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    Antidepressivos como tratamento farmacológico da Bulimia Nervosa / Antidepressants as the pharmacological treatment of Bulimia Nervosa

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    INTRODUÇÃO: Bulimia nervosa (BN) é um transtorno alimentar caracterizado pelas recorrências de compulsões alimentares, seguido de métodos compensatórios inadequados para perder peso. O objetivo do presente trabalho foi realizar uma revisão narrativa literária sobre o uso de antidepressivos no tratamento da BN. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão literária narrativa, sendo que a pesquisa bibliográfica da literatura foi realizada nas bases de dados, UpToDate, PubMed e Scielo. RESULTADOS: A fluoxetina 60 mg/dia é o antidepressivo considerado como abordagem padrão para o tratamento da BN, apresentando efeito positivo no tratamento dessa condição na maioria dos estudos analisados. Outros medicamentos antidepressivos, como citalopram, sertralina e a fluvoxamina, também se mostraram eficazes e são considerados tratamento de segunda linha. Efeitos adversos relatados nos estudos incluem insônia, tremor, tonturas, náusea, ansiedade e diminuição da libido. DISCUSSÃO: Fluoxetina é a primeira linha de tratamento para BN, mas existem restrições. Nesses casos, troca-se a medicação pelas de segunda linha. Caso o paciente não obtenha resultados satisfatórios com a primeira e segunda linhas, existe a terceira linha, sendo composta por: antidepressivos tricíclicos, inibidores da monoaminoxidase (IMAO) e moduladores da serotonina. CONCLUSÃO: Conclui-se que a eficácia do uso de antidepressivos para o tratamento de BN é promissora, em especial, a fluoxetina

    Abordagens terapêuticas em pacientes com vaginismo: uma revisão de literatura / Therapeutic approaches in patients with vaginismus: a literature review

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    INTRODUÇÃO: O vaginismo é uma disfunção do aparelho genital feminino na qual ocorre uma contração involuntária da musculatura pélvica, tendo uma etiologia multifatorial. Existem inúmeros fatores predisponentes ao sucesso do tratamento, no entanto há poucas publicações sobre o assunto. Portanto, o objetivo deste trabalho é avaliar a eficácia das diferentes intervenções terapêuticas no tratamento desse transtorno. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed na qual foram selecionados 31 artigos entre os anos de 2011 a 2021.RESULTADOS: Durante a revisão foram identificados diferentes métodos terapêuticos que auxiliam no tratamento do vaginismo, como a abordagem multidisciplinar associada à educação sexual, hipnoterapia, tratamento farmacológico (incluindo antidepressivos, ansiolíticos, anestésicos locais ou toxina botulínica), tratamento psicológico e combinações entre diferentes intervenções. DISCUSSÃO: Repercussões como depressão, dificuldade para engravidar, fobia a dor e resistência a atividades sexuais são comuns em pacientes com vaginismo e evidenciam a importância de um tratamento adequado. Os artigos abordam a importância de uma terapia personalizada para maior chance de eficácia no tratamento. CONCLUSÃO: Com intuito de diminuir os impactos psicológicos e interpessoais das pacientes com vaginismo e proporcionar maior qualidade de vida sexual é essencial uma abordagem terapêutica multimodal e multidisciplinar. 
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