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    Formação de biofilme por Pseudomonas aeruginosa sobre aço inoxidável em contato com leite e seu controle por óleos essenciais

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    Objetivo: Avaliar a ação bacteriostática e bactericida de diferentes óleos essenciais sobre células planctônicas de Pseudomonas aeruginosa ATCC 27853, bem como verificar a ação sanitizante, dos óleos essenciais que apresentarem a menor Concentração Mínima Inibitória (CMI), sobre o biofilme formado por esta espécie, Material e Métodos: A ação bacteriostática foi realizada por meio da determinação das CMIs dos óleos de Zingiber officinale, Eugenia caryophyllus, Elettaria cardamomum, Citrus limon e Citrus reticulata v, tangerine, O tempo de morte bacteriana foi determinado utilizando-se as CMIs de cada óleo essencial submetidos a diferentes tempos de contato, O biofilme de P, aeruginosa foi desenvolvido em cupons de aço inoxidável AISI 304 dispostos em placa de Petri contendo leite tratado por Ultra Alta Temperatura (UAT), sendo incubado sob agitação de 70 rpm, a 37 °C/96 horas, Células aderidas foram removidas através de swabs e enumeradas por contagem em placas após submissão a diferentes tratamentos, Resultados: Todos os óleos essenciais apresentaram efeito bacteriostático, se destacando Z, officinale, E, caryophyllus e E, cardamomum, por apresentarem menor CMI, O tempo de morte de P, aeruginosa foi de 10 minutos quando utilizadas soluções a base de E, cardamomum e E, caryophyllus, No entanto, quando testados em biofilme, apenas E, caryophyllus eliminou as células bacterianas viáveis de P, aeruginosa, Conclusão: E, caryophyllus é uma nova alternativa para o controle do biofilme de P, aeruginosa na indústria de alimentos, pois, além de sua alta atividade antimicrobiana, é um composto natural, o que atende as exigências do mercado consumidor

    Inativação termoquímica de Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Salmonella enterica Enteritidis por óleos essenciais

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    O controle do crescimento microbiano tanto na indústria de alimentos quanto em ambientes hospitalares é de extrema importância. Entretanto, observa-se aumento da resistência dos microrganismos aos desinfetantes mais empregados, observando-se a necessidade de estudos com novos antimicrobianos. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar a atividade antimicrobiana e a curva de morte termoquímica de soluções desinfetantes de óleos essenciais sobre Escherichia coli, Staphylococcus aureus e Salmonella Enteritidis. Foram utilizados os óleos essenciais de Thymus vulgaris (tomilho), Elettaria cardamomum (cardamomo), Eugenia caryophyllus (cravo botão) e Foeniculum vulgare dulce (funcho doce). As concentrações mínimas inibitórias foram determinadas utilizando-se a técnica de diluição em placas. As concentrações testadas foram de (%): 0,00; 0,25; 0,5; 1,0; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5; e 5,0. Escherichia coli foi a única bactéria sensível a todos os óleos em concentrações abaixo de 5%. Cravo da índia não inibiu o crescimento de S. aureus nas concentrações testadas. Somente o óleo essencial de tomilho inibiu o crescimento de Salmonella Enteritidis. Observando-se as curvas de morte termoquímica de S. aureus, nota-se que a solução desinfetante contendo óleo essencial de tomilho foi a mais eficiente, tanto a 25 quanto a 40°C, sendo necessário apenas 10min. de contato para não serem mais detectadas células viáveis. A solução desinfetante contendo 0,25% de óleo essencial de tomilho, tanto a 25 quanto a 40°C, eliminou as células de S. Enteritidis após10min. de contato. Já pra E. coli , os melhores resultados foram obtidos com as soluções desinfetantes contendo óleos essenciais de funcho doce e cravo da índia a 25 e 40°C e tomilho a 40°C. Todos os tratamentos, exceto aqueles contendo óleo essencial de cardamomo, reduziram o número de células viáveis das bactérias testadas em pelo menos 5 ciclos log, sendo considerados adequados para utilização como desinfetante
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