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Características do Melanoma Cutâneo e sua incidência na população brasileira / Cutaneous Melanoma Features and its incidence in brazilian population
Sabe-se que o melanoma cutâneo é uma doença maligna que ocorre devido a diversas condições que causam alterações nos melanócitos. A princípio, inicia-se com coloração nivelada e externa na pele e, com o decorrer da doença, ocorre progressão vertical. Dessa forma, mostram-se como métodos eficazes de diagnóstico o exame físico, a dermatoscopia, a biópsia e a tomografia computadorizada. Assim, é importante analisar a assimetria, a irregularidade das bordas, a pigmentação e o diâmetro da lesão. Visto que esta patologia possui índice elevado de mortalidade e considerando que a população desconhece sobre as lesões suspeitas, é relevante que sejam realizadas orientações a respeito da prevenção para reduzir as taxas de incidência desta doença. O objetivo desta revisão de literatura é abordar as particularidades do melanoma cutâneo, abordando as características clínicas e histopatológicas, e analisar as estatísticas do Instituto Nacional do Câncer (INCA) a respeito das estimativas para o ano de 2022. Para isso, foram realizadas pesquisas nas bibliotecas virtuais Scielo e MedLINE, buscando artigos do período de 2017 a 2022 e, ademais, foram realizadas análises das estatísticas do INCA para o ano de 2022
Diabetes Mellitus II como fator de risco à Aterogênese / Diabetes Mellitus II as a risk factor for Atherogenesis
Sabe-se que o diabetes mellitus 2 (DMII) está intimamente ligado aos efeitos aterogênicos da dislipidemia relacionada ao diabetes. Níveis elevados de insulina predispõem ao desenvolvimento de doenças arteriais. O mecanismo patológico compartilhado entre a aterosclerose e o diabetes tipo 2 inclui a elevação de citocinas como MCP-1 e interleucina-6 (IL-6), que contribuem para a inflamação, evoluindo para progressão acelerada da aterosclerose pré-existente. O objetivo da revisão de literatura é apresentar a relação do DMII como fator de risco para a aterogênese. Foi realizada uma revisão bibliográfica nos bancos de dados Scielo e LILACS por meio da biblioteca BVS/Bireme. Utillizou-se os descritores: “Diabetes Mellitus II”, “aterogênese” e “risco”. É sabido que a cascata de reações causadas pela hiperglicemia corrobora para distúrbios metabólicos responsáveis pela mudança estrutural e funcional nos vasos sanguíneos, contribuindo para a lesão progressiva do endotélio e aterogênese
Efeitos adversos do Lítio relacionados ao Hipotireoidismo / Adverse effects of Lithium related to Hypothyroidism
O Orotato de lítio é um fármaco psicoativo amplamente utilizado na prática clínica como um regulador de humor, principalmente no tratamento de transtorno bipolar. Sua eficácia é inquestionável, a tal ponto que continua sendo, após mais de 50 anos, uma das primeiras escolhas em todos os consensos atuais, constituindo também a melhor opção em relação aos custos para a saúde pública. Atualmente, é considerado o único regulador de humor com dados de redução de suicídio em pacientes bipolares. Entretanto, muitos efeitos endocrinometabólicos já foram descritos na literatura, principalmente nas funções da tireoide, paratireoide e no metabolismo mineral. O hipotireoidismo destaca-se como um dos mais importantes e prevalentes.Os objetivos do presente trabalho são evidenciar e esclarecer os possíveis efeitos adversos da utilização do Lítio, relacionados ao hipotireoidismo. O trabalho foi estruturado como uma revisão de literatura em que foram utilizados artigos científicos nas bases de dados Scielo, Google Acadêmico e MEDLINE (PubMed), datados entre os anos de 1998 e 2015. Utilizou-se os seguintes descritores: “lítio”, “efeitos adversos” e “hipotireoidismo”.O lítio é absorvido rápida e completamente pelo trato gastrintestinal, sendo completamente filtrado pelos rins e 80% são reabsorvidos. Estabelece competição com o sódio e sua retenção pode estar associada a mecanismos de eliminação do mesmo. Os efeitos adversos do uso de orotato de lítio incluem principalmente nefro toxicidade, alterações endócrinas e neurotoxicidade, uma vez que sua janela terapêutica é bastante estreita. Os sais de lítio alteram significativamente a cinética da tireoide. Organicamente, o lítio se acumula na célula folicular, inibindo a captação de iodo pela mesma. Desta forma, interfere na iodização da tirosina e na estrutura da tireoglobulina, e consequente formação dos coloides no polo apical das células tireoidianas. Essa inibição é reversível e dose dependente, mas por inibir a liberação de hormônios da tireoide, leva a um aumento compensatório nos níveis de TSH. A estimulação direta das células pelo lítio já foi observada experimentalmente em culturas, podendo constituir um segundo mecanismo que explicaria o aumento dos níveis de TSH. O aumento de TSH, associado a uma inibição da liberação de hormônios tireoidianos pelo lítio podem causar hipotireoidismo subclínico ou hipotireoidismo clássico ou ainda uma hipertrofia glandular, com possível mudança textural da mesma e necessidade de reposição desses hormônios. A indução de crescimento de células da tiroide é relatada mesmo na tireoide ectópica. Este potencial pode ser manifestado em até 50% dos pacientes que tomam lítio cronicamente. Estudos sugerem haver uma ligação entre a terapia com lítio e aspectos do sistema imunitário funcionante notadamente a autoimunidade, como circulação de anticorpos antitireoidianos contra peroxidase que estão normalmente presentes em hipotireoidismo lítio-induzido. Geralmente mulheres ou homens com anticorpos contra a tireoide são mais predispostos a esses efeitos adversos. Entretanto, o fármaco não parece induzir autoimunidade em si, mas sim pode exacerbar autoimunidade da tireoide pré-existente, estimulando a secreção de imunoglobulinas pelos linfócitos.Diversos estudos demonstram que apesar da eficácia comprovada do uso do lítio no tratamento de transtorno bipolar, efeitos adversos já foram descritos na literatura e estão bem documentados. Os efeitos colaterais envolvem a inibição da função da tireoide e estímulo sustentado de TSH, podendo levar à hipertrofia e hiperplasia de células foliculares, e consequente desenvolvimento de hipotireoidismo, com ou sem bócio. A relação do uso de lítio com o sistema imunitário refere-se ao aumento da autoimunidade da tireoide pré-existente, contribuindo para o desenvolvimento do hipotireoidism
Implicações da deficiência de vitamina D na gestação / implications of vitamin D deficiency in pregnancy
Objetivo: Salientar a importância da vitamina D para o desenvolvimento fetal e suas consequências quando há deficiência. Materiais e métodos: Promoveu-se uma revisão bibliográfica de artigos selecionados nos bancos de dados da LILACS e Scielo, por meio da BVS/Bireme, entres os anos de 2008 e 2017. Utilizou-se os seguintes descritores: “Vitamina D, “gravidez” e “deficiência”. Conclusão: A hipovitaminose D durante a gravidez podem estar associados a um alto risco de desfechos negativos na para a gestante e o recém-nascido.
Avaliação do declínio funcional em idosos na atenção primária da região sul do Distrito Federal
Introdução: O processo de envelhecimento é influenciado pelos determinantes em saúde como a idade cronológica e o gênero que implica na vulnerabilidade do idoso. Objetivos: Analisar a associação entre a vulnerabilidade, o gênero e a faixa etária da população idosa assistida na Atenção Primária do Distrito Federal em 2018. Métodos: Estudo transversal, descritivo e analítico realizou visitas domiciliares para aplicação do Vulnerable Elders Survey em pessoas acima de 60 anos de idade. Resultados: A chance de as mulheres serem vulneráveis é de 28% maior que os homens. Em relação à pontuação do VES-13, 38% da população foi classificada como vulnerável. Foi encontrada uma relação significativa entre idade e vulnerabilidade, a cada ano a chance de se tornar vulnerável aumenta em 1,10. Conclusão: A vulnerabilidade teve relação com a idade. E apresentou uma maior chance de as mulheres serem vulneráveis, sendo esse grupo o prioritário para a elaboração de estratégias de prevenção