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    Uso de antibióticos na pancreatite aguda: uma revisão da literatura

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    A pancreatite aguda (PA) é um processo de inflamação no pâncreas, normalmente causada por cálculos biliares ou uso excessivo de álcool.  Desse modo, usualmente é acompanhada de dor na região epigástrica do abdome, além de sinais e sintomas como vômitos. Nos casos mais graves, a presença de necrose infectada aumenta os níveis de mortalidade. É diagnosticada através de evidência bioquímica (amilase ou lipase acima do limite aceitável), evidência radiográfica de pancreatite em corte transversal e dor característica no abdome. Ademais, na conduta terapêutica os antibióticos se tornam como uma possibilidade, sendo o uso consensual e muitas vezes prescritos de forma errônea. Assim, o uso indiscriminado gera resistência adquirida pelas bactérias. O objetivo deste trabalho é avaliar a eficácia dos antibióticos no tratamento e conduta da pancreatite aguda e a importância do assunto na gastroenterologia. Realizou-se um estudo secundário, uma revisão integrativa da literatura a partir de 10 artigos encontrados nas plataformas Pubmed e Scielo. Os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) usados foram: “Antibacterianos” AND “Pancreatite” AND “Eficácia”. Os critérios de inclusão definidos foram abranger os descritores; publicações entre 2013 e 2020. Os critérios de exclusão foram artigos que não respeitassem o recorte de tempo estabelecido; publicações que não se relacionavam com o tema; trabalhos que não estavam em português ou inglês. O uso de antibacterianos (AB) ,como profilaxia se mostrou ineficaz em muitos trabalhos, sendo não recomendável. Pesquisas ressaltam que infecções extra-hepáticas aumentam a morbidade e a mortalidade em pacientes com PA e ao serem confirmadas, é necessária a administração de AB adequados. Segundo as evidências, o uso de AB não gerou redução significativa na mortalidade e o erro no diagnóstico resulta no excesso de uso de antibióticos, mas o correto possibilita o manejo adequado do início, continuidade e descontinuidade da terapia. Pesquisas mostram que de 891 casos, somente 20 pacientes tinham exames que comprovassem a infecção, o que gerou um alto percentual de erro em prescrição. O uso de AB segundo os dados são globalmente guiados por consensos entre gastroenterologistas sem haver um real propósito, o que reduz o potencial da terapia ,gera custo ao paciente e abre brechas para a resistência de bactérias. Para o tratamento de PA por meio da antibioticoterapia ser eficaz, deve haver mais regulamentação entre os médicos, para ser usado quando há real evidência de infecção, potencializando a ação e reduzir custos, evitando resistência de bactérias às drogas disponíveis

    Acalasia idiopática e abordagem clínica: uma revisão de literatura

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    A acalasia é um distúrbio incomum da motilidade esofágica, caracterizadopor aperistaltismo no esôfago e relaxamento diminuído ou ausente do esfíncteresofágico inferior(EEI) com deglutições caracterizadas por disfagia, e algumas vezesdor no peito, regurgitação e perda de peso. A acalasia idiopática(AI) é uma doençacrônica associada a doenças autoimunes , como diabetes mellitus tipo I, dentreoutras, bem como anticorpos mioentéricos e neuronais e até outras doenças como ade refluxo gastroesofágico(DRGE). No entanto, também pode ser adquirida por meiodo megaesôfago ocasionado pela Doença de Chagas. O objetivo do presente estudo éavaliar clinicamente a acalasia idiopática e a importância do estudo desse transtornona gastroenterologia. Realizou-se um estudo secundário, uma revisão integrativa daliteratura a partir de 10 artigos encontrados nas plataformas Pubmed e Scielo. OsDescritores em Ciências da Saúde (DeCS) usados foram: “Esophageal Achalasia” AND“Esophageal Motility Disorders” AND “Esophageal Diseases”. Os critérios de inclusãodefinidos foram abranger os descritores; publicações entre 2015 e 2019. Os critériosde exclusão foram artigos fora do recorte de tempo e tema estabelecido e trabalhosque não estavam em português ou inglês. Os estudos epidemiológicos evidenciamque em países europeus e norte-americanos há uma prevalência de 1 a 3 pessoas acada 100.000 que possuem esse transtorno. Além disso, a acalasia afeta igualmentegêneros masculinos e femininos ,sem predileção racial ,sendo que a maioria dosdiagnósticos são realizados de 30 a 60 anos de idade. Ainda há muitas dúvidas acercada fisiopatologia , no entanto, sabe-se que a AI está associada a falta das célulasganglionares nos plexos intramurais no esôfago distal e EEI, o que leva à diminuiçãoda inervação muscular, e por consequência ao peristaltismo desordenado. Odiagnóstico é realizado pela introdução de bário e esofagogastroduodenoscopia(EGD) e por realização de manometria esofágica de alta resolução (HREM). Algumasterapias podem melhorar os sintomas como: aplicação de Toxina Botulínica ViaEndoscópica(BTI) ;Dilatação Pneumática(PD) usando balões, Miotomia de HellerLaparoscópica (LHM) e Miotomia Endoscópica Peroral (POEM), um quase-cirúrgicoendoscópico minimamente invasivo, sendo esse último o de maior eficácia e sucessoterapêutico . Alguns medicamentos orais são administrados, entretanto tem seubenefício e eficácia questionáveis. A etiologia da acalasia idiopática ainda édesconhecida sendo necessário mais estudos que possam abranger e seremresolutivos. É primordial que haja um maior entendimento da fisiopatologia e a partirdisso, será possível melhorar as intervenções e tratamentos , a fim de serem cada vezmais eficazes

    Português

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    A alimentação saudável consiste no cardápio ou na dieta que prioriza os grupos alimentares que fazem bem para a saúde do ser humano, estando ligada, diretamente, a qualidade de vida. Nesse sentido, o objetivo dessa mini revisão integrativa da literatura de caráter descritivo é entender como a qualidade de vida dos estudantes vem sendo modificada devido à adaptação ao uma nova realidade, seja por fatores de tempo, financeiros ou pessoais. Dessa forma, foi realizada uma análise entre 5 diferentes artigos, encontrados nas bases de dados, Pub Med, Scielo e Google Acadêmico. destacando a qualidade de vida adotada pelos estudantes e como a educação alimentar tem papel fundamental na mudança dos péssimos hábitos alimentares e seus efeitos sobre a saúde mental e física dos alunos. Dentre os resultados encontrados entre os artigos, vale destacar que o consumo de alimentos fast food é considerado excessivo para 77,1% dos entrevistados a nível de oferecer riscos à saúde, devido à falta da ingestão de alimentos mais saudáveis, elevando o risco de surgimento de doenças crônicas como diabetes e hipertensão, afetando a saúde dos alunos e também seu desempenho acadêmico. Conclui-se então, que há uma necessidade de uma educação alimentar, uma vez que fica claro quanto aos benefícios gerados pela prática de hábitos alimentares saudáveis na vida dos acadêmicos

    Tratamento de alergia à proteínas do leite de vaca com imunoterapia: uma revisão da literatura

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    As alergias às proteínas do leite da vaca (APLV) são as mais frequentes dentre as alergias alimentares em crianças menores de três anos, mas podendo ter reações gastrointestinais em qualquer idade. Constitui-se por uma resposta imunológica específica e exacerbada, distinta de outras reações adversas, que ocorre de forma reprodutível após a exposição do antígeno. As doenças alérgicas são complexas e multifatoriais, seu aparecimento e manifestações dependem do tipo de resposta imunológica envolvida (mediada ou não por IgE). A prevalência da APLV é maior em lactantes, com 2 a 3%, sendo que menos de 1% de crianças acima de 6 anos apresentam o quadro de APLV. A maior ocorrência nessa faixa etária deve-se à imaturidade do componente imunológico dos neonatos, que resulta em uma maior possibilidade de alergias e infecções. A imunoterapia oral (ITO) surge como um tratamento alternativo para os portadores da APLV que não conseguem adquirir tolerância espontaneamente, na qual consiste na ingestão gradual de leite por meio de duas fases: a primeira de indução e a segunda de manutenção, dessa forma, não seria necessária a adoção da dieta restritiva. O objetivo deste trabalho é apresentar a imunoterapia como método eficaz para o tratamento de pacientes com APLV, destacando sua importância na melhora do prognóstico destes. Realizou-se uma revisão integrativa da literatura a partir de 10 artigos em língua portuguesa e língua inglesa encontrados nas plataformas PubMed e Scielo. Os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) usados foram: ´´ APLV´´ e ´´ imunoterapia´´. Os estudos mostram que o tratamento com a imunoterapia apresentou em sua maioria resultados positivos, sendo que cerca de 80% das crianças, em todos os ensaios clínicos, conseguiram adquirir a tolerância total, com diminuição também das manifestações gastrointestinais, como prurido oral, dor abdominal, cólicas e diarreias. Apesar de uma melhora clínica satisfatória, há estudos que não defendem o uso da imunoterapia oral em pacientes com sintomatologias graves, uma vez que o risco de reações graves e anafiláticas é alta. Além disso, alguns ensaios foram marcados por altos índices de reações imunes exacerbadas que desencadearam em óbito, o que evidencia que esse tipo de tratamento não é recomendado para todos os casos de APLV e, quando utilizado, deve ser seguido de monitoramento rigoroso. Essa revisão de literatura sugere que a eficácia do tratamento da APLV com a imunoterapia ainda é incerto, portanto, devem ser realizados mais estudos a respeito do tratamento, definindo os perfis de pacientes que podem aderir à ITO. Desse modo, é constatado que a dieta de exclusão continua sendo o tratamento mais amplo e seguro da APLV

    A importância do conhecimento da população sobre o maio roxo e as doenças inflamatórias intestinais – um relato de experiência

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    Introdução: Ressalta-se a importância do desenvolvimento e execução de atividades acadêmicas de extensão, já que ampliam os conhecimentos científicos dos acadêmicos, possibilitam o compartilhamento de conteúdo aprendido com a comunidade e transformam a realidade social com o desenvolvimento de ações de saúde a partir das necessidades da população. Em consonância a essa importância de transformação social/educacional, foi estabelecido o mês de maio - “Maio Roxo” - como o período de dedicação especial à conscientização a respeito das Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) - Doença de Crohn (DC) e Retocolite Ulcerativa (RCU) - doenças que são importantes problemas de saúde pública, todavia, pouco conhecidas. Objetivo: Relatar uma experiência vivida em ações educativas na comunidade, realizadas por membros da Liga Acadêmica de Gastroenterologia de Anápolis – LAGA, acerca do Maio Roxo e das DII, de forma a alcançar a população leiga, dialogar a respeito da existência da campanha, dos principais sintomas da DC, da RCU e da relação familiar das doenças. Relato de experiência: As atividades aconteceram no Parque Ambiental Ipiranga de Anápolis, uma vez por semana durante as primeiras três semanas do mês de maio de 2019. Consistiu em abordagens/conversas com os frequentadores no intuito de explicar sobre a campanha e sobre as doenças, bem como a importância da procura precoce do profissional médico para a realização do diagnóstico e estabelecimento da melhor opção de tratamento para controle das doenças e manutenção da qualidade de vida. Também foi entregue um panfleto informativo a fim de reforçar os aspectos mais relevantes, em virtude da importância do conhecimento da população sobre o assunto. Houve boa adesão e foi alcançado um grande público em todas as três ações. Os participantes foram bastante receptivos, demonstraram interesse e curiosidade. Discussão: As DII ocorrem a partir da interação de fatores genéticos, microbiota intestinal e imunorregulação de mucosa. A RCU acomete a mucosa do cólon e reto, enquanto a DC pode ocorrer em qualquer parte do tubo digestivo, da boca ao ânus, com predileção pela região ileal ou ileocecal, agride toda a parede intestinal (inflamação transmural) e gera reação granulomatosa não caseificante. A construção dessas ações mostrou-se como uma proposta contemporânea, já que, mais que evidenciar esses aspectos clínicos e fisiopatológicos, foi desenvolvida no intuito de abordar uma campanha informativa/educativa acerca de doenças que são importantes problemas de saúde pública, mas que são pouco divulgadas nos meios sociais. Conclusão: Diante dessa carência de conhecimentos sobre as DII e de sua relevância na prática clínica, as ações acabaram sendo extremamente produtivas tanto para a população alvo como para os discentes que as executaram. Os estudantes tiveram a oportunidade de capacitação científica sobre as DII, viabilizando a interação do conhecimento teórico com as experiências práticas vivenciadas no dia a dia, de maneira a fundamentar a assistência prestada nos serviços de saúde de forma integral. Ademais, foi fundamental também para a população em geral, pois permitiu a troca desaberes, contribuindo com a aquisição de informações úteis para a educação,promoção, prevenção de agravos, manutenção da saúde e qualidade de vida

    Uso de probiótico promovendo a manutenção da microbiota gastrointestinal para o tratamento e a prevenção do diabetes mellitus.

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    RESUMO: O diabetes mellitus (DM) é considerado um problema mundial de saúdepública, por isso há grande importância nos estudos sobre seus tratamentos ecomplicações. Por ser uma doença auto imune está associado a microbiota intestinal aqual um desequilíbrio causado por estresse, má alimentação ou uso de antibióticospode acarretar falhas na imunidade corporal. Probióticos são organismos vivos quepodem ser úteis para corrigir a disbiose (desequilíbrio na flora bacteriana intestinal),diminuindo a inflamação, oxidação e ajudando na imunomodulação. O objetivo dotrabalho é relacionar os benefícios dos probióticos na DM. Para esta revisão integrativada literatura, foram utilizados 20 artigos em língua portuguesa e inglesa, encontradosnas plataformas Pubmed e Google Acadêmico. Os Descritores em Ciências da Saúde(DeCS) usados foram: “probióticos” AND “microbiota” AND “diabetes mellitus”. Oscritérios de inclusão foram: abranger os descritores; está escrito em inglês ouportuguês e ter sido publicado de 2011 a 2019. Foram excluídos os artigos semmetodologia clara. O Diabetes mellitus tipo1 (DM1) foi associado a diminuição demicrobiota intestinal, expansão de bactérias maléficas e diminuição de bactériasprodutoras de butirato as quais estimulam a manterem integridade do epitéliointestinal pela melhoria da adesão e junção intracelular. Se ocorrer uma disbiose, podeocasionar um aumento da permeabilidade intestinal provocando a translocação demacromoléculas e antígenos microbianos através do epitélio, isso causa umainflamação por elevar as citocinas pró-inflamatórias que então atacam as célulasβ pancreática, podendo resultar na DM1. Além disso, a eubiose induz alteraçãono tecido linfoide associado ao intestino na autoimunidade o que associa o uso dosprobióticos à prevenção do DM1. O probiótico é um suporte para várias doençascrônicas, incluindo a DM tipo 2 pois melhora a sensibilidade a insulina das células alvodiminuindo a via do receptor de insulina. Promovem ainda a homeostasia da glicosepor causa de amplos metabólicos bacterianos, inibem fortemente a gliconeogênesediminuindo a glicose no sangue e diminuem o PCR, comprovando que há menoscomplicações diabéticas. Além disso, algumas bactérias que levam a disbiose por causade alta ingestão de gordura podem aumentar o lipopolissacarideo levando aresistência à insulina. Foi comprovado também que o seu uso em diabéticos atenua alesão hepática induzida pela DM pois impedem as endotoxinas de atravessarem amembrana intestinal e ativar a resposta imune no fígado. A microbiota intestinal écapaz de interagir com o sistema imune do corpo, melhorando os níveis de inflamaçãoe, prevenindo suas complicações. Estudos prospectivos contribuirão para reforçar estas conclusões a fim de desenvolver terapias clínicas permitindo personalizar novasestratégias para prevenção e tratamento do DM

    A automedicação gastroenteral dos alunos no curso de medicina da UniEVANGÉLICA

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    A automedicação é conceituada como a utilização de medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoas não habilitadas, sem a avaliação de um profissional de saúde. É uma prática muito comum, mas se faz necessária a compreensão de que pode ocasionar intoxicações ou reações de hipersensibilidade, resistência a certos tipos de medicamentos, além de, muitas vezes, encobrir uma doença de base, possibilitando sua progressão. Objetivou-se neste estudo conhecer os aspectos da automedicação gastrointestinal entre os estudantes de medicina da UniEVANGÉLICA, buscando avaliar a sua prevalência neste grupo, diferenciando-a por sexo, idade e período que o aluno está cursando, bem como identificar os medicamentos mais usados. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e quantitativo. Os dados serão coletados através de um questionário composto por questões objetivas e discursivas que abordem as variáveis mais impactantes em relação a automedicação gastrointestinal. O questionário será aplicado no ano de 2022, aos alunos do curso de medicina da UniEVANGÉLICA, abrangendo os estudantes do primeiro ao oitavo período e será respondido de modo individual e voluntário. A amostra será por conveniência. Espera-se com este estudo constatar que o aprofundamento teórico acerca de medicamentos e dos tratamentos existentes na medicina, geram um impacto significativo na prevalência da automedicação gastrointestinal, sobretudo nos estudantes que se encontram em estágios mais avançados do curso e detêm maior embasamento teórico no que tange não apenas à farmacologia e propedêutica, mas também sobre inúmeros fatores relacionados ao tratamento e manejo clínico

    Trato gastrointestinal e a doença de Alzheimer: a influência do segundo cérebro na prevenção e evolução da doença

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    A Doença de Alzheimer (DA) é a demência mais comum, totalizando cerca de 80% dos diagnósticos de demência, o que leva à estimativa de cerca de 35,6 milhões de pessoas com a DA no mundo e no Brasil, cerca de 1,2 milhão de casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico. Dessa forma, realizou-se uma revisão integrativa da literatura, com o intuito de avaliar a relação do complexo de microrganismos que povoam o trato gastrointestinal e dietas alimentares, de forma preventiva, na Doença neurodegenerativa de Alzheimer. Foi executada uma busca entre os meses de agosto e setembro de 2020, nas seguintes bases de dados: National Library of Medicine and National Institutes of Health (PUBMED), e Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e Google Acadêmico. Os estudos analisados constataram a dieta como um importante fator na prevenção e no tratamento da DA, constatando relação direta entre indicadores nutricionais, IMC, peso e desempenho cognitivo. Além disso foi constatada a contribuição para a redução do risco de desenvolver DA por meio de ajustes modestos na dieta, tais como: suplementação com óleos (de coco isocalórico, mediterrâneo), ômega-3, betaína e alimentação rica em leguminosas, frutas vermelhas, vegetais de folhas verdes escuras, alimentos ricos em proteínas, xantofilas e vitaminas do complexo B. Em paralelo, a microbiota intestinal desempenha papel protetor essencial contra DA e quando alterada pode contribuir para o desenvolvimento da síndrome, seja pelo agravamento da neuro degeneração, seja pelo declínio imunológico e fisiológico. De maneira geral, os estudos revelaram que há relação clara e direta entre a microbiota intestinal, a dieta nutricional e a prevenção e desenvolvimento da doença de Alzheimer. O controle de tais fatores é influente o bastante na modulação do neurodesenvolvimento de forma a contribuir para a desaceleração da doença ou mesmo na prevenção.&nbsp

    Realização de endoscopia em tempos de covid-19: precauções para reduzir o risco de infecção - revisão de literatura

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    No final de 2019, surgiu na China um surto de doença respiratória viral que atraiu as atenções mundiais. A infecção causada pelo vírus SARS-CoV-2 adquiriu proporções inimagináveis em um curto espaço de tempo, passando a ser considerada pandemia em março de 2020. Em virtude dos riscos de contaminação e necessidade de prevenção da disseminação viral, os atendimentos de saúde precisaram ser adaptados, diversos procedimentos eletivos foram adiados e outros passaram a seguir regras mais rígidas de segurança. O mesmo ocorre para as endoscopias gastrointestinais, que agora necessitam de cuidados rigorosos para sua realização. Verificar as recomendações para realização do procedimento de endoscopia durante a pandemia de COVID-19, visando reduzir o risco de transmissão viral a profissionais de saúde e pacientes. Trata-se de uma análise a partir de artigos selecionados nas bases de dados LILACS, SCIELO, Pubmed e Google Acadêmico, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) “coronavirus infections” AND “endoscopy”, com seleção de publicações de 2020. Diante do atual cenário pandêmico, devido às características de transmissão do vírus SARS-CoV-2, sabe-se que os procedimentos endoscópicos são considerados de alto risco, em razão da aerossolização, com presença de eructação, flato, vômitos e material fecal. Por isso, adaptações são necessárias para realização segura de endoscopias digestivas. A partir do momento que o paciente estiver agendado para a realização de uma endoscopia, o risco de infecção deve ser estratificado de forma individual. Cuidadores e familiares não devem acompanhar o procedimento, salvo casos em que o paciente exija assistência específica. A assistência telefônica regular com triagem deve acontecer 7 e 14 dias após o procedimento. Ademais, a utilização correta de todo o equipamento de proteção individual (EPI), principalmente a máscara facial, em especial as máscaras respiratórias N95 que apresenta um ajuste facial e filtragem eficientes, são de extrema importância. Os pacientes devem ser convidados a utilizar máscara e/ou luva cirúrgica a depender do risco no qual foi estratificado. A equipe deve ser capacitada e conhecer o método correto de higiene das mãos. Recomenda-se, também que os procedimentos endoscópicos sejam realizados em uma sala de isolamento de infecções transportadas por via aérea que atenda aos requisitos de biossegurança de nível 3. De forma concomitante, faz-se necessária a limitação do número de profissionais durante o procedimento aos essenciais à execução do mesmo. A pandemia de COVID-19 alterou substancialmente o fluxo de trabalho e segurança na realização de procedimentos endoscópicos. Pelo fato da endoscopia ser um caminho para a infecção, devido às características do vírus e sua transmissão, o fornecimento de orientações torna-se imperioso, a fim de garantir um alto nível de proteção tanto para pacientes quanto para profissionais de saúde

    Integração entre acadêmicos do ciclo básico, clínico e internato com residentes e preceptores em discussões de casos clínicos - um relato de experiênci

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    Introdução: As Ligas Acadêmicas buscam o princípio da indissociabilidade do tripé: ensino, pesquisa e extensão. Quando possuem propostas sólidas, agregam muito a formação médica. O incentivo dessas entidades a metodologias que aproximem os estudantes em seus diferentes níveis do curso é fundamental, visto que promovem integração e amplificam o conhecimento. OBJETIVO: Relatar uma experiência vivida na Liga Acadêmica de Gastroenterologia de Anápolis (LAGA) que proporcionou, por meio de discussão de casos clínicos, uma democratização de diferentes níveis de conhecimento de estudantes em diferentes etapas da graduação. Objetivo: Relatar uma experiência vivida na Liga Acadêmica de Gastroenterologia de Anápolis (LAGA) que proporcionou, por meio de discussão de casos clínicos, uma democratização de diferentes níveis de conhecimento de estudantes em diferentes etapas da graduação. Relato de experiência: Trata-se de encontros realizados nas últimas quintas feiras de cada mês do ano de 2018 em um hospital, da rede privada de Anápolis, parceiro doCurso de Medicina da UniEVANGÉLICA. Esses encontros integraram acadêmicos de medicina membros da LAGA, pertencentes tanto ao ciclo básico como clínico, internos do curso da UniEVANGÉLICA, residentes, preceptores e professores convidados. Os temas, ligados à gastroenterologia, eram antecipadamente enviados aos alunos em conjunto com uma cópia do artigo científico usado como base para discussão. Os internos eram responsáveis pela apresentação de um caso clínico real e os residentes de um artigo científico. Os preceptores e professores possuíam o papel de analisar criticamente as apresentações, questionar condutas, propor alternativas, avaliar e traduzir a discussão de uma forma que qualquer acadêmico presente, independente do período do curso, pudesse acompanhar, interagir e agregar conhecimento. Discussão: O método de ensino-aprendizagem através da apresentação de casos clínicos gera a ativação do conhecimento prévio, estímulo à curiosidade, além de familiarizar o estudante com sua realidade futura. Esses encontros descritos não só instigaram, como promoveram uma integração entre diferentes níveis de conhecimento, do básico do aluno primeiro-anista ao mais apurado do especialista, de forma democrática. Conclusão: Um incentivo deve ser feito para que a obtenção de conhecimento seja cada vez mais integrada, de forma que os estudantes, convivendo no mesmo ambiente com alunos mais avançados no curso, com preceptores, médicos residentes e especialistas, desenvolvam cada vez mais senso de trabalho em equipe e capacidade de perceber todo um processo evolutivo pelo qual será submetido durante sua formação
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