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    Motivações e consequências do descumprimento dos esquemas de imunização no século XXI

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    RESUMO: A vacinação almeja induzir a resposta imune aos patógenos nos indivíduos antes de sua exposição a eles. A hesitação vacinal seja por falta de informação, seja por vinculação a grupos antivacina representa risco à saúde individual e à saúde coletiva. Avaliar as motivações do descumprimento dos esquemas de imunização e suas consequências no âmbito da imunidade coletiva. Por meio da análise de cinco artigos originais, publicados entre 2016 e 2019, obtidos via Google Acadêmico, SciELO e PubMed com o uso dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Anti-Vaccination Movement”, “cobertura de vacunación” e “movimento contra vacinação”. As crenças filosóficas e religiosas, os supostos estudos, que revelam ligação da vacinação com a Doença de Crohn e o Transtorno do Espectro Autista (TEA), a oposição ao interesse da indústria farmacêutica na imunização e a desconfiança acerca da segurança e da eficácia vacina fundamentam os movimentos contra vacinação, enquanto, entre a população leiga não organizada, a hesitação vacinal se justifica pela baixa percepção do risco das doenças preveníveis por vacinas, pela noção de que essas enfermidades estão erradicadas, controladas ou são de fácil tratamento e, para algumas regiões periféricas, pela dificuldade de acesso aos serviços de saúde. Sobre as consequências, aponta-se o declínio da imunidade coletiva devido à redução da cobertura vacinal que corrobora o ressurgimento de epidemias de doenças infectocontagiosas para as quais possuem vacinas como o sarampo, a febre amarela e a coqueluche. O problema da hesitação às vacinas não será solucionado apenas pelo endurecimento da legislação que a preconiza, mas sua resolução passa pelo esclarecimento da população sobre a importância, eficácia e segurança das vacinas, bem como de seus efeitos possíveis colaterais e adversos, de modo a reduzir o medo e a disseminação de informações equivocadas e elevar a autonomia do cidadão no cumprimento de suas obrigações de vacinação. &nbsp

    Segurança do uso de Medicamentos Biológicos para o tratamento de Artrite Reumatoide durante a gestação

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    RESUMO: A Artrite Reumatoide é uma doença sistêmica crônica e autoimune que acomete aproximadamente 0,5 a 1% da população geral e afeta mais mulheres do que homens, sendo diagnosticada principalmente em mulheres em idade fértil. O estudo tem como objetivo avaliar a segurança da administração, durante a gestação, dos Medicamentos Modificadores do Curso da Doença Biológicos da classe anti-TNF aprovados noBrasil para o tratamento de Artrite Reumatoide, enfatizando o desfecho materno-fetal. A busca literária foi realizada por meio de 16 artigos, sendo 15 originais e 1 revisão, publicados entre 2011 e 2020, obtidos via PubMed Central, Wiley Online Library e British Medical Journal com o uso dos Descritores em Ciências da Saúde e booleanos: “Infliximab and pregnancy”, “Certolizumab and pregnancy”, “Anti-TNF and pregnancy”, “adverse events and Anti-TNF and rheumatoid arthritis”, “arthritis and teratogenisis”, "rheumatoid arthritis and pregnancy treatment". Também foram considerados os pareceres do Ministério da Saúde, da Sociedade Brasileira de Reumatologia, do American College of Obstetricians and Gynecologists e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Os estudos mostraram que os potenciais riscos dos medicamentos estudados temestreita relação com o período gestacional e com o transporte transplacentário. Nesse sentido, os resultados foram elencados nas seguintes categorias: riscos associados ao trimestre de exposição, relação com o transporte transplacentário, desfecho do parto, ocorrência de infecções puerperais e neonatais e malformações congênitas. Os estudos revisados neste trabalho não demonstraram aumento do risco de malformações congênitas, de infecções neonatais e puerperais, de parto prematuro e do risco de baixopeso ao nascer. O planejamento e a decisão compartilhada a respeito do tratamento nesse período é fundamental para segurança materno-fetal durante e após a gestação

    Perfil epidemiológico dos pacientes com artrite reumatoide atendidos no Hospital Geral de Goiânia-GO de 2016 a 2019

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    A artrite reumatoide (AR) é uma doença inflamatória, de etiologia desconhecida, crônica e com acometimento sistêmico. Apresenta impacto social relevante e de elevada morbimortalidade, incluindo limitações nas atividades sociais, profissionais e de lazer. Dessa forma, tanto para o indivíduo acometido quanto para a sociedade, a AR acarreta considerável ônus socioeconômico. Diante disso, o reconhecimento desses pacientes é essencial para identificar candidatos nos quais o tratamento adequado pode ter o impacto na prevenção da progressão da doença. Nesse sentido objetivou-se descrever o perfil epidemiológico dos pacientes com artrite reumatoide atendidos no serviço de Reumatologia do Hospital Geral de Goiânia (HGG) durante o período de 2016 a 2019. Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo e de abordagem qualitativa. A população amostral será constituída por análise de prontuários de pacientes com artrite reumatoide atendidos no Hospital Geral de Goiânia (HGG) nos anos de 2016 a 2019. Os dados serão coletados a partir de prontuários dos pacientes participantes do estudo e colocados em uma tabela pré-elaborada e padronizada para essa finalidade. Serão selecionados os prontuários de pacientes com artrite reumatoide conforme o CID 10 – M05.8 e CID 10 – M06.8. Espera-se reconhecer o perfil epidemiológico dos pacientes atendidos no serviço de Reumatologia do Hospital Geral de Goiânia nos anos de 2016 a 2019. Ademais, espera-se comparar os dados obtidos com a literatura brasileira e internacional ,a fim de ter um maior conhecimento da doença em nosso meio, contribuindo com medidas preventivas, terapêuticas e inovadores nesta área
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