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    Avaliação microbiológica de bebidas de café armazenadas em garrafas térmicas

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    Introdução: Biofilmes são comunidades microbianas que se formam quando microorganismos, como bactérias, fungos e algas, aderem a uma superfície e produzem uma matriz extracelular composta por polissacarídeos, proteínas e outras moléculas em utensílios alimentares. Os biofilmes têm impactos negativos, como contribuição para infecções hospitalares, contaminação de alimentos e obstrução de tubulações. Objetivo: Analisar e avaliar o controle microbiológico de extratos de café armazenados em garrafas térmicas, visando fomentar discussões o desenvolvimento de biofilmes e o comprometimento da segurança alimentar. Metodologia: Foram realizadas análises experimentais no laboratório de microbiologia da Universidade Evangélica de Goiás, onde foram coletadas garrafas térmicas com café de duas secretarias de curso da faculdade. No total foram coletadas 6 amostras, sendo divididas em 3 tipos de amostras de cada secretaria, sendo elas: bebidas de café armazenadas a 8 horas, bebida realizada recentemente e garrafa térmica higienizada em solução de hipoclorito 6% durante 15 minutos. Com essas amostras foram realizados testes para avaliar o crescimento de bactérias em diferentes ágares, sendo eles: XLD, E.M.B levine (ambos adquiridos da Kasvi, Sinergia Científica, Campinas, São Paulo, Brasil) e S.S. (adquirido da Acumedia, Neogen, Lansing, USA). Resultado e discussão: Os resultados encontrados detectaram a presença de Shigella e Escherichia coli, onde mesmo após a higienização das garrafas térmicas não houve a erradicação de todas as colônias, mostrando que o processo de higienização não reduziu o número de colônias presente nas amostras. Conclusão: Durante as análises foram detectados biofilmes presente nas superfícies das garrafas térmicas das duas secretarias. Além disso, foi possível concluir que quanto maior for o tempo de permanência do café nas garrafas térmicas maior será a presença de Escherichia coli nas amostras. Por fim, pode-se dizer que através desse estudo, foi possível concluir que a sanitização não foi eficiente, pelo fato de que o biofilme é uma associação entre microrganismo e lipopolissacarídeos e devido a isso há uma dificuldade de remoção dessas estruturas sendo necessário a realização de todas as etapas de higienização do utensílio
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