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    Resistindo ao desenvolvimento neocolonial: a luta do povo de AndalgalĂĄ contra projetos megamineiros

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    A AmĂ©rica Latina vem experimentando uma nova era de declarada fĂ© dos governos no mito do desenvolvimento, em articulação com a expansĂŁo de polĂ­ticas extrativistas exportadoras em um contexto de renovada dependĂȘncia. A face mais dramĂĄtica do extrativismo na regiĂŁo tem sido a crescente presença de corporaçÔes mineiras transnacionais apoiadas por governos nacionais e regionais e por instituiçÔes internacionais financeiras e de apoio ao desenvolvimento, e intensamente resistidas por movimentos sociais populares. Neste artigo apresentamos o caso de AndalgalĂĄ (uma pequena cidade na ProvĂ­ncia de Catamarca, na Argentina) e as lutas do povo contra corporaçÔes mineiras transnacionais e seus aliados. Na tradição da Filosofia da Libertação e do mĂ©todo ana-dialĂ©tico de Dussel, nos engajamos com o que tem sido denominado "comunidades argentinas do NÃO", expressando sua oposição a formas neocoloniais de desenvolvimento e gestĂŁo. Neste artigo estamos especificamente interessados em compreender como dois dispositivos gerencialistas usados pelas corporaçÔes mineiras, responsabilidade social corporativa (RSC) e pactos de governança, impactam a luta do povo. Acima de tudo, este artigo oferece instantĂąneos de batalhas na linha de frente do extrativismo. Esperamos ter dado voz Ă quelas pessoas que normalmente nĂŁo sĂŁo ouvidas, criando um espaço para suas visĂ”es sobre um tipo diferente de desenvolvimento.</jats:p

    The days Argentina stood still. History, nation and imaginable futures in the public interpretations of the Argentine crisis at the beginning of the twenty-first century

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