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Atualizações sobre os princípios de reconstrução de queimaduras da face: Updates on the principles of face burns reconstruction
Os objetivos da cirurgia reconstrutiva para o paciente queimado são, primeiro, restaurar a função e, em seguida, restaurar a aparência estética, após a ressuscitação e estabilização, o tratamento das queimaduras torna-se a próxima prioridade. Os efeitos posteriores das queimaduras, que estão relacionados à perda de tecido normal e cicatrizes, incluem limitação de movimento, dor, desfiguração e constrangimento social. O tipo de procedimento de reconstrução selecionado depende da localização da queimadura, da extensão da lesão e da disponibilidade de pele e tecido do doador. A cicatrização cutânea após a queimadura dá origem à morbidade física e psicossocial característica pós-queimadura, a modulação da cicatriz da queimadura usando técnicas físicas e cirúrgicas, incluindo terapia de pressão, massagem, exercício, esteróides intralesionais, terapia a laser e transferência de gordura autóloga têm sido usadas para modular a cicatriz de queimadura hipertrófica. A terapia com laser e luz intensa pulsada tornou-se uma ferramenta valiosa na modulação da cicatriz, diminuindo o eritema cicatricial, reduzindo a espessura, aumentando a flexibilidade, reduzindo a dor e o prurido e melhorando a cor e a textura da cicatriz. A transferência de gordura autóloga também melhora a flexibilidade da cicatriz da queimadura e a aparência objetiva, também pode ser útil para gerenciar defeitos e irregularidades de contorno
Tratamento farmacológico da depressão em gestantes: uma revisão da literatura / Pharmacological treatment of depression in pregnant women: a literature review
Objetivo: Discutir, por meio de uma revisão narrativa as principais opções farmacológicas para o tratamento do transtorno depressivo em gestantes, definindo os potenciais riscos e benefícios do uso de antidepressivos e do não tratamento da depressão na gravidez. Revisão Bibliográfica: O Transtorno Depressivo Maior (TDM) pode acometer até 33% das gestantes e dentre as principais opções medicamentosas para o tratamento encontram-se os Inibidores Seletivos de Recaptação da Serotonina (ISRS), considerados a classe de primeira linha, sendo a sertralina elegida como psicotrópico de preferência. Já a fluoxetina, paroxetina, e escitalopram requerem maior cautela pois foram relacionados a potenciais riscos. Outras classes medicamentosas são utilizadas, porém em frequência menor, como os Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina e Noradrenalina (ISRSN) e antidepressivos tricíclicos. Ambas classes medicamentosas, no geral, não evidenciaram grandes riscos de efeitos teratogênicos morfológicos, porém observa-se uma carência de dados mais consistentes a respeito na literatura. O não tratamento do transtorno depressivo também demonstrou riscos maternos, gestacionais e infantis. Considerações Finais: Qualquer medicação disponível para o tratamento do TDM na gestação apresenta algum risco, porém deve-se avaliar os riscos e benefícios dessa possibilidade terapêutica, tendo preferência por aqueles medicamentos mais estudados e considerados seguros
Tratamento farmacológico da depressão em gestantes: uma revisão da literatura / Pharmacological treatment of depression in pregnant women: a literature review
Objetivo: Discutir, por meio de uma revisão narrativa as principais opções farmacológicas para o tratamento do transtorno depressivo em gestantes, definindo os potenciais riscos e benefícios do uso de antidepressivos e do não tratamento da depressão na gravidez. Revisão Bibliográfica: O Transtorno Depressivo Maior (TDM) pode acometer até 33% das gestantes e dentre as principais opções medicamentosas para o tratamento encontram-se os Inibidores Seletivos de Recaptação da Serotonina (ISRS), considerados a classe de primeira linha, sendo a sertralina elegida como psicotrópico de preferência. Já a fluoxetina, paroxetina, e escitalopram requerem maior cautela pois foram relacionados a potenciais riscos. Outras classes medicamentosas são utilizadas, porém em frequência menor, como os Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina e Noradrenalina (ISRSN) e antidepressivos tricíclicos. Ambas classes medicamentosas, no geral, não evidenciaram grandes riscos de efeitos teratogênicos morfológicos, porém observa-se uma carência de dados mais consistentes a respeito na literatura. O não tratamento do transtorno depressivo também demonstrou riscos maternos, gestacionais e infantis. Considerações Finais: Qualquer medicação disponível para o tratamento do TDM na gestação apresenta algum risco, porém deve-se avaliar os riscos e benefícios dessa possibilidade terapêutica, tendo preferência por aqueles medicamentos mais estudados e considerados seguros
Atualizações sobre a cirurgia toracoscópica videoassistida para ressecção pulmonar: Updates on video-assisted thoracoscopic surgery for pulmonary resection
A cirurgia toracoscópica assistida por robótica é uma variação da cirurgia toracoscópica videoassistida que impõe limitações para o acesso à cabeça. A cirurgia toracoscópica não intubada é uma variação da cirurgia toracoscópica assistida por robótica realizada em um paciente com respiração espontânea sem anestesia geral, intubação ou isolamento pulmonar. Normalmente, reserva-se técnicas de analgesia epidural torácica ou bloqueio paravertebral neuroaxial para ressecção pulmonar principal selecionada ou para ressecção menos invasiva se opióides ou agentes adjuntos devem ser evitados ou minimizados. A cirurgia torácica assistida por robótica é uma tecnologia emergente com aplicações para procedimentos pulmonares, esofágicos e mediastinais. Algumas considerações anestésicas para cirurgia torácica assistida por robótica diferem dos procedimentos padrão de cirurgia toracoscópica assistida por robótica, o isolamento pulmonar geralmente é realizado com um tubo de duplo lúmen esquerdo porque o acesso à cabeça é limitado pelo equipamento robótico.