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    Abordagem clínica e manejo terapêutico pertinentes ao Câncer colorretal: Clinical approach and therapeutic management relevant to coloretal Câncer

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    O câncer colorretal (CCR) é a malignidade mais comumente identificada e a principal causa de câncer em homens com idade inferior aos 50 anos. Já nas mulheres, o CCR corresponde à segunda maior causa de mortalidade e à quarta maior incidência de neoplasias, ficando atrás apenas do câncer de mama, de tireoide e o melanoma. Nesse cenário, estudos aventam que, apesar da taxa de incidência da afecção venha regredindo em adultos mais velhos, é significativo o aumento da ocorrência e da mortalidade do CCR em pacientes com idades inferiores aos 50 anos. Os componentes de risco modificáveis para o CCR podem ser responsáveis por cerca de até 50% dos casos da doença, sendo possível destacar: dieta ocidental, sobrepeso e obesidade, tabagismo, etilismo exacerbado, consumo elevado de carne vermelha ou processada, sedentarismo e o baixo consumo de fibra dietética, grãos integrais e outros nutrientes. Tais hábitos alteram o microbioma intestinal e, quando em associação ao histórico familiar positivo e às alterações de vias metabólicas e imunológicas, aumentam a chance de desenvolvimento do CCR. Quanto às manifestações clínicas do CCR, sintomas inespecíficos podem fazer-se presentes, sendo eles: alteração do hábito intestinal, anemia ferropriva, dor abdominal, inapetência, perda ponderal e hematoquezia por sangramento retal, fazem parte do quadro da doença. Assim sendo, o diagnóstico do CCR é pautado no rastreio e triagem precoce dos pacientes que contemplam os fatores de risco e possuem idade que justifique a pesquisa. Sobre o método diagnóstico padrão ouro para o rastreio da doença, tem-se a colonoscopia, que além de proporcionar alta sensibilidade e especificidade, permite a resolução da afecção durante o procedimento, por meio da ressecção de lesões neoplásicas e/ou pré-malignas. Ainda, em casos reservados, na qual a ressecção cirúrgica não seja factível, a quimioterapia é uma opção terapêutica adjuvante com excelentes resultados

    Diabetes Mellitus gestacional: aspectos gerais, manejo terapêutico e peculiaridades na pandemia da COVID-19: Gestational Diabetes Mellitus: general aspects, therapeutic management and peculiarities in the COVID-19 pandemic

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    O diabetes mellitus gestacional (DMG) é um distúrbio metabólico caracterizado pelo desenvolvimento de hiperglicemia crônica durante a gestação, em mulheres sem diagnóstico prévio de diabetes. A sua prevalência oscila a depender das populações estudadas e dos critérios diagnósticos. Em grande parte dos casos, a hiperglicemia é ocasionada por uma de resistência crônica à insulina, assim como uma redução da tolerância à glicose devido à disfunção das células β do pâncreas, havendo também diversos outros fatores relacionados. Nesse sentido, essa patologia pode ser potencializada por diversos fatores de risco como obesidade, deficiências de micronutrientes, idade materna avançada e história familiar de resistência à insulina e/ou diabetes, que são cada vez mais recorrentes. No que tange às implicações clínicas, estas são múltiplas e vinculam-se tanto ao acometimento das gestantes, quanto de sua prole, como risco de desenvolvimento de quadros hipertensivos e a macrossomia, respectivamente. Dentro desse contexto, para além dos múltiplos fatores de risco já conhecidos, observou-se, no âmbito da pandemia do Coronavírus, um paralelo entre a presença do DMG e uma maior probabilidade de gravidade na infecção pelo vírus da Covid-19, direcionando a uma maior atenção para essas pacientes. Diante dessas observações, a identificação da DMG relacionada, ou não, ao contexto da pandemia da Covid-19, abordagem clínica apropriados desse acometimento, bem como um manejo terapêutico direcionado influenciarão positivamente em seu prognóstico

    Condutas iniciais na Síndrome Coronariana aguda e seu desfecho sobre os quadros de Taquiarritmias: uma revisão sistemática com metanálise: Initial conducts in acute Coronary Syndrome and its outcome on Tachyarrhythmia frames: a systematic review with meta-analysis

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    Este artigo tem por objetivo realizar uma revisão sistemática de literatura sobre condutas iniciais diante de um quadro síndrome coronariana aguda e seu impacto sobre quadros de taquiarritmias. Trata-se de uma revisão sistemática de literatura baseada em buscas nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde – BVS, Google Acadêmico, Lilacs, Pubmed e Scientific Electronic Library Online – SciELO. A pesquisa utilizou-se dos seguintes descritores, segundo o DeCS, com seus correspondentes no idioma inglês e espanhol: Arritmias Cardíacas; Taquicardia; Síndrome Coronariana Aguda. Os principais resultados obtidos apontam que a síndrome coronariana aguda, um evento isquêmico do miocárdio, decorrente da hipoperfusão cardíaca, pode resultar em taquiarritmias supraventriculares (TSV) e ventriculares (TV), tendo seu desfecho clínico e prognóstico dependente do intervalo de tempo desde o início do evento e do tipo de taquiarritmia desencadeada. A partir disto, surge a questão sobre quais condutas iniciais tomadas diante de SCA minimizaria desfechos clínicos de taquiarritmias, a fim de garantir um manejo adequado e minimização da morbimortalidade
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