24 research outputs found

    Interventions in overcrowding of emergency departments: an overview of systematic reviews

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    OBJECTIVE: To present an overview of systematic reviews on throughput interventions to solve the overcrowding of emergency departments. METHODS: Electronic searches for reviews published between 2007 and 2018 were made on PubMed, Cochrane Library, EMBASE, Health Systems Evidence, CINAHL, SciELO, LILACS, Google Scholar and the CAPES periodicals portal. Data of the included studies was extracted into a pre-formatted sheet and their methodological quality was assessed using AMSTAR 2 tool. Eventually, 15 systematic reviews were included for the narrative synthesis. RESULTS: The interventions were grouped into four categories: (1) strengthening of the triage service; (2) strengthening of the ED’s team; (3) creation of new care zones; (4) change in ED’s work processes. All studies observed positive effect on patient’s length of stay, expect for one, which had positive effect on other indicators. According to AMSTAR 2 criteria, eight revisions were considered of high or moderate methodological quality and seven, low or critically low quality. There was a clear improvement in the quality of the studies, with an improvement in focus and methodology after two decades of systematic studies on the subject. CONCLUSIONS: Despite some limitations, the evidence presented on this overview can be considered the cutting edge of current scientific knowledge on the topic

    O processo de implantação das unidades de pronto atendimento no Brasil

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    OBJETIVO: Analisar o processo de implantação das unidades de pronto atendimento no Brasil. MÉTODOS: Realizou-se análise documental, entrevistas com 24 coordenadores estaduais de urgência e um painel de especialistas. Analisaram-se questões relativas a: antecedentes e trajetória da política; atores envolvidos na implantação; processo de expansão; avanços, limites e dificuldades de implantação; e capacidade de coordenação estadual. Utilizou-se o referencial teórico da análise da conduta estratégica da teoria da estruturação de Giddens. RESULTADOS: As unidades de pronto atendimento foram implantadas a partir de 2007, inicialmente na região Sudeste, e em 2016 existiam 446 unidades de pronto atendimento considerando todas as regiões. Atualmente, há 620 unidades de pronto atendimento em construção, indicando expectativa de expansão. O financiamento federal foi um forte indutor da implantação. Os estados planejaram suas unidades de pronto atendimento, mas a existência de negociação direta entre os municípios e a União contribuiu com o significativo número de unidades de pronto atendimento construídas que não funcionam. Em relação à rede de urgência, há tensão com o hospital pela insuficiência de leitos no país, gerando internação na unidade de pronto atendimento. A gestão das unidades de pronto atendimento é predominantemente municipal, com a maioria das unidades de pronto atendimento localizadas fora das capitais e classificadas como Porte III. Os principais desafios identificados foram: o sub-financiamento e a dificuldade de contratar médicos. CONCLUSÕES: A unidade de pronto atendimento tem o mérito de ter recursos tecnológicos e ser arquitetonicamente diferenciada, mas só será bem-sucedida dentro de uma rede de urgência. A indução federal gerou respostas contraditórias, pois nem todos os estados consideram a unidade de pronto atendimento como prioritária. O fortalecimento da gestão estadual foi identificado como desafio para a implantação da rede de urgências.OBJECTIVE: To analyze the process of implementation of emergency care units in Brazil. METHODS: We have carried out a documentary analysis, with interviews with twenty-four state urgency coordinators and a panel of experts. We have analyzed issues related to policy background and trajectory, players involved in the implementation, expansion process, advances, limits, and implementation difficulties, and state coordination capacity. We have used the theoretical framework of the analysis of the strategic conduct of the Giddens theory of structuration. RESULTS: Emergency care units have been implemented after 2007, initially in the Southeast region, and 446 emergency care units were present in all Brazilian regions in 2016. Currently, 620 emergency care units are under construction, which indicates expectation of expansion. Federal funding was a strong driver for the implementation. The states have planned their emergency care units, but the existence of direct negotiation between municipalities and the Union has contributed with the significant number of emergency care units that have been built but that do not work. In relation to the urgency network, there is tension with the hospital because of the lack of beds in the country, which generates hospitalizations in the emergency care unit. The management of emergency care units is predominantly municipal, and most of the emergency care units are located outside the capitals and classified as Size III. The main challenges identified were: under-funding and difficulty in recruiting physicians. CONCLUSIONS: The emergency care unit has the merit of having technological resources and being architecturally differentiated, but it will only succeed within an urgency network. Federal induction has generated contradictory responses, since not all states consider the emergency care unit a priority. The strengthening of the state management has been identified as a challenge for the implementation of the urgency network

    A integração das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) com a rede assistencial no município do Rio de Janeiro, Brasil

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    No município do Rio de Janeiro, a implantação das Unidades de Pronto Atendimento 24h (UPA) foi o fio condutor da política de saúde e modelo para estruturação da rede de urgência e emergência (RUE). Este estudo analisou a integração das UPAs na rede assistencial do município. Foram realizadas nove entrevistas, com gestores centrais e locais, analisadas à luz da Teoria da Estruturação de Giddens. Resultados mostraram pouca integração das UPAs, por deficiências estruturais da rede de serviços e fragmentação gerencial, pela ausência de governança unificada. Apesar do investimento político e financeiro, essa estratégia não logrou contornar os problemas de integração entre as unidades de saúde e, ainda, ressaltou a baixa prioridade governamental para a atenção básica. Assim, as UPAs pouco contribuíram para o desenvolvimento de redes de atenção à saúde e para a reorientação do modelo assistencial

    O percurso pela atenção à crise em saúde mental na cidade do Rio de Janeiro

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    Resumo O conceito de crise em saúde metal envolve uma complexa formulação multidimensional, forjada no contexto da Reforma Psiquiátrica Brasileira, que nem sempre é tomado de maneira unívoca pelos envolvidos. Contudo, há de se considerar uma rede capaz de dar respostas adequadas sobre como acolher essa situação, de maneira que o trabalho em rede é uma condição essencial dessa abordagem. Este artigo traz a discussão do manejo da crise em saúde mental nos Centros de Atenção Psicossocial III (CAPS III) do município do Rio de Janeiro, Brasil, a partir da perspectiva dos gestores de saúde de nível central e local, realizada por meio de entrevistas semiestruturadas e analisadas com base na Teoria da Estruturação de Giddens. Este trabalho identificou que o Rio de Janeiro apresenta um modelo de atenção à crise estruturado em rede de atenção centralizada e rede integrada, uma vez que apresenta grande integração da rede de urgência com a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), sobretudo com os CAPS III, e as situações de crises são atendidas preferencialmente em serviços específicos para seu atendimento. Ainda assim, pela perspectiva de Giddens, os CAPS III têm legitimidade para cumprir o papel de atenção à crise em saúde mental
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