1 research outputs found

    Community-acquired pneumonia in outpatients: epidemiological, clinical and radiographic features between atypical and non-atypical pneumonia

    No full text
    Aim: To evaluated the etiologic percentage of the atypical pneumoniae in outpatients and to identify the epidemiologic, clinical and radiographic features that permit to distinguish between atypical and non-atypical pneumonia. Methods: All patients underwent clinical and radiographic evaluation. Serum and sputum samples were obtained to serological tests including Legionella sp, Chlamydia sp, M. pneumoniae, Influenza A and Influenza B virus, and Gram stain, respectively. These procedures were performed on the first and 21 days after inclusion. Three independent observers reviewed chest X-rays. Results: During 22 months, 129 patients were evaluated. The final population under study comprised 69 patients (46 men ¾ 23 women) with a mean age of 37 years. The etiologic diagnosis was defined in 34 (50%) of the patients. Etiologic agents included Chlamydia sp, 11 (16%) isolated cases; M. pneumoniae 7 (10%) cases. Influenza A was the third more frequent agent in 4 (6%) patients, and Legionella sp in 4 (6%). Mixed infections were observed with association of Chlamydia sp and M. pneumoniae in 5 (7.3%) cases, Chlamydia sp and Influenza B one (1.5%) case, and another of M. pneumoniae and Influenza A. The atypical pneumonia and non-atypical pneumonia groups were compared to respiratory symptoms and signs. There were no differences between them. The three independent observers' radiographic evaluation showed disagreement among them as to the type of pneumonia. Radiographic diagnoses of individual observers were compared to the clinical diagnoses, and no significant association was obtained for any observer. Conclusion: Pneumonia caused by atypical agents occurs in 50% of the outpatients with community acquired pneumonia. It is not possible to distinguish atypical pneumonia from non-atypical pneumonia. The clinical and radiographic presentations are similar in both groups.Objetivo: Avaliar o percentual etiológico das pneumonias atípicas tratadas ambulatorialmente. Identificar os fatores epidemiológicos, clínicos e radiológicos que permitam diferenciar pneumonia atípica de não atípica. Métodos: Os pacientes foram submetidos a avaliação clínica, radiológica, coleta de escarro para estudo pelo método de Gram e sangue para testes sorológicos, incluindo Legionella pneumophila, Chlamydia sp, Mycoplasma pneumoniae, vírus Influenza A e Influenza B, no primeiro dia e 21 dias após inclusão. As radiografias de tórax foram revistas por três observadores independentes que desconheciam o quadro clínico. Resultados: Avaliados inicialmente 129 pacientes durante 22 meses. A amostra final para estudo comparativo entre os grupos consistiu de 69 pacientes que tinham em média 37 anos, sendo 46 (67%) homens e 23 (33%) mulheres. O diagnóstico etiológico foi definido em 34 (50%) dos pacientes. Chlamydia sp foi o agente atípico mais freqüente, com 11 (16%) casos, seguido por M. pneumoniae com 7 (10%). Influenza A respondeu por 4 (6%) dos casos e Legionella em 4 (6%) pacientes. Infecções mistas foram evidenciadas, com associação de Chlamydia sp e M. pneumoniae em 5 (7%) casos, Chlamydia sp e Influenza B em um caso e M. pneumoniae e Influenza A em outro. A presença de sintomas respiratórios e achados gerais sugestivos de pneumonia atípica foram comparados entre os grupos e não foram observadas diferenças significantes. A avaliação radiológica realizada por três observadores independentes mostrou discordância entre eles para os tipos de pneumonia. O diagnóstico radiográfico de cada observador comparado com o diagnóstico clínico não mostrou associação significante. Conclusões: A pneumonia causada por agente atípico ocorre em 50% dos pacientes com pneumonia adquirida na comunidade em tratamento ambulatorial. Não é possível distinguir pacientes com pneumonia atípica de pneumonia não atípica. A apresentação clínica e a radiológica são similares nos dois grupos
    corecore