12 research outputs found

    In Memoriam: José Zaclis 1917-1983

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    Craniostenose. Tratamento cirúrgico: considerações a respeito de 25 casos

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    A craniostenose é afecção conhecida desde Hipócrates; entretanto, somente há pouco mais de 100 anos é que Virchow a conceituou corretamente. As tentativas de terapêutica cirúrgica, iniciadas em 1888, foram bem padronizadas a partir de 1920. Adotamos classificação baseada na(s) sutura(s) atingida(s) e na existência, ou não, de malformações associadas. Evitamos, assim, o uso de numerosos têrmos que têm sido empregados de maneira confusa. Nossa casuística consta de 40 casos examinados de 1959 a 1964. Analisamos, de maneira especial, 25 doentes operados que, de acôrdo com o tipo de craniostenose, ficaram assim distribuídos: obliteração precoce da sutura sagital (10 casos), obliteração precoce da sutura coronária (4), obliteração precoce das suturas sagital e coronária (2), obliteração precoce da sutura metópica (2), obliteração precoce unilateral da sutura coronária (3), obliteração precoce unilateral da sutura lambdóide (1), síndrome de Apert (2), doença de Crouzon (1). Analisamos o quadro clínico-radiológico e a terapêutica cirúrgica dos diversos tipos de craniostenose. Ultimamente alguns autores contra-indicam a operação em doentes com apenas uma sutura fechada prematuramente. Continuamos a indicar a cirurgia precoce, com fins profiláticos, mesmo nestes casos. Acreditamos que a operação, realizada nos primeiros meses de vida, além de evitar possíveis seqüelas, é menos traumatizante e determina melhores resultados estéticos. O método ideal a ser empregado para evitar a recidiva não nos parece resolvido. O revestimento das bordas ósseas com tântalo, polietileno ou silicone, além de não fornecer os resultados esperados, apresenta riscos inerentes ao uso de corpos estranhos. Os líquidos utilizados para diminuir a atividade osteoblástica do periósteo ainda não estão suficientemente estudados

    Craniostenose em gêmeos: estudo genético Craniostenosis in twins: a genetic study

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    É relatada a ocorrência de formas clínicas diversas de craniostenose em gêmeos de sexo diferente. A menina apresentava obliteração completa da sutura coronaria e dos dois terços anteriores da sutura sagital; no menino a sutura sagital era a única afetada. O estudo genético mostrou que a craniostenose independe de aberrações cromossômicas, indicando ser transmitida por gens recessivos raros de natureza autossômica.The occurrence of two clinical forms of craniostenosis in twins of different sex born to consanguineous parents is reported. The girl showed total fusion of the coronary suture; in the boy sagittal suture was the only one involved. The genetic study showed that the craniostenosis was not associated with chromosomal anomalies and was related to rare auto-somic recessive gens

    Craniostenose em gêmeos: estudo genético

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    É relatada a ocorrência de formas clínicas diversas de craniostenose em gêmeos de sexo diferente. A menina apresentava obliteração completa da sutura coronaria e dos dois terços anteriores da sutura sagital; no menino a sutura sagital era a única afetada. O estudo genético mostrou que a craniostenose independe de aberrações cromossômicas, indicando ser transmitida por gens recessivos raros de natureza autossômica

    Agenesias e cavos do septo pelúcido

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    São apresentados 4 casos de agenesia e um de cavo do septo pelúcido. São feitos comentários sobre a incidência, sintomatologia e associações com outras anomalias, chamando a atenção para a inexistência de um quadro clínico próprio ou de um sintoma peculiar nestas duas entidades

    Transtornos depressivos associados à neurocisticercose: prevalência e correlações clínicas

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    OBJETIVO: Investigar a ocorrência e os fatores de risco para morbidade depressiva em uma amostra de 38 pacientes ambulatoriais com neurocisticercose. MÉTODOS: O diagnóstico psiquiátrico baseou-se nos exames do estado mental atual e pregresso, respectivamente obtidos pelas entrevistas estruturadas do PSE-9 e SADS-L; as funções cognitivas foram avaliadas pelo MMS e pelo roteiro de Strub & Black (Mental Status Examination). RESULTADOS: Transtornos depressivos foram o achado psiquiátrico mais frequente (63,1%) entre os pacientes da amostra. Destes, 20 (52,6%) mostravam-se deprimidos no momento da avaliação e 4 apresentaram depressão no passado. Entre os pacientes deprimidos, 16 preencheram critérios diagnósticos do DSM-III-R para transtorno orgânico do humor (k = 0,4). Antecedentes pessoais de depressão (p = 0,006), sinais de atividade da doença (p = 0,044) e ocorrência de hipertensão intracraniana (p=0,065) foram os parâmetros clínicos que se correlacionaram com a presença de depressão. CONCLUSÕES: Tais achados, aliados à ausência de predomínio do sexo feminino entre os casos de depressão, sugerem etiologia orgânica. Os autores discutem essas observações à luz da literatura sobre outros transtornos mentais orgânicos

    Lesões expansivas do plexo coróide Choroid plexus mass lesions

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    As lesões expansivas do plexo coróide constituem um grupo bastante amplo e heterogêneo de doenças e seus simuladores. Tumores, infecções, anomalias congênitas, hemorragias, cistos e fenômenos degenerativos são alguns dos exemplos de causas de lesões expansivas do plexo coróide. No presente trabalho fizemos revisão da literatura pertinente, descrevendo os achados de imagem e ilustrando-os com alguns casos do nosso serviço. Apesar de não existir na literatura descrição de sinais patognomônicos, a avaliação criteriosa e sistemática das características das lesões pode sugerir determinada etiologia.<br>Choroid plexus mass lesions encompass a broad and heterogeneous group of diseases and their simulators. Tumors, infections, congenital anomalies, hemorrhage, cysts and degenerative diseases are some examples of mass lesions affecting the choroid plexus. In this article we review the current literature, describing the imaging findings and illustrating choroid plexus mass lesions with some cases diagnosed at our facility. Despite the inexistence of pathognomonic signs, a careful and systematic evaluation of the imaging characteristics may suggest many etiologies

    Transtornos depressivos associados à neurocisticercose: prevalência e correlações clínicas Depressive disorders associated with neurocysticercosis: prevalence and clinical correlations

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    OBJETIVO: Investigar a ocorrência e os fatores de risco para morbidade depressiva em uma amostra de 38 pacientes ambulatoriais com neurocisticercose. MÉTODOS: O diagnóstico psiquiátrico baseou-se nos exames do estado mental atual e pregresso, respectivamente obtidos pelas entrevistas estruturadas do PSE-9 e SADS-L; as funções cognitivas foram avaliadas pelo MMS e pelo roteiro de Strub & Black (Mental Status Examination). RESULTADOS: Transtornos depressivos foram o achado psiquiátrico mais frequente (63,1%) entre os pacientes da amostra. Destes, 20 (52,6%) mostravam-se deprimidos no momento da avaliação e 4 apresentaram depressão no passado. Entre os pacientes deprimidos, 16 preencheram critérios diagnósticos do DSM-III-R para transtorno orgânico do humor (k = 0,4). Antecedentes pessoais de depressão (p = 0,006), sinais de atividade da doença (p = 0,044) e ocorrência de hipertensão intracraniana (p=0,065) foram os parâmetros clínicos que se correlacionaram com a presença de depressão. CONCLUSÕES: Tais achados, aliados à ausência de predomínio do sexo feminino entre os casos de depressão, sugerem etiologia orgânica. Os autores discutem essas observações à luz da literatura sobre outros transtornos mentais orgânicos.<br>OBJECTIVE: To determine the frequency and features of psychiatric morbidity in a cross-section of 38 outpatients with neurocysticercosis. METHODS: Diagnosis of neurocysticercosis was established by CT scan, MRI and CSF analysis. Psychiatric diagnoses were made by using the Present State Examination and the Schedule for Affective Disorders and Schizophrenia - Lifetime version; cognitive state was assessed by Mini-Mental State Examination and Strub & Black's Mental Status Examination. RESULTS: Depression was the most frequent psychiatric diagnosis (52.6%) as shown by PSE. Active disease and intracranial hypertension were associated with higher psychiatric morbidity, and previous history of mood disorders was strongly related to current depression. CONCLUSIONS: Depression syndromes are frequent in patients with neurocysticercosis. The extent to which organic mechanisms related to brain lesions may underlie the observed mental changes is yet unclear, though the similar sex distribution of patients with and without depression, as well as the above mentioned correlations, provide further evidence of the role played by organic factors in the cause of these syndromes. The results of this study are discussed in the light of the data available for other organic psychiatric disorders
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