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    Utilização do método videolaparoscopico na reconstituição do trânsito intestinal após a operação de Hartmann

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    O objetivo é apresentar a padronização da técnica operatória e os resultados obtidos com a utilização do acesso videolaparoscópico na reconstituição do trânsito intestinal em pacientes previamente submetidos à operação de Hartmann por causas diversas. Foram analisados prospectivamente 32 pacientes, no período de dezembro de 1991 a junho de 1997, com distribuição semelhante com relação ao sexo e com idade média de 42,4 anos. Todos os pacientes foram submetidos ao mesmo preparo pré-operatório e à mesma técnica cirúrgica. Ocorreram três (9,3%) complicações transoperatórias. Uma (3,1 %) anastomose mecânica incompleta, necessitando de endossutura manual, uma (3,1 %) laceração do reto com o grampeador mecânico e uma (3,1 %) lesão da artéria epigástrica direita. Ocorreram ainda três (9,3%) conversões, sendo uma (3,1 %) devido à laceração do reto com o grampeador mecânico, outra (3.1 %) pela invasão tumoral na pelve e outra (3,1 %) pela presença de excessivas aderências intraperitoneais. O tempo operatório variou de 30 a 240 minutos, na média de 126,2 minutos (2,1 horas). A evolução clínica pós-operatória foi satisfatória. Nove (31,0%) pacientes não referiram dor, enquanto 13 (44,8%) a referiram em pequena intensidade, e apenas sete (24,0%) queixaram-se de dor com maior intensidade. A dieta líquida via oral foi instituída no período médio de 1,6 dias, e a primeira evacuação ocorreu na média de 3,2 dias de pós-operatório. O período médio de hospitalização foi de 4,7 dias. Ocorreram complicações pós-operatórias em oito (27,5%) pacientes. Duas (6,8%) infecções da ferida do estoma, dois pacientes (6,8%) com dor no ombro direito, uma (3,4%) deiscência de anastomose, um (3,4%) caso de peritonite por provável contaminação do material cirúrgico, uma coleção líquida pélvica e uma hérnia incisional. Em conclusão, a reconstituição do trânsito intestinal por videolaparoscopia apresentou-se segura e eficaz, podendo constituir-se no método cirúrgico de escolha, pois foi utilizada com sucesso em 90,6% dos pacientes

    Imaging atlas of the pelvic floor and anorectal diseases

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    Exciting technical advances in US, CT, and MRI over the past decade have greatly enhanced the challenging task of investigating intestinal, pelvic floor, and anorectal function and dysfunction. The goal of Imaging Atlas of the Pelvic Floor and Anorectal Diseases, edited and authored by international experts in the field, is to clearly and precisely present indications, techniques, limitations, sources of errors, and pitfalls of these imaging modalities. The concise text describes the abundant, high-quality images that show the normal anorectal anatomy as well as the pathological appearance of the all-too-common large-bowel and pelvic floor functional diseases. The use of radiopaque markers in diagnosing colonic inertia; defecography, 3D US, and MRI in investigating obstructed defecation; 3D US and MRI in differentiating between benign and malignant anorectal neoplasms; CT and MRI in assessing pelviperineal anatomy and identifying pelvic tumors and inflammatory processes; and 2D and 3D US in determining appropriate treatment for fecal incontinence are discussed in depth. One of the atlas’s strongest points is illustrating the use of 3D anorectal US with automatic scan in identifying complex anal fistula tracks, staging benign and malignant tumors, and postradiotherapy follow-up. Of particular importance is the description of novel dynamic techniques, such as dynamic transperineal US, in assessing pelvic floor functional diseases. Also importantly, this atlas demonstrates the value of a "team approach" between colorectal surgeons and radiologists for solving complex clinical disorders of the anorectum and pelvic floor

    Modelo experimental de sutura manual em colon de cão por vídeo-laparoscopia Experimental model of laparoscopic handsewn suture in colon of dogs

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    OBJETIVO: Desenvolver um modelo experimental de endo-sutura manual laparoscópica em cólon destinado principalmente ao treinamento de cirurgiões. MÉTODOS: Foram operados 40 cães mestiços, machos, com peso entre 15 e 20 kg, provenientes do laboratório da Faculdade de Veterinária da Universidade Estadual do Ceará. Foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos de 20 animais cada: GI-secção e hemostasia do colon com bisturi elétrico e GII-secção do colon com tesoura. Cada grupo foi subdividido em dois subgrupos com 10 animais cada, conforme o acesso abdominal utilizado - A-acesso laparotômico e B-laparoscópico. Sob anestesia geral endovenosa, foi realizada incisão transversal no cólon sigmóide, numa extensão de 50% da circunferência, distando 15 cm da reflexão peritoneal, sendo em seguida suturada em plano único, extra-mucoso, com pontos separados de fio de polidioxanona 000 (PDS®). Os animais foram avaliados quanto à evolução clínica, análise macroscópica, teste de tensão da sutura e estudo histológico qualitativo. Foram sacrificados no 7º dia de pós-operatório. Para analise estatística, foram utilizados os testes Qui-quadrado corrigido de Yates e o teste exato de Fisher. RESULTADOS: Todos os animais cuja colotomia foi realizada com tesoura (GIIA IIB) e 9 operados com bísturi elétrico (GI), sendo 5 (50,0%) operados pelo acesso laparotômico (GIA) e 4 (40,0%) pelo laparoscópico (GIB), apresentaram evolução clínica satisfatória, deambulando e aceitando bem a dieta oral a partir do primeiro dia de pós-operatório. A primeira evacuação ocorreu entre 48 a 72 horas de pós-operatório. Não apresentaram diarréia nem vômitos. Onze animais do grupo GI, sendo 5 (50%) do subgrupo IA e 6 (60,0%) do IB não aceitaram bem a dieta oral, apresentando diarréia (3 a 5 evacuações líquidas por dia) e vômitos (1 a 3 episódios por dia) evoluindo para óbito entre o quarto e o sétimo dia do pós-operatório. Comparando os grupos GI com GII, foi observada diferença significante (p<0,005), sem no entanto observar-se diferença quando comparados os subgrupos IA e IB. A sutura permaneceu íntegra em todos (100,0 %) os animais GII e em 5 GI, demonstrando portanto diferença estatisticamente significante (p<0,005). Desses, 3 (30,0%) eram do subgrupo IA e 2 (20,0%) do IB. Foi evidenciada sutura bloqueada com epíplon em quatro animais, sendo dois (20%) do subgrupo IA e dois (20%) do IB. Houve deiscência da sutura com peritonite em 11 (55%) animais do grupo I (p<0,005), sendo 5 (50%) do subgrupo IA e 6 (60%) do IB (p>0,005). Todos evoluíram para óbito entre o quarto e o sétimo d.p.o. O teste de tensão da sutura foi realizado com a pressão média de 222,1 mmHg e não ocorreu ruptura do cólon em nenhum dos animais do grupo II e em 5 (40,0% ) do Grupo I (p<0,005). Desses, 3 (30%) eram do subgrupo IA, e 2 (20,0%) do IB (P>0,005). Ocorreu ruptura da sutura em 4 ( 20% ) cães do grupo I, sendo 2 do subgrupo IA e 2 (20%) do IB com pressão média de 94,0 mmHg. A análise histológica das amostras obtidas no 7º d.p.o. demonstrou reprodução das fases do processo inflamação-reparação em ambos acessos utilizados. CONCLUSÃO: A endo-sutura manual laparoscópica em cólon de cães pode ser utilizada com segurança pois apresentou os mesmos resultados do acesso laparotômico. Os resultados dependem especialmente do treinamento adequado do cirurgião em técnicas cirúrgicas laparoscópicas.<br>PURPOSE: Develop an experimental model of laparoscopic hand-sewn suture in colon of dogs to be specially used for surgeons' trainning. METHODS: Forty male dogs were operated on, weight between 15 and 20 kg, from the laboratory of the Veterinary School of the State University of Ceara. They were distributed within two groups with 20 animals each: GI- The colonic wall incision was done with an electrical scapel followed by haemosthasia and GII- The colonic wall incision was performed with a scissors. Each group was shared in two other groups with 10 animals each, according to the abdominal approach used. A- Laparotomic approach and B-Laparoscopic approach. Under intra-venous general anesthesia, a transverse incision was performed envolving 50% of the sigmoid wall, 15cm far from the pelvic peritoneal pouch, followed by an extra-mucosa, one layer and interrupted suture with 000 polidioxanona (PDSâ). The animals were evaluated concerning to the clinical recovery, macroscopic appearance, suture-tension test and histologic study. The animals were sacrified on the 7th postoperative day. Fisher and Qui-square tests were used for statistical analysis. RESULTS: All the animals submitted to colotomy performed by scissor (GIIA, GIIB) and nine animals operated on with an electrical scapel (GI), five (50,0%) by laparotomic approach (GIA) and four (40,0%) laparoscopically (GIB) had a satisfactory clinical recovery, walking and accepting oral diet on the first post-operative day. The first bowel movement occurred between 48 and 72 hours. It didn't occur diarrhea or vomits. Eleven animals from group I, five (50%) from group IA and six (60,0%) from group IB didn't accept oral diet and complained of diarrhea (3 to 5 evacuations each day), 1 to 3 episodes of vomits each day and they die between the fourth and seventh postoperative day. Comparing groups GI with GII, a statistical significant difference was observed (p<0,005). There was no difference between GIA and GIB. Colonic sutures were intact in all the animals from group II and in five from group I with statistical significant difference (p<0,005). Three (30,0%) were from group IA and two (20,0%) from group IB. The colonic suture was envolved by epiplon in four animals, two (20%) from GIA and 2 (20%) from GIB. Suture dehiscence with peritonitis occurred in eleven (55%) animals from GI (p<0,005), five (50%) from GIA and six (60%) from GIB (p>0,005). All the animals died between the fourth and seventh postoperative day. The tension suture test was performed with an average pressure of 222,1 mmHg and there was no colonic suture disruption in any animal from the group II and in five (40,0% ) from the group I (p<0,005). Three (30%) animals were from GIA and two (20,0%) from GIB (P>0,005). Colonic suture rupture occurred in four (20% ) dogs from group I, two from GIA and two (20%) from GIB with an average pressure of 94,0 mmHg. The histological analysis of the surgical specimens removed on the 7th postoperative day demonstrated the same level of the inflamatory process in both approach used. CONCLUSION: The handsewn laparoscopic colonic suture in dogs can be safely performed, showing the same results of the laparotomic approach. The surgical results depend specially on the adequate surgeon's trainning in laparoscopic surgical technique

    Management of patients with rectocele, multiple pelvic floor dysfunctions and obstructed defecation syndrome

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    CONTEXT: Management of patients with obstructed defecation syndrome is still controversial. OBJECTIVE: To analyze the efficacy of clinical, clinical treatment followed by biofeedback, and surgical treatment in patients with obstructed defecation, rectocele and multiple dysfunctions evaluated with echodefecography. METHODS: The study included 103 females aged 26-84 years with obstructed defecation, grade-II/III rectocele and multiple dysfunctions on echodefecography. Patients were distributed into three treatment groups and constipation scores were assigned. Group I: 34 (33%) patients with significant improvement of symptoms through clinical management only. Group II: 14 (14%) with improvement through clinical treatment plus biofeedback. Group III: 55 (53%) referred to surgery due to treatment failure. RESULTS: Group I: 20 (59%) patients had grade-II rectocele, 14 (41%) grade-III. Obstructed defecation syndrome was associated with intussusception (41%), mucosal prolapse (41%), anismus (29%), enterocele (9%) or 2 dysfunctions (23%). The average constipation score decreased significantly from 11 to 5. Group II: 11 (79%) grade-II rectocele, 3 (21%) grade-III, associated with intussusception (7%), mucosal prolapse (43%), anismus (71%) or 2 dysfunctions (29%). There was significant decrease in constipation score from 13 to 6. Group III: 8 (15%) grade-II rectocele, 47 (85%) grade-III, associated with intussusception (42%), mucosal prolapse (40%) or 2 dysfunctions (32%). The constipation score remained unchanged despite clinical treatment and biofeedback. Twenty-three underwent surgery had a significantly decrease in constipation score from 12 to 4. The remaining 32 (31%) patients which 22 refused surgery, 6 had low anal pressure and 4 had slow transit. CONCLUSIONS: Approximately 50% of patients with obstructed defecation, rectocele and multiple dysfunctions presented a satisfactory response to clinical treatment and/or biofeedback. Surgical repair was mainly required in patients with grade-III rectocele whose constipation scores remained high despite all efforts
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