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    IDENTIFICAÇÃO DA SÍNDROME METABÓLICA EM USUÁRIOS DA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE

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    Mudanças nos hábitos de vida da população combinadas ao estresse diário estão contribuindo para aumentar doenças crônicas como obesidade, diabetes mellitus (DM) e hipertensão arterial sistêmica (HAS), que aliadas à resistência à insulina causam a Síndrome Metabólica (SM), responsável pelo aumento da chance de infarto agudo do miocárdio (IAM) e de acidente vascular encefálico (AVE). Baseado nisso, este estudo teve por objetivo identificar a presença da SM e identificar fatores associados a ela, objetivando avaliar sua influência nas doenças cardiovasculares. Foi realizado um estudo transversal quantitativo, com dados de exames laboratoriais de pacientes do Programa de Cuidados Farmacêuticos (PROCUIDAF), localizado no bairro Monte Santo, Campina Grande-PB, entre agosto de 2018 e abril de 2019. Foram avaliados 40 pacientes, destes, 26 diagnosticados portadores da SM. A presença da SM foi evidenciada nas faixas etárias mais elevadas, em sedentários, sendo todos portadores de HAS ou HAS associada ao DM tipo 2. Associações mais comuns foram: GJ + PA + OC (Glicemia de Jejum; Pressão Arterial; Obesidade Central), apresentada por 7 pacientes e PA + GJ + OC + TG + HDL-c (Pressão Arterial; Glicemia de Jejum; Obesidade Central; Triglicerídeos e Colesterol HDL baixo), alterados por 6 pacientes. A presença da SM foi evidenciada especialmente no gênero feminino, onde verificamos a influência da idade, gênero, dislipidemias (hipertrigliceridemia e HDL baixo) e HAS e diabetes mellitus tipo 2 (DM2) elevados. Tudo isto pode ser resultante da modernização que substitui o trabalho humano pela tecnologia e favorece a presença da obesidade em grande parte da população, desencadeando vários distúrbios metabólicos

    AVALIAÇÃO DA DISLIPIDEMIA EM PORTADORES DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS

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    As dislipidemias são alterações relacionadas aos níveis reduzidos de lipoproteína de alta densidade (HDL) e a presença das hiperlipidemias que são classificadas em hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia. Apresentam relevância clínico-epidemiológica por constituírem os principais Fatores de Risco (FR) para Doenças Ateroscleróticas (DAC) especialmente as Doenças Cardiovasculares (DCV). É considerado um FR modificável para DAC de modo que é possível prevenir, retardar ou reverter o processo aterosclerótico, por isso deve-se identificar os fatores que a predispõe. Este trabalho teve por objetivo identificar e acompanhar o tratamento de hipertensos e/ou diabéticos dislipidêmicos. Tratou-se de um estudo longitudinal, documental e analítico com abordagem quantitativa e descritiva desenvolvido no Serviço Municipal de Saúde, em Campina Grande-PB. Os parâmetros bioquímicos determinados foram: Colesterol Total (CT), colesterol HDL, colesterol LDL e Triglicerídeos (TG). Os resultados foram tratados no Epi-info 3.5.1 e Statistical Package for the Social Science versão 16.0 e descritos como média ± desvio padrão ou números absolutos e percentuais. Participaram da pesquisa 96 dislipidêmicos, sendo a maioria do gênero feminino (n=75). A maioria da amostra apresentou associação de 3 FR sendo representados por: Hipertensão Arterial Sistêmica, hereditariedade, Obesidade Central e Diabetes Mellitus. As complicações mais frequentes foram arritmias, Insuficiência Cardíaca Congestiva, Angina Pectoris, Infarto Agudo do Miocárdio e Acidente Vascular Cerebral. O principal tipo de tratamento correspondeu ao não farmacológico que está relacionado às Mudanças do Estilo de Vida. A amostra apresentou FR associados às dislipidemias que predispõe a DCV, com um maior incentivo para a intensificação de hábitos saudáveis, ocorrerá redução de eventos cardiovasculares

    PERFIL DO USO DE MEDICAMENTOS POR IDOSOS EM ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

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    O uso de medicamentos, geralmente sem prescrição ou acompanhamento médico ou farmacêutico, é uma prática comum na terceira idade. Esse termo é definido como o uso de produtos, sejam eles medicamentos sintéticos ou plantas medicinais, para o tratamento ou prevenção de doenças e sintomas. Diante disso, o trabalho tem como objetivo avaliar o perfil terapêutico medicamentoso em idosos. O estudo foi do tipo longitudinal, documental e analítico com abordagem quantitativa e descritiva e aconteceu no período de junho a setembro de 2016, em duas unidades da Estratégia Saúde da Família, no distrito de Galante em Campina Grande-PB. Os dados foram coletados por meio de entrevistas, mediante aplicação de um questionário sobre a terapêutica utilizada, além das variáveis socioeconômicas e demográficas. Em todas as análises foi considerado um intervalo de confiança de 95% (IC95%) e significância estatística de p<0,05. Para a análise foi utilizado o pacote estatístico Statistical Package for Social Sciences (SPSS) 19.0. A amostra foi composta por 108 idosos, sendo 67% (n=72) pertencentes ao gênero feminino, a maioria dos entrevistados apresentou faixa etária de 60 a 69 anos (73%), agricultor (56%), e renda de até um salário mínimo (64%), e portador de HAS. Portanto, educar a população sobre o uso racional de medicamentos é função de todos os profissionais da saúde, em especial aos prescritores e o farmacêutico, e pode ser utilizada como estratégia para reduzir o uso de medicamentos sem prescrição nesta população e consequentemente muitos dos problemas relacionados à farmacoterapia

    IDENTIFICAÇÃO DE PORTADORES DE DIABETES MELLITUS TIPO 2 E INCENTIVO AS MUDANÇAS NO ESTILO DE VIDA

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    O Diabetes Mellitus (DM) inclui um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia, resultante de defeitos na secreção de insulina e/ou em sua ação. Em virtude das complicações macro e microvasculares que causa ao indivíduo, este trabalho teve por objetivo identificar os portadores de Diabetes Mellitus tipo 2, os fatores de risco que predispõem os riscos cardiovasculares e incentivar mudanças no estilo de vida. Tratou-se de um estudo do tipo longitudinal e documental com abordagem quantitativa e descritiva e aconteceu no período de fevereiro a setembro de 2019, na Unidade Básica de Saúde da Família Bonald Filho, em Campina Grande-PB. No presente estudo participaram 61 portadores de Diabetes Mellitus tipo 2, sendo a maioria do gênero feminino. Com relação à faixa etária a mais frequente nos homens correspondeu a 60-69 anos (44%) enquanto que nas mulheres foi de 70-79 anos (47%). A maior parte dos diabéticos era portadora de DM associada à Hipertensao Arterial Sistemica (HAS) e apenas 7% dos homens apresentava DM isolada. Dentre os fatores de risco para as Doenças Cardiovasculares os diabéticos apresentaram como mais representativos a HAS 98% (n=60), a hereditariedade 72% (n=44), e a Obesidade Central 70% (n=43). As mudanças no estilo de vida contribuem para uma longevidade mais saudável dos diabéticos. Assim, é preciso implantar e promover ações que favoreça a longevidade com melhor qualidade, autoestima e sensação de bem estar

    LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES ASSISTIDOS NO SERVIÇO DE REFERÊNCIA EM HANSENÍASE DO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE-PB, PERÍODO DE 2003 A 2012

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    A Hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada pelo bacilo Mycobacterium leprae. O homem é a única fonte de infecção, sendo a transmissão feita diretamente do paciente não tratado. A doença manifesta-se por meio de sinais e sintomas dermatoneurológicos. Existem aproximadamente 1.500.000 pacientes com Hanseníase no mundo, sendo o Brasil o segundo no ranking mundial de casos. O objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento do perfil clínico e epidemiológico dos pacientes diagnosticados com Hanseníase. Tratou-se de um estudo retrospectivo, longitudinal, documental e descritivo, realizado entre Fevereiro e Junho de 2013 no qual foram avaliados os prontuários dos pacientes portadores de Hanseníase atendidos no Serviço de Referência em Hanseníase do município de Campina Grande-PB, no período de 2003 a 2012. Foram registrados 552 novos casos de Hanseníase, sendo que o gênero masculino prevaleceu. As faixas etárias de maior incidência foram de 20 a 29 anos para os homens e de 50 a 59 anos para as mulheres. A classificação operacional mais encontrada foi a Paucibacilar e a forma Tuberculoide predominou nos dois gêneros. A grande maioria dos pacientes obteve a cura, tomando em média 6 doses da medicação poliquimioterapia para paucibacilares (PQT/PB) e 12 doses da poliquimioterapia para multibacilares (PQT/MB). Ressalta-se que a busca ativa dos pacientes, o controle de comunicantes e uma capacitação contínua da equipe de saúde podem contribuir para uma melhoria da qualidade de vida dos portadores de Hanseníase, além de um eficaz controle da doença na sociedade
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