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    Produção de leite e desempenho dos bezerros de vacas Nelore e mestiças

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    O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar as curvas de lactação de vacas Nelore e mestiças F1 Limousin-Nelore (LN) e Simental-Nelore (SN) e o desempenho de suas progênies. Foram utilizadas 13 vacas de cada grupo genético, com 5 a 9 anos de idade, e as suas respectivas crias. A partir do 15º dia após o parto até a desmama dos bezerros (210 dias), as vacas foram mantidas com suas crias em baias individuais. No arraçoamento procurou-se atender 100% das exigências de mantença e lactação das vacas; a mesma ração foi fornecida aos bezerros a partir dos 90 dias de idade visando atender no máximo 30% de suas exigências nutricionais. A ração foi formulada com 30% de concentrado e 70% de silagem, na MS. A produção de leite das vacas foi determinada mensalmente pelo método da diferença de peso dos bezerros. Por meio de um modelo não-linear, estimaram-se o tempo necessário para as vacas atingirem o pico de lactação, a produção no pico, a persistência de produção de leite e as produções total e média diária. As vacas Nelore tiveram, em comparação às mestiças, menores produções no pico de lactação, total e média diária, mas apresentaram maior persistência de lactação. As produções no pico de lactação, total e média diária, nas vacas SN foram maiores que nas vacas LN, no entanto, não houve diferença entre esses grupos quanto à persistência de lactação. Os bezerros das vacas Nelore apresentaram menores ao nascer e à desmama e ganharam menos peso no período de aleitamento em comparação aos de vacas mestiças, que não diferiram entre si. Vacas mestiças têm maior habilidade materna que vacas Nelore

    Influência da irrigação durante as épocas seca e chuvosa na taxa de lotação, no consumo e no desempenho de novilhos em pastagens de capim-elefante e capim-mombaça

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    O experimento foi conduzido em uma época chuvosa e duas épocas secas com o objetivo de avaliar a influência da irrigação na taxa de lotação (TL), no ganho de peso (GPV), no consumo de nutrientes e na digestibilidade in vivo em pastagens rotacionadas de capim-elefante e capim-mombaça. Avaliaram-se combinações de duas forrageiras e dois níveis de irrigação (com e sem), além das épocas chuvosa e seca, analisadas separadamente. A irrigação foi realizada repondo-se 100% da evapotranspiração (ET0) média diária de dez anos. Como animais experimentais fixos, utilizaram-se 40 e 16 novilhos mestiços Europeu × Zebu nas épocas chuvosa e seca, respectivamente. Animais semelhantes foram utilizados como reguladores da biomassa de folhas verdes. Nas épocas chuvosa e seca, a irrigação possibilitou aumento da taxa de lotação nas duas forrageiras. Na época seca, a irrigação reduziu o ganho de peso vivo em ambas as forrageiras, enquanto, na época chuvosa, aumentou o ganho de peso no capim-mombaça. A irrigação não influenciou o consumo em nenhuma das épocas avaliadas, mas afetou a digestibilidade de matéria seca, que reduziu na época chuvosa e aumentou na época seca. As maiores taxas de lotação foram obtidas no capim-mombaça, ao passo que, no capim-elefante, obtiveram-se valores superiores de ganho de peso vivo, consumo e digestibilidade. As taxas de lotação médias nas épocas chuvosa e seca para o capim-elefante com e sem irrigação e para o capim-mombaça com e sem irrigação foram de 5,6; 4,5; 7,7; e 4,9 animais/ha e os valores de GPV de 0,64; 0,68; 0,50 e 0,60 kg/dia. O efeito da irrigação é mais pronunciado na taxa de lotação que no ganho de peso dos animais e, em sistemas intensivos de produção a pasto, a produtividade animal (kg/ha) obtida com os capins mombaça e elefante é similar

    Exigência de energia de mantença e composição corporal e do ganho de vacas de corte adultas de três grupos genéticos confinadas

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    Neste trabalho, foram estimadas as exigências de mantença de energia líquida (ELm) e metabolizável (EMm) e as mudanças na composição corporal e no ganho de vacas adultas não-gestantes e não-lactantes confinadas. Foram utilizadas 36 vacas, 12 Nelore (NEL), 12 F1 Pardo-Suíço-Nelore (PSN) e 12 F1 Red Angus-Nelore (RAN). As alterações na composição corporal dos animais durante o período experimental foram estimadas utilizando-se a técnica do abate comparativo: quatro animais de cada grupo genético foram alocados, aleatoriamente, nos tratamentos abate inicial (AI), alimentação restrita (AR) e alimentação ad libitum (AL). Os animais AR receberam, no período experimental, níveis de proteína e energia 15% acima da mantença e os AL, ração ad libitum, para ganho de 1,1 kg/dia. Os animais AI foram abatidos no início do experimento e os AR e AL 120 dias depois. Em todos os animais abatidos, foram estimadas as proporções corporais dos tecidos muscular, adiposo e ósseo, além dos conteúdos corporais de proteína, gordura e energia. Na estimação da ELm e da EMm, foram empregados modelos linear e não-linear. Os grupos genéticos não diferiram quanto às exigências de ELm e EMm, expressas em peso vivo em jejum (kcal/kg0,75/dia PVJ). Quando utilizados os modelos linear e não-linear, os valores de ELm encontrados foram de 80,7 e 83,6 kcal/kg0,75/dia PVJ e os de EMm, 109,9 e 128,0 kcal/kg0,75/dia PVJ, respectivamente. Os conteúdos de proteína por unidade de peso corpo vazio (PCVZ) e do ganho (GPCVZ) não diferiram entre os grupos genéticos, porém, os animais NEL apresentaram maior concentração de gordura e energia por kg PCVZ e GPVCZ para mesmo peso vivo
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