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    Hipotermia associada à anestesia geral e fatores de risco envolvidos: uma revisão integrativa

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    INTRODUÇÃO:A hipotermia intraoperatória é definida como a temperatura central menor que 36°C, em pacientes com anestesia geral. Essa situação frequentemente está associada com fatores adversos como infecção pós-operatória, eventos cardiovasculares, hemorragia perioperatória e necessidade de transfusão. OBJETIVOS: Avaliar a hipotermia pós anestesia geral e elucidar os fatores de risco associados. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa na base de dados PUBMED utilizando os descritores “RISK AND HYPOTHERMIA AND ANESTHESIA AND GENERAL’’ para artigos publicados entre 2019 e 2024. RESULTADOS: A hipotermia intraoperatória (HI) possui uma prevalência de 39,8%, os neonatos e lactentes são estatisticamente mais associados à HI. Fatores como a temperatura ambiente do centro cirúrgico inferior a 26°C e a administração de mais de 1 litro de líquido ao paciente durante a cirurgia são fatores preditivos à hipotermia. Por outro lado, pacientes que possuem idade mais avançada (>66 anos) apresentam baixo limiar de vasoconstrição, facilitando diretamente a instalação do quadro hipotérmico nessa faixa etária. Além disso, o grau da cirurgia e complicações prévias como baixa temperatura corporal pré-operatória e combinação de anestesias locais e regionais também possuem grande significância na HI. CONCLUSÃO: A hipotermia apresenta alta prevalência nas cirurgias com anestesia geral, sendo os neonatos e lactantes os mais afetados. Cuidados pré-operatórios são fundamentais na prevenção

    Manifestações da miocardite em pacientes diagnosticados com dengue: uma revisão integrativa

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    INTRODUÇÃO: A dengue é uma arbovirose causada por um vírus RNA positivo. Nas suas manifestações há registros da ocorrência desde febrículas até desfechos fatais, tais como a febre hemorrágica ou a Síndrome do Choque. Além dessas manifestações, o paciente infectado pelo vírus da dengue pode apresentar acometimento cardíaco, como é o caso da miocardite. OBJETIVOS: Avaliar as manifestações de miocardites em pacientes com dengue e a existência de complicações associadas.  METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa na base de dados PUBMED utilizando os descritores “MYOCARDITIS AND DENGUE’’ para artigos publicados entre 2020 e 2024. RESULTADOS:  Dos 427 pacientes que atenderam os critérios de inclusão de um estudo observacional analítico, foram detectadas alterações cardiovasculares recorrentes da infecção por DENV em 19,7% dos pacientes e 1,9% dos indivíduos apresentaram pericardite. Em outro estudo descritivo com 182 pacientes, 44 deles também tiverem alterações no eletrocardiograma e 27 contaram com as enzimas cardíacas aumentadas, demonstrando a alta prevalência das afecções cardíacas. Todos os 5 pacientes com forma grave de dengue que evoluíram com pericardite foram a óbito. As manifestações cardíacas se explicam pela alta infiltração inflamatória nas células cardíacas e diferentes manifestações são encontradas, a depender do organismo e das comorbidades prévias que ele apresenta. A correlação dos sintomas é de difícil diagnóstico, mas pode ser sugerida a partir do somatório dos resultados do eletrocardiograma e da ecocardiografia à elevação dos biomarcadores enzimáticos. CONCLUSÃO: O acometimento cardíaco em pacientes infectados por dengue está envolvido em maior letalidade. Além disso, pacientes com comorbidades prévias possuem maior risco de acometimento cardíaco. As alterações ocorrem tanto a nível estrutural como no funcionamento elétrico do coração

    Obstrução intestinal por fitobezoar: revisão integrativa

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    O fitobezoar é uma massa indigerível composta por vegetais e fibras de frutas, formando um corpo sólido capaz de causar obstrução intestinal. Embora apresente baixa prevalência, fitobezoar é uma etiologia importante em regiões geográficas com alto consumo de alimentos fibrosos. Avaliar a obstrução intestinal causada pelo fitobezoar e entender os fatores de risco. Trata-se de uma revisão integrativa na base de dados PUBMED utilizando os descritores “PHYTOBEZOAR AND OBSTRUCTION’’ para artigos publicados entre 2019 e 2024. Os fitobezoares são raramente as causas das obstruções intestinais (4% dos casos). A manifestação clínica pode variar de acordo com a localização exata do bezoar e de sua composição, o diagnóstico pode ser feito a partir de uma tomografia computadorizada com contraste. A formação de fístulas, ulcerações e aderências são complicações recorrentes, casos graves são comuns principalmente em pacientes com afecções pregressas no TGI. Pacientes com idades superiores a 65 anos passam por mais tratamentos cirúrgicos (60%) em relação a pacientes com idades inferiores (40%). Intervenções cirúrgicas prévias como o tratamento para úlcera péptica foi o maior fator de risco entre os pacientes, a idade não influenciou na prevalência. O fitobezoar é causa pouco prevalente de obstrução intestinal. No entanto, é de difícil diagnóstico e pode causar complicações graves para o paciente como perfuração e sangramento gástrico, formação de fístulas, ulcerações e aderências. A literatura é escassa com predomínio de relatos de caso, sendo necessário a realização de novos estudos mais robustos
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