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Teofilina como agente capacitante do sêmen bovino.
RESUMO Objetivou-se avaliar a teofilina como agente capacitante substituto ou associado à heparina sobre a reação acrossômica dos espermatozoides e o desenvolvimento de embriões produzidos in vitro. O experimento foi realizado com quatro touros e três tratamentos, totalizando 12 grupos experimentais. O sêmen dos touros foi avaliado nos tratamentos descritos a seguir: tratamento 1 (HEP): heparina ? 10µg/mL; tratamento 2 (TEO): teofilina ? 5mM; tratamento 3 (HEP + TEO): heparina (10µg/mL) + teofilina (5mM), por zero, seis, 12 e 18 horas, corados com trypan blue/Giemsa para avaliação da reação acrossômica. Para a produção dos embriões, os agentes capacitantes foram adicionados aos meios de fertilização. Na análise espermática, a taxa de reação acrossômica verdadeira foi maior (P0,05) entre touros na análise de reação acrossômica nem na PIVE. A utilização da teofilina foi tão eficiente quanto a da heparina na indução da reação acrossômica, no entanto resultou em menores taxas de produção embrionária
Produção de leite de vacas mestiças em sistema silvipastoril.
Bovinos mestiços com raças especializadas em produção de leite são comuns nos sistemas a pasto brasileiros. Quando o clima é desfavorável à criação, procura-se cruzamento com animais rústicos como Gir. O objetivo foi avaliar a produção de leite de vacas mestiças Holandês e Gir mantidas sob sistema silvipastoril. Foram utilizadas quatro vacas multíparas (1/2HZ, 3/8 HZ, 5/8 HZ, 3/4 HZ), mantidas sob sistema silvipastoril na Embrapa Agrossilvipastoril, Sinop, MT. O sistema era composto por duas fileiras duplas de eucaliptos nas laterais dos piquetes, distanciadas de 49 metros. O pasto era formado por capim Ipyporã, em área útil de 2,4 ha sob sombreamento moderado e manejado sob pastejo rotacionado. As vacas estavam em período de lactação, ordenhadas duas vezes ao dia e após cada ordenha recebiam 2,5 kg de concentrado, totalizando 5 kg animal-1 dia-1. A produção (litros vaca-1 dia- 1) foi mensurada em ordenha automatizada e os dados coletados uma vez por semana de maio a julho de 2022 (n= 8 repetições). Os dados de produção de leite dos 4 cruzamentos (tratamentos) foram submetidos a análise de variância (ANAVA) seguido de pós-teste de Tukey (<0,01), evidenciando efeito de cruzamento genético sobre a produção de leite. A vaca 1/2 HZ apresentou maior produção média, de 15,1 L vaca-1 dia-1, seguida de vaca 5/8 HZ e 3/4 HZ, com valores de 13,4 e 11,7 L vaca-1 dia-1, respectivamente, sem diferença entre elas. A vaca 3/8 HZ apresentou menor produção de 9,5 L vaca-1 dia-1. Distribuição semelhante foi observada para 456 dados de produtividade do rebanho. Na primeira sessão (ordenha da manhã), as vacas 1/2 HZ foram cerca de dois litros de produção superior aos demais cruzamentos. Os resultados indicam que os cruzamentos genéticos influenciam na produção de leite de vacas mantidas em sistema silvipastoril, no qual a vaca 1/2 HZ teve o melhor desempenho, com decréscimo na produção de animais com outros cruzamentos. Este padrão de resposta pode estar relacionado às altas temperaturas da época na região de estudo, que contribui para que o vigor de híbrido 1/2 HZ se destaque. Novos estudos serão realizados com maior número de animais e período mais longo de avaliação afim de evidenciar a resposta dos diferentes cruzamentos às condições climáticas do sul da Amazônia, de modo a subsidiar a tomada de decisão acerca do melhoramento genético do rebanho leiteiro nestas condições
Atividade de pastejo de vacas leiteiras em sistemas silvipastoris.
Atividade de pastejo, também conhecida como atividade de alimentação, que de forma resumida, envolve a seleção, apreensão e ingestão do alimento, depende de muitos fatores. Dentre eles, salienta-se a oportunidade de o animal selecionar a dieta, que em ambientes onde as condições climáticas são severas, a primeira resposta do animal a fim de manter o conforto térmico é reduzir esta atividade, ou seja, reduzir a ingestão de alimentos e o que leva ao menor desempenho produtivo e reprodutivo. Segundo Pires et al. (2001) o tempo disponibilizado para o consumo de alimentos pode variar de 4 a 10 horas por dia, e ainda é mais intenso após as ordenhas (Olivo et al., 2005). De acordo com Mello et al. (2017) a introdução de árvores no ambiente de pastagem é uma solução para reduzir o desconforto dos animais, principalmente na região do Centro- Oeste do Brasil, com o aumento da temperatura média anual. Desta forma, objetivo desse trabalho foi verificar a resposta a atividade de pastejo de vacas leiteiras em três diferentes sistemas de produção durante o dia na estação de verão na região norte de Mato Grosso