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Extração das proteínas de sementes e polpa de Cucurbita maxima: uma análise experimental / Extraction of proteins from Cucurbita maxima seeds and pulp: an experimental analysis
As abóboras (Cucurbitaceae) estão distribuídas em mais de 120 gêneros e 800 espécies. Acredita-se que as abóboras foram cultivadas pela primeira vez no México, em 5.550 a.C. Devido ao melhoramento genético, hoje, as abóboras são cultivadas nas mais variadas condições climáticas em todo o mundo. Por este motivo, estudos acerca do potencial anti-helmíntico, anti-hipertensivo, hipoglicêmico, antimicrobiano e antioxidante de diversas espécies de abóboras são crescentes. Do ponto de vista nutricional, as Cucurbitáceas são fontes de vitaminas A, B, cálcio, ferro, silício e magnésio. Neste estudo descrevemos o processo de extração das proteínas presentes no endosperma das sementes e na polpa de Cucurbita maxima, variedade Duchesne (moranga). A farinha do endosperma das sementes foi utilizada para a extração de proteínas, utilizando tampão fosfato de potássio (KH2PO4) 0,1 M contendo 0,3 M de NaCl, pH7,6. Uma segunda metodologia de extração foi realizada utilizando água destilada. A extração em tampão fosfato apresentou um rendimento de 10,5%, enquanto a extração aquosa apresentou rendimento próximo de 0,6%. A partir da polpa, a recuperação de proteínas foi inversa: 0,2% para o extrato salino e 1,7% para o extrato aquoso. Dado o elevador teor de proteínas presente nas sementes, propomos seu uso como forma de suplementação nutricional e/ou probiótica, sendo necessárias análises complementares para investigar seu valor biológico, bem como as propriedades antimicrobianas e antifúngicas.