26 research outputs found

    Colecistite alitiásica aguda em pacientes na terapia intensiva: uma revisão integrativa

    Get PDF
    Introduction: Acute allitiasis cholecystitis (AAC) is an inflammation of the gallbladder without the presence of gallstones. It is predominant in post-operative conditions, in trauma patients, or in those admitted to intensive care units (ICU) because of a serious illness. The pathophysiology of AAC, despite being associated with some known factors, is not well elucidated, which hinders the development of preventive, diagnostic, and therapeutic actions, thus leading to an increase in the number of cases of death. Objective: To review and synthesize available knowledge on acute allitiasis cholecystitis in intensive care patients. Methods: This is an integrative review of literature in PubMed, VHL and Web of Science databases using the descriptors: "acalculous cholecystitis", "Intensive Care", "Intensive Care", "Gallbladder Inflammation" and "Diagnosis". Initially, 60 articles were selected, without time limitation, in Portuguese and/or English, complete and free. After analysis, 10 articles met the proposed objective. Results: From the studies a prevalence of acute acalculous cholecystitis was demonstrated in male patients and aged 45 - 73 years. The most common reason for admission to intensive care was pneumonia, infections and trauma, having a median interval of 11 days for diagnosis of acute acalculous cholecystitis after admission to intensive care and a median length of stay of 26.5 days. It was observed that the influence of the duration of use of total parenteral nutrition, analgesics, mechanical ventilation, vasoactive drugs, and shock time were factors that contributed to the development of the disease. Conclusion: For the treatment of cholecystitis althiasis, laparoscopic cholecystectomy was indicated in patients with adequate clinical conditions and percutaneous cholecystostomy in those with worse clinical conditions because it is less aggressive than open or laparoscopic cholecystectomy.Introdução: A colecistite alitiásica aguda (CAA) consiste em uma inflamação da vesícula biliar sem a presença de cálculos biliares. É predominante em quadros pós-operatórios, em pacientes traumatizados ou nos internados em unidades de terapia intensiva (UTI) em razão de uma doença grave. A fisiopatologia da CAA apesar de ser associada a alguns fatores conhecidos, não é bem elucidada o que prejudica o desenvolvimento de ações preventivas, diagnósticas e terapêuticas levando assim, o aumento dos casos de óbito. Objetivo: Analisar e sintetizar os conhecimentos disponíveis sobre a CAA em pacientes em terapia intensiva. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura na base de dados PubMed, BVS e Web Of Science usando os descritores: “Colecistite acalculosa”, “Colecistite”, “Cuidados críticos” e “Diagnóstico”. Inicialmente, foram selecionados 60 artigos, sem limitação de lapso temporal, em português e/ou inglês, completo e gratuito. Após análise, 10 artigos corresponderam ao objetivo proposto. Resultados: A partir dos estudos foi demonstrado uma prevalência da CAA em pacientes do sexo masculino e com idade entre 45 - 73 anos. O motivo mais comum de internação na terapia intensiva foi pneumonia, infecções e traumas, tendo um intervalo mediano de 11 dias para o diagnóstico da CAA após a admissão na terapia intensiva e um tempo médio de internação de 26,5 dias. Foi observado que a influência da duração do uso da nutrição parenteral total, analgésicos, ventilação mecânica, drogas vasoativas e a duração do estado de choque foram fatores que contribuíram para o desenvolvimento da doença. Conclusão: Para o tratamento da colecistite alitiásica foi indicada a colecistectomia laparoscópica em pacientes com condições clínicas adequadas e a colecistostomia percutânea naqueles em piores condições clínicas por ser menos agressiva que a colecistectomia aberta ou laparoscópica

    Alternativas às transfusões de sangue utilizadas no transplante hepático em pacientes Testemunhas de Jeová: uma revisão integrativa

    Get PDF
    Introdução: O transplante hepático (TxH) é uma intervenção cirúrgica com possibilidade de sangramento variável, no qual pode ser necessário a transfusão de hemocomponentes ou de sangue total. Contudo, pacientes Testemunhas de Jeová (TJ) conhecidamente não aceitam receber transfusões de sangue ou de hemocomponentes heterólogos, sendo necessário o uso de um gerenciamento diferenciado e utilização de terapias hemostáticas. Métodos: Foram selecionados artigos da base de dados PubMed no período de 1991 a novembro de 2022 com os descritores os descritores “Liver Transplantation in Jehovah's Witnesses”. Após uma leitura criteriosa, 16 artigos foram selecionados para esta revisão. Resultados: foram identificadas as terapias hemostáticas do pré-operatório (eritropoietina, ácido fólico, ferro), intraoperatórias (técnica de piggyback, hemodiluição normovolêmica aguda, Cell saver) e pós-operatórias (manutenção de terapias estimuladoras da eritropoiese). Conclusão: Considerando o importante papel de terapias transfusionais e hemostáticas no TxH e a necessidade de alternativas para os pacientes TJ, este estudo identificou as técnicas mais utilizadas nesses pacientes e demonstrou os benefícios individuais de cada uma.Introduction: Liver transplantation (LTx) is a surgical intervention with the possibility of variable bleeding, in which the transfusion of blood components or whole blood may be necessary. However, Jehovah's Witnesses (JW) patients are known not to accept transfusions of blood or heterologous blood components, requiring the use of a differentiated management and use of hemostatic therapies. Methods: Articles were selected from the PubMed database from 1991 to November 2022 with the descriptors “Liver Transplantation in Jehovah's Witnesses”. After careful reading, 16 articles were selected for this review. Results: preoperative hemostatic therapies (erythropoietin, folic acid, iron), intraoperative (piggyback technique, acute normovolemic hemodilution, Cell saver) and postoperative (maintenance of erythropoiesis-stimulating therapies) were identified. Conclusion: Considering the important role of transfusion and hemostatic therapies in LTx and the need for alternatives for TJ patients, this study identified the most used techniques in these patients and demonstrated the individual benefits of each one

    Hérnia de Amyand: um achado inesperado em hérnia inguinal

    Get PDF
    The Amyand hernia was first described by the French surgeon Claudius Amyand in 1735, when an 11-year-old child underwent appendectomy due to fecal fistula in the inguinal region. Amyand hernia is a rare type of hernia where the vermiform appendix is found in the sac of the inguinal hernia. The appendix within the hernia may be normal or with complicated appendicitis. The incidence of this type of hernia represents about 1% of the inguinal hernias. The authors describe a case of a patient with a right inguinal hernia where the vermiform appendix was found inside the hernia sac and its management.A hérnia de Amyand foi descrita primeiramente pelo cirurgião francês Claudius Amyand em 1735, quando uma criança de 11 anos foi submetida à apendicectomia devido a fístula estercoral em região inguinal. Hérnia de Amyand é um raro tipo de hérnia onde o apêndice vermiforme encontra-se no conteúdo da hérnia inguinal. O apêndice dentro da hérnia pode estar normal ou com uma apendicite complicada. A incidência desse tipo de hérnia representa cerca de 1% das hérnias inguinais. Foi descrito o caso de um paciente com hérnia inguinal direita, onde se encontrou o apêndice vermiforme no interior do saco herniário e o seu manejo

    Iatrogenic bile duct injuries: diagnosis and management

    Get PDF
    Iatrogenic bile duct injury is a serious complication of surgical intervention in the gastrointestinal tract. Even in referral centers, the incidence of such injuries may vary from 0.2% to 1.5%. The incidence varies according to the choice of open surgery or videolaparoscopy and the severity of these injuries derives from the wide range of complications that can be caused, with a strong negative impact on the quality of life of the patient. Iatrogenic bile duct injuries were first classified in 1982 by Bismuth, and, with the advent of videolaparoscopy, various other classification systems were produced, that of Strasberg being one of the most widely used today. Diagnosis can be carried out with the aid of laboratory examinations and, principally, imaging technology, such as magnetic resonance cholangiopancreatography. Treatment presents a serious challenge for the surgeons and can be carried out using percutaneous endoscopic techniques and also surgery, the most common procedure being a Roux-en-Y hepaticojejunostomy. In patients with end-stage liver disease caused by secondary biliary cirrhosis, liver transplantation may be necessary. Whenever possible, the patient should be accompanied by a multidisciplinary team, and it is of paramount importance that such patients should be rapidly referred to a specialist center.A lesão iatrogênica das vias biliares (LIVB) se configura em uma grave complicação relacionada a abordagens cirúrgicas do trato gastrointestinal e mesmo em centros de referência taxas de 0,2% a 1,5% ainda são registradas. A taxa de LIVB varia se a cirurgia inicial foi realizada por meio de técnica aberta ou videolaparoscópica, e a sua gravidade se dá pelo grande espectro de complicações que podem ser causadas e que apresentam forte impacto negativo na qualidade de vida do paciente. A primeira classificação de LIVB se deu em 1982 com Bismuth e, com o advento da videolaparoscopia, várias outras foram feitas, sendo a de Strasberg uma das mais utilizadas até hoje. A suspeição diagnóstica pode ser feita com auxílio de exames laboratoriais e principalmente com exames de imagem, como a colangiorressonância. O tratamento se constitui em um verdadeiro desafio para a equipe cirúrgica e pode ser realizado por meio de técnicas percutâneas endoscópicas e também cirúrgicas, sendo mais comumente realizada por meio de hepaticojejunostomia em Y de Roux. No paciente com doença hepática em estágio terminal por cirrose biliar secundária, pode ser realizado o transplante hepático. O paciente sempre que possível deve ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar e é de suma importância que seja rapidamente encaminhado para um centro especializado

    Ducto de Luschka: uma variação anatômica da árvore biliar detectada durante a colecistectomia

    Get PDF
    The Luschka duct is an anatomical alteration that is not easily identified in the preoperative imaging exams. Knowledge of the anatomy and the possibility of finding this anatomical structure provides greater safety in the surgical procedure. The case described addresses an intraoperative biliary leak due to the presence of the Luschka duct during an open cholecystectomy and its management. Objective: To describe the case of a patient with cholelithiasis, submitted to a conventional cholecystectomy in an elective manner, in which the presence of the Luschka duct was detected intraoperatively, as well as the surgical and clinical management of the case. Result: The patient underwent cavitation drainage intraoperatively, as well as duct ligation. She presented good evolution in the following days, with clinical improvement, and was discharged from the hospital in good condition on the 4th postoperative day. Discussion: The Luschka duct is one of the most common anatomical variations of the biliary tree. The identification of this duct in the preoperative period is extremely difficult and rare, and its surgical treatment usually consists of lavage of the abdominal cavity, closure of the Luschka duct and intraoperative cholangiography to confirm that the biliary tree is intact. Conclusion: The importance of knowledge and surgical and clinical management of this anatomical structure is important for a good evolution of the patient.O ducto de Luschka é uma alteração anatômica que não é facilmente identificada nos exames de imagens pré-operatórios. O conhecimento da anatomia e da possibilidade de encontrar essa estrutura anatômica propicia maior segurança no procedimento cirúrgico. O caso descrito aborda um vazamento biliar intraoperatório pela presença do Ducto de Luschka durante uma colecistectomia aberta e o seu manejo. Objetivo: Descrever o caso de uma paciente com colelitíase, submetida a uma colecistectomia convencional de forma eletiva, na qual foi detectada, no intraoperatório, a presença do ducto de Luschka, bem como foi realizado o manejo cirúrgico e clínico do caso. Resultado: A paciente foi submetida a drenagem cavitaria no intraoperatório, bem como foi realizada a ligadura do ducto. Apresentou boa evolução nos dias seguintes, com melhora clínica, tendo alta hospitalar em boas condições no 4° DPO. Discussão: O ducto de Luschka é uma das variações anatômicas mais comuns da árvore biliar. A identificação desse ducto no pré-operatório é extremamente difícil e rara e seu tratamento cirúrgico usualmente consiste em lavagem de cavidade abdominal, fechamento do ducto de Luschka e colangiografia intraoperatória para confirmar que a árvore biliar está intacta. Conclusão: A importância do conhecimento e da condução cirúrgica e clínica dessa estrutura anatômica é importante para a boa evolução do paciente

    Tonometria Gastrointestinal no Perioperatório do Transplante Hepático: Uma Revisão Integrativa

    Get PDF
    Introdução: A tonometria gástrica é uma ferramenta útil para examinar a perfusão esplâncnica regional por permitir o fornecimento de uma avaliação indireta do estado do enxerto hepático. Isso ocorre devido à hipoperfusão esplâncnica ser um parâmetro crítico no contexto do transplante de fígado, estando associada ao desenvolvimento de problemas como insuficiência hepática aguda e falência de múltiplos órgãos. Objetivo: Analisar os efeitos da tonometria gastrointestinal no perioperatório dos pacientes submetidos ao transplante hepático. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Integrativa realizada nas bases de dados PubMed e BVS. Foram utilizados os descritores: “Tonometry”, “Splanchnic circulation” e “Liver transplantation”, incluindo o operador booleano “AND”, e selecionados artigos de relevância para o tema. Foram selecionados inicialmente 24 artigos, todos publicados nos últimos 20 anos, em português e/ou inglês. Após análise, seis artigos corresponderam ao objetivo proposto. Resultado: Observou-se que a diferença entre a PraCO2 no final da cirurgia e na fase anepática foi maior em pacientes sem disfunção do enxerto hepático. Foi identificada uma correlação positiva entre ΔpraCO2 e o pico de ALT após o transplante de fígado. Em outro estudo, verificou-se que a presença de enzimas hepáticas elevadas e a piora da função hepática sintética, coagulopatia e encefalopatia estava relacionada à má função do enxerto. Também foi comprovado que o pH gástrico intramucoso pode predizer a funcionalidade precoce do enxerto. Em um grupo com disfunção hepática, os pacientes apresentaram pH gástrico intramucoso abaixo de 7,3 no período perioperatório, mantendo-se baixo até a 24ª hora pós-operatória, enquanto o grupo sem disfunção apresentou pH gástrico intramucoso acima de 7,3, exceto na fase anepática, quando ficou abaixo desse valor. Conclusão: Descreve-se a utilidade da tonometria gastrointestinal para monitorar a circulação esplâncnica e a função do enxerto hepático durante o transplante hepático. Embora alguns estudos ofereçam suporte a essa afirmação, esta revisão apresenta limitações devido à quantidade restrita de artigos disponíveis, o que a impede de abranger uma ampla gama de evidências científicas

    Oxigenoterapia Hiperbárica em Pacientes Submetidos ao Transplante Hepático: Uma Revisão Integrativa

    Get PDF
    Introdução: Pacientes hepatopatas, geralmente, apresentam um quadro clínico grave que pode se intensificar rapidamente fazendo com que a espera até o transplante de fígado ou o pós-cirúrgico tenha má prognósticos. Com isso, a oxigenoterapia hiperbárica é descrita em alguns estudos como uma alternativa nesses casos por mitigar os efeitos das doenças e do transplante hepático. Objetivo: Descrever os efeitos da oxigenoterapia hiperbárica no pré e no pós-operatório de pacientes submetidos ao transplante hepático. Métodos: Trata-se de uma Revisão Integrativa na base de dados PubMed e Web Of Science. Foi utilizado os descritores: “Hyperbaric oxygenation”, “Liver transplantation” e “Hyperbaric oxygen therapy” com o operador booleano “AND”, e selecionados artigos de relevância para o tema. Inicialmente, foram selecionados 49 artigos, todos publicados nos últimos 20 anos, em português e/ou inglês. Após análise, 6 artigos corresponderam ao objetivo proposto. Resultados: Pode-se verificar que o conteúdo intraoperatório de O2 sistêmico afeta a recuperação pós-operatória em pacientes submetidos ao transplante de fígado. A oxigenoterapia hiperbárica precoce atua como protetor na redução da gravidade da lesão de isquemia/reperfusão dos hepatócitos. A oxigenoterapia hiperbárica também influencia na resposta imune do paciente submetido ao transplante de fígado, reduzindo a incompatibilidade. Ainda sobre os efeitos imunomodulatórios da oxigenoterapia hiperbárica, essa terapia se mostrou eficaz no auxílio da prevenção de infecções pós-operatórias por melhorar a atividade antibacteriana das células imunes e aumentar o efeito bactericida dos antibióticos. Tratando-se de pacientes em lista de espera para transplante de fígado, foi observado após tratamento com a oxigenoterapia a diminuição no número e na intensidade dos episódios de encefalopatia, melhora do prurido e sentimento de bem-estar. No quesito disfunção precoce do aloenxerto, foi demonstrado que pacientes com disfunção apresentaram valores mais baixos de O2 nas fases anepática e neo-hepática, quando comparado com os pacientes sem disfunção no período pósoperatório. Além disso, durante a fase anepática, o conteúdo do nível de SatO2 também foi menor no grupo com disfunção do que nos sem disfunção. Conclusão: A oxigenoterapia hiperbárica é benéfica na preservação do fígado, uma vez que ajuda a manter a função hepática, a prolongar o tempo de preservação do fígado e melhorar o resultado do transplante hepático
    corecore