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    Caracterização morfométrica da sub-bacia do Riacho Camaçari, pernambuco, com uso do software QGIS e complementos de processamento GRASS e GDAL

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    A região semiárida do Nordeste brasileiro possui históricos de crise hídrica devidos baixos índices pluviométricos anuais, longos períodos de estiagem e alto fator potencial para evaporação, dificultando no gerenciamento dos recursos hídricos e impulsionando ainda mais a necessidade de estudos hidrológicos para buscar mitigar a situação. O presente artigo tem por objetivo analisar a caracterização morfométrica da sub bacia do riacho Camaçari com uso de tecnologia geoespacial com software QGIS e complementos GRASS e GDAL, com a verificação da potencialidade de ocorrência de grandes cheias, enchentes, acúmulo de água e drenagem do escoamento dos rios, através de resultados por modelos matemáticos dos parâmetros geométricos, hipsométricos e da rede fluvial. A bacia está inserida completamente na cidade de Estrada-PE na mesorregião da mata pernambucana e tem exutório na bacia do rio Pirapama. A sub-bacia possui uma área de 17,56 km², perímetro de 37,39 km, comprimento axial de 9,02 km e extensão total fluvial de 32,78 km, predominância declividade ondulada e forte ondulada e relevo entre 90 a 180 metros. O rio principal é de 3° ordem sendo 65,06% do seu percurso com esta característica, que apresentou densidade de drenagem moderada, sinuosidade reta, tempo de concentração relativamente próximo ao tempo de talvegue. Portanto, conclui-se que a morfometria da sub-bacia indica não propícia a enchentes e grandes cheias com parâmetros que favorecem uma descarga hídrica relativamente rápida para o exutório e uma potencialidade de volume no trecho do rio principal com 3º ordem

    Estimativa da emissão de carbono no tratamento de esgoto do município de Garanhuns-PE

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    As reações de biodegradação da carga orgânica, contida nos efluentes, produzem como subprodutos gases, por exemplo o dióxido de carbono, como principal gás nocivo frente aos demais Gases do Efeito Estufa. Desta forma, este estudo teve como questionamento: Qual a quantidade de CO2 emitida em cada operação do tratamento de esgoto municipal, e qual valor será produzido quando a população do município for atendida em sua totalidade? Nesse sentido, essa pesquisa tem como objetivo geral estimar o CO2 lançado a atmosfera, expresso em toneladas por ano, proveniente da prestação do serviço de esgotamento sanitário para a atual parcela da população atendida em Garanhuns-PE, possuindo como objetivos específicos: apresentar as etapas e os tipos de tratamento de esgoto; quantificar o CO2 emitido por etapas que compõe o sistema da ETE; realizar uma projeção da estimativa para quando todo o efluente gerado em sua totalidade no município for tratado. A metodologia aplicada consiste em uma pesquisa exploratória, envolvendo levantamento bibliográfico, consistindo em uma pesquisa aplicada. A partir de equações, desenvolvidas através de relações estequiométricas, associadas a padrões determinados pela principal agência que atua no setor, globalmente, o Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) e conhecimento das operações que fazem a ETE foi possível estimar a geração de carbono relacionado ao processo. Foi possível determinar que, o tratamento dos efluentes domésticos, para cada mil habitantes atendidos pelo serviço, possui a capacidade de lançamento de, aproximadamente, 197,19 toneladas/habitante por ano, na atmosfera
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