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    A relação de ajuda ao doente em fim de vida e família: o enfermeiro e o cuidar em fim de vida

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    Os cuidados ao doente em fim de vida tornam-se difíceis de suportar pelas pessoas envolvidas, pois, para além da sobrecarga física, existe um grande desgaste psicológico e emocional, pelo que se torna importante um acompanhamento e apoio por parte dos profissionais de saúde. A relação de ajuda é um elemento decisivo na atividade dos enfermeiros, desempenhando um papel central na resposta às necessidades concretas do doente em fim de vida e sua família. O objectivo do estudo foi identificar necessidades e dificuldades que os enfermeiros enfrentam no contexto da relação de ajuda ao doente em fim de vida e família. A metodologia utilizada foi a Revisão Sistemática da Literatura sendo aplicada a metodologia PICO. Recorreu-se às bases de dados B-on, LILACS e Scielo, tendo sido reunidos 14 artigos e analisados 7. Os resultados mostraram que muitos enfermeiros sentem dificuldade em comunicar com doentes terminais, apesar de valorizarem as relações interpessoais relacionadas com a comunicação, o conforto, o apoio e acompanhamento e as técnicas de alívio do sofrimento do doente e família, direcionadas para a gestão da dor e sofrimento. A falta de formação em cuidados paliativos é evidente, sendo que o desempenho das competências relacionais de ajuda está correlacionado com a formação que os enfermeiros desenvolvem acerca da relação de ajuda. As principais conclusões a que o estudo chegou foram que apesar da dedicação dos enfermeiros a relação de ajuda ao doente terminal e família nem sempre é conseguida. O desenvolvimento pessoal e profissional, o modo como gerem as dificuldades pessoais e relacionais com o doente e família no contexto de fim de vida, são considerados como os ingredientes major ao nível do cuidar e da relação de ajuda profissional.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
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