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    O USO DO TESTAMENTO VITAL COMO FORMA DE AUTONOMIA NO PROCESSO SAUDE X DOENÇA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

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    A morte é inevitavelmente parte do Ser; entretanto, o morrer não se limita a um único ato, isolado, mas, sim, a um processo que desencadeia a falência de órgãos e tecidos como sendo a chegada da fase terminal da vida, integrando o direito da pessoa morrer dignamente, sem que haja sofrimento adicional, provocado por tratamentos inúteis, intervenções cirúrgicas desnecessárias e o prolongamento artificial de um estado irreversível. Não se pode admitir que o tratamento médico seja mais prejudicial do que a própria doença. Dessa forma, em doentes terminais a determinação de limites à intervenção médica é cada vez mais o paradigma da atuação médica, impondo-se então a existência de normas no nosso ordenamento jurídico que permitam uma interpretação adequada da vontade das pessoas. Assim, adentra o Testamento Vital uma cédula redigida por uma pessoa no perfeito desfrutar de suas capacidades intelectuais e psíquicas, com o objetivo de predispor acerca dos tratamentos e não tratamentos a que deseja ser submetido quando estiver diante de um diagnóstico de doença terminal e impossibilitado de manifestar sua vontade, sendo uma ferramenta que possui cunho jurídico, entretanto o ordenamento jurídico Brasileiro ainda não se pronunciou sobre o aludido tema, fazendo assim com que não haja nenhuma Lei Federal que regulamente o mesmo no Brasil.O Conselho Federal de Medicina explanou sobre o assunto seguindo todas as normas e regulações segundo a Resolução CFM n• 1.995/2012, esse processo tem execução individual e está cada vez mais sendo difundido por gerar grande autonomia no processo saúde x doença. Este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre o testamento vital, caracterizando suas principais características e aplicabilidade. Foi realizado um estudo exploratório por meio de uma pesquisa bibliográfica, no qual foi utilizado 6 artigos por meio de uma busca nas seguintes bases de dados científicos: SCIELO e GOOGLE ACADÊMICO, no qual foram selecionados estudos que evidenciasse as caracteristicas, importância, processos, aplicabilidade e o processo de autonomia gerado. Diante da análise dos artigos ficou devidamente claro que direito de morrer e morte digna ainda não são temáticas muito abordadas no país, mesmo sendo de grande importância, pois, o processo de qualidade de vida no seu fim é de grande valia, por ter em base o direito do respeito da vontade do paciente, a diminuição de tratamentos indevidos, o aumento do sofrimento e principalmente a autonomia no processo do cuidado para com os pacientes e assim, a inclusão do testamento vital no processo de saúde é de relevância para a efetivação de um processo de saúde x doença com mais respeito a escolha da pessoa e diminuição do sofrimento. Desta forma conclui-se que a busca para o entendimento acerca do Testamento Vital é de suma importância, no que diz respeito a melhoria da experiência dos usuários nos serviços de saúde, além disso a difusão desta temática se torna relevante por que a adesão a este tipo de escolha reflete um melhoramento na forma de tratamento, minimizando o sofrimento no fim de vida

    CONHECIMENTO DE ENFERMEIROS NA ORIENTAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

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    INTRODUÇÃO: medicamento é o produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico, segundo a definição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). São diferentes de remédio pois são elaborados em laboratório e possuem toda uma regulação para serem comercializados e podem ser obtidos nos seguintes tipos: de referência, similar ou genérico. OBJETIVO: busca avaliar o conhecimento do enfermeiro sobre esses medicamentos e suas formas de orientações e administração. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo do tipo revisão de literatura, com base em artigo e documentos acadêmicos. Foram encontrados na base de dados Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Os descritores encontrados através da consulta na plataforma Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), foram: Medicamentos, Enfermeiro, Paciente. Os critérios de inclusão foram artigos publicados entre 2016 a 2020 e estudos feitos com humanos. Os critérios exclusão foram artigos e documentos que não correspondiam aos anos de publicação exigidos e estudos feitos com animais. Foram encontrados quatorze artigos, e após os critérios de inclusão e exclusão cinco foram utilizados. RESULTADOS: Os medicamentos são utilizados tanto intra-hospitalar quanto extra-hospitalar, em ambos os locais recebem as orientações devidas pelo profissional enfermeiro, essas orientações são de uma predominância maior nas UBS pois é ali onde o mesmo tem um contato maior com o público idoso onde precisam de orientações até mesmo de uma explicação mais cômoda para que haja uma interpretação e absorção da informação, tendo em vista que o utente precisa ser informado sobre quais as possíveis reações do medicamento e para que ele está usando, assim facilitando seu entendimento e ansiedade a respeito do mesmo, ajudando assim na identificação de problemas futuros na absorção.CONCLUSÃO: a falta de orientação muita das vezes acaba levando ao uso incorreto desses medicamentos, levando o paciente a desenvolver interações entre medicamentos e alimentos, medicamento e medicamento (entre outros), podendo levar a uma resistência bacteriana entre outras patologias, sendo assim de suma importância o conhecimento fidedigno sobre o mesmo, assim elucidando diagnóstico dos utente
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