2 research outputs found

    Pesquisa comportamental em odontologia : uma analise metodologica

    Get PDF
    Acompanha memorialTese (livre-docencia) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de PiracicabaResumo: Oitenta artigos de pesquisa comportamental em Odontologia foram submetidos a uma avaliação metodológica com base em um roteiro especialmente elaborado para essa finalidade. Esse roteiro e composto de uma seqüência de itens contidos em seis seções gerais de avaliação. Seção I - Problema Formulado Seção; II - Procedimento; Seção III - Sujeitos; Seção IV - Resultados; Seção V - Discussão; Seção VI - Conclusões. Os resultados indicam que, de um modo geral, as pesquisas estudadas apresentam deficiências de controle, principalmente na medida da variável dependente (VD) e no manejo de variáveis estranhas (VE). Mostram, ainda, que a pesquisa na área, está voltada para a solução de problemas de rotina clinica do cirurgião-dentista e desvinculada de preocupações teóricas. Alem disso, o trabalho mostrou a eficácia e consistência de um procedimento e de um instrumento de avaliação metodológica aplicados a pesquisas comportamentais em OdontologiaAbstract: Eighty papers on behavioral research in Dentistry were submitted to a methodological evaluation based in a schedule specially designed for such purpose. The general results indicated that the papers studied have shown control deficiencies specially in the measurement of the dependent variables and neutralization of irrelevant variables (extraneous variables). It was noted also, that many of the researches are directed to study problems and propose solutions for the daily routine of the dentist activity, without a strong concern with the theorectical aspects of the behavioral sciences. This study also demonstrates the efficacy and consistency of a procedure and an instrument for the methodological evaluation applied to behavioral research in dentistryLivre DocênciaLivre-Docente em Odontologi

    Comportamento de esquiva em pombos : controle da resposta de bicar, em procedimentos de esquiva livre sinalizada e não-sinalizada

    Get PDF
    Orientador: João Claudio TodorovTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de PiracicabaResumo: O presente estudo teve por objetivo verificar (a) o efeito da manipulação sistemática de durações e sinalizações dos intervalos RS1 (período seguro) e S1S2 (período de aviso), parâmetros típicos do procedimento de esquiva livre sinalizada, e (b) comparar o desempenho de pombos em esquiva livre sinalizada e não-sinalizada. Bicar o disco foi a resposta selecionada. Nesse sentido, dois pombos foram treinados a bicar um disco sob estimulação aversiva (choques) em um procedimento de esquiva não-sinalizada. Os parâmetros temporais deste procedimento tiveram as durações de 17 segundos e 2 segundos para os intervalos resposta - choque (RS2) e choque - choque (S2S2), respectivamente. D disco de respostas, nesta etapa, foi transiluminado por uma luz vermelha 0 Atingida a estabilidade de respostas sob o procedimento de esquiva não-sinalizada, este foi transformado em esquiva livre sinalizada, pela introdução de um estímulo novo (isto é, novo na situação experimental) durante o intervalo resposta - choque. Decorrente disso, este intervalo foi dividido em: intervalo resposta-estímulo aviso (RS1) e intervalo estímulo aviso - choque (S1S2). Desta maneira, cada um dos períodos de tempo (RS1 e S1S2) teve uma iluminação distinta no disco de respostas. Este procedimento de esquiva livre sinalizada foi empregada em três experimentos onde foram manipuladas durações e sinalizações dos intervalos RS1 e S1S2. Respostas de bicar o disco emitidas em RS1 prolongavam o intervalo pelo período de tempo programado e respostas em S1S2 terminavam esse intervalo e evitavam os choques programados, restabelecendo ? intervalo RS1. Em cada um dos experimentos, as durações de RS2 (intervalo resposta - choque) e S2S2 (intervalo choque - choque) foram mantidas constantes, bem como a duração (35 mseg.) e a intensidade (10 mA) dos cheques elétricos. NO Experimento I, o intervalo RS1 foi sinalizado por uma luz amarela no disco de respostas e o inter valor S1S2 por uma luz vermelha. No Experimento II, o intervalo RS1 foi sinalizado por uma luz vermelha no disco de respostas e o intervalo S1S2 por uma luz verde. Nestes experimentos, o estímulo aviso só era terminado por uma resposta; caso contrário, iniciava-se uma sequencia de choques (S2S2= 2 segundos) até que uma resposta ocorresse. No Experimento III o intervalo RS1 foi sinalizado por uma luz vermelha e o intervalo S1S2 por uma luz verde. Esta luz verde (estímulo aviso) podia ser terminada por uma resposta ou por um choque, o que ocorresse primeiro. Neste experimento, os intervalos RS2 e S2S2 foram mantidos constantes e passaram a ter durações iguais de 20 segundos. O desempenho dos sujeitos, nesta pesquisa,foi medido em taxas de respostas e de choques (por minuto), porcentagem de choques evitados, distribuição proporcional das respostas em RS1 e S1S2 e latência da resposta na presença do estímulo aviso. Os resultados obtidos indicaram que, quando estímulo aviso era terminado somente por uma resposta (Experimentos I e II) a taxa de respostas sob RS1 foi elevada, tanto assim que contribuiu consideravelmente para a taxa to tal de respostas, na maioria das durações do período seguro e do estímulo aviso utilizadas. Quando uma resposta ou um choque podiam terminar o estímulo aviso (Experimento III), foram observadas taxas mais baixas de respostas durante o período seguro (RS1) do que as observadas nos experimentos anteriores. Constatou-se ainda, que a diferença entre as taxas de respostas no período seguro (RS1) e no estímulo aviso (S1S2) foi maior no Experimento III do que a dos Experimentos I e II. Além disso, o controle de estímulos foi maior quando um choque ou uma resposta terminavam o estímulo aviso (Experimento III) do que quando apenas uma resposta terminava este estímulo (Experimentos I e 11). Um resultado importante obtido, confirmando a literatura, foi que as taxas totais produzidas pelo esquema de esquiva livre sinalizada foram mais baixas do que aquelas resultantes do procedimento de esquiva não-sinalizada. A taxa de choques e a porcentagem de choques evitados, no esquema de esquiva livre sinalizada, não mos trarám variações sistemáticas nos três experimentos. Finalmente, a presente pesquisa além comprovar os dados já obtidos com procedimentos de esquiva livre sinalizada, fortaleceu, também, os dados que demonstraram que a resposta de bicar em pombos pode ser mantida por intermédio do controle aversivo ...Observação: O resumo, na íntegra poderá ser visualizado no texto completo da tese digital.Abstract: Not informedDoutoradoDoutor em Ciência
    corecore