty minutes of anesthesia induction, rabbits were induced to hypovolemia by removing 12ml/kg of arterial blood. The initial measurement of parameters (M0) was recorded thirty minutes after anesthesia induction. Additional recordings were performed at 10-minute intervals after hypovolemia induction (M1 to M6). Cardiac output (CO) was bigger in GM. In both groups, arterial pressures and central venous pressure (CVP) decreased from M1, while arterial partial pressure of oxygen (PaO2) increased from M4. The respiratory effort was greater in GV at all times studied. In conclusion, VAPSV and SIMV were safe for arterial oxygenation and provided adequate gas exchange. However, the SIMV is more appropriate for hypovolemic rabbits, because it maintains hemodynamic stability and promotes lower respiratory work.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP

    Hemodynamic and antiarrhythmic effects of lidocaine or amiodarone in dogs anesthetized with halothane

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    The effects of continuous rate infusion of lidocaine or amiodarone on hemodynamic and arrhythmias induced by epinephrine in dogs anesthetized with halothane were evaluated. Thirty dogs were distributed into three groups: amiodarone group (AG), lidocaine group (LG), or control group (CG). Anesthesia was induced with etomidate and maintained with halothane. Thirty minutes later a bolus and continuous rate infusion (CRI) of amiodarone in AG, lidocaine in LG and NaCl at 0.9% in CG was administered. After 10 minutes, arrhythmias were induced by epinephrine CRI at 0.0001mg/kg/minute, which was increased in 0.0001mg/kg/minute every ten minutes, until 0.0003mg/kg/minute. The measurements were performed 30 minutes after the induction of anesthesia (T0), 10 minutes after beginning the drug CRIs (T1), 10 minutes after beginning epinephrine administration (T2) and 10 minutes after increasing epinephrine CRI (T3 and T4). In CG, at T3 heart rate (HR) was greater than in LG, while at T4, HR in GC was higher than in LG and AG. In LG and CG, from T2, central venous pressure (CVP), cardiac index (CI), systolic arterial pressure (SAP), diastolic arterial pressure (DAP), mean arterial pressure (MAP), mean pulmonary arterial pressure (mPAP) increased. In AG, SAP, DAP and MAP it decreased from T1 to T3. The ventricular ectopic beats (VEB) were lower in AG. Amiodarone has better antiarrhythmogenic effects, although it was also associated with hypotension.Avaliaram-se os efeitos da infusão contínua de lidocaína ou amiodarona sobre a hemodinâmica e as arritmias induzidas pela epinefrina em cães anestesiados com halotano. Trinta animais foram distribuídos em três grupos: grupo amiodarona (GA), grupo lidocaína (GL) ou grupo-controle (GC). A anestesia foi induzida com etomidato e mantida com halotano. Trinta minutos após, foram administrados bolus e infusão contínua (CRI) de amiodarona no GA, de lidocaína no GL e de NaCl a 0,9% no GC. Após 10 minutos, iniciou-se a CRI de epinefrina (0,0001mg/kg/minuto), aumentando-se 0,0001mg/kg/minuto a cada 10 minutos até 0,0003mg/kg/minuto. As mensurações foram realizadas 30 minutos após a indução anestésica (T0), 10 minutos após a CRI dos fármacos (T1), 10 minutos após a administração de epinefrina (T2) e a cada 10 minutos após o incremento na CRI de epinefrina (T3 e T4). A frequência cardíaca (FC) foi maior no GC que no GL em T3 e maior em GC que nos demais grupos em T4. A partir de T2, houve aumento na pressão venosa central (PVC), no índice cardíaco (IC), nas pressões arteriais sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM) e na pressão média da artéria pulmonar (PAPm) no GL e no GC. No GA, PAS, PAD e PAM diminuíram de T1 a T3. Os batimentos ventriculares ectópicos (BVE) foram menores no GA. Amiodarona possui melhores efeitos antiarrítmicos, apesar de também estar associada com hipotensão.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP
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