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    Água de Coco comercializadas no Sertão do Ceará e Paraíba: Imprópria ao consumo

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    A água de coco é considerada um isotônico natural, rica em nutrientes e altamente atrativa devido a seu valor nutricional e sabor, com a busca por alimentos saudáveis nos tempos atuais seu consumo tem aumentado consideravelmente principalmente na forma industrializada no Nordeste do Brasil onde se concentram os maiores plantios do coqueiro anão verde, tornando assim indispensável a avaliação da qualidade da água de coco comercializada nesta região. Neste sentido, este trabalho objetivou avaliar a qualidade microbiológica de amostras de água de coco, industrializada e comercializada por duas empresas no sertão paraibano e cearense. Como parâmetros da qualidade microbiológica foram realizadas as seguintes análises: Coliformes Termotolerantes,Salmonella spp/25g, Bolores e Leveduras e contagem de Microrganismos Aeróbios Psicrotróficos nas amostras. A água de coco anão verde comercializada pela indústria A, apresentou resultados de coliformes totais variando de 7 NMP/mL a 1,5 x 102 NMP/mL e < 3 NMP/mL a 7 NMP/mL para coliformes termotolerantes, estes valores oscilaram durante os trintas dias de armazenamento tempo este de validade do produto industrializado. Também foram detectados nas amostras analisadas uma alta contagem de bactérias, nas amostras da água de coco da indústria A armazenada sob-refrigeração, indicando assim possivelmente o uso de matéria prima contaminada, falhas no processamento distribuição e ou armazenamento, estas diretamente relacionadas ao binômio tempo/temperatura insatisfatórios. Os valores encontrados para Bolores e Leveduras variaram de 5,05x102 UFC/mL a 7,6x105 UFC/mL, valores estes considerados elevados, caracterizando a água de coco como imprópria para o consumo quando comparadas á legislação vigente. De acordo com os resultados sugere-se que esta contaminação tenha ocorrido durante a manipulação e ou processamento, uma vez que esta apresenta-se estéril dentro do seu próprio invólucro natural sendo, portanto indispensável na industria à implantação e monitoramento de Boas Práticas de Fabricação para as que envasam e comercializam a água de coco

    Bioactivity of plant extracts on the larval and pupal stages of Aedes aegypti (Diptera, Culicidea)

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    Introduction Aedes aegypti is responsible for the transmission of the dengue and yellow fever viruses. This study evaluated the effects of extracts from Cnidosculos phyllacanthus, Ricinus communis, and Coutarea hexandra on the developmental periods of A.aegypti larvae and pupae. Crude extracts of C. phyllacanthus and C. hexandra and oil from R. communis and C. phyllacanthus were used. Methods Bioassays of the larvicidal and pupicidal effects of these products at different concentrations and times of exposure were evaluated. The lethal and sublethal effects were determined using different concentrations in larvicidal tests. Mortality data were evaluated by Probit analysis to determine the LC50 and LC90 values. Results The vegetable oils from C. phyllacanthus and R. communis demonstrated greater efficiency for larval control with an LC50=0.28&#181;l/mL and an LC90=1.48&#181;l/mL and LC50=0.029&#181;l/mL and a LC90=0.26&#181;l/mL, respectively. In pupal tests toxic effects for all insects were verified after exposure to the products at significant LC50 and LC90 values for 24 and 48h. The effects of sublethal concentrations of C. phyllacanthus (oil) were more effective on the insects. Conclusions The vegetables oils from C. phyllacanthus and R. communis demonstrated greater potential from the control of different developmental periods in the life cycle of this insect

    Caracterização físico-química de qualidade da água de coco anão verde industrializada

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    A água de coco vem ganhando espaço no mercado como uma bebida de vasto potencial comercial, pois além de ser um produto natural, possui baixo teor calórico, considerável valor nutricional e apresenta aroma e sabor suaves e agradáveis. Apresentando-se como uma bebida leve, refrescante e pouco calórica, composta de água, açúcares, proteínas, vitaminas e sais minerais, sendo apresentada como possível substituta às bebidas utilizadas para reidratação após os exercícios físicos, cujas características são alteradas na pré, pós-colheita e após processada. Neste contexto este trabalho objetivou avaliar as características físico-químicas de qualidade da água de coco anão verde industrializadas e comercializada no sertão paraibano e cearense durante o armazenamento simulado. Foram coletadas e identificadas, amostras em duas unidades industriais, no dia de sua fabricação, sendo estas transportadas para análise de qualidade até o tempo de vida útil mercadológico, sendo utilizado um planejamento experimental fatorial com as variáveis temperatura (2, 7 e 12 °C) e tempo (1, 15 e 30 dias). Os parâmetros avaliados foram: turbidez, condutividade, viscosidade, pH, sólidos solúveis totais, acidez total e ácido ascórbico. O binômio tempo x temperatura influenciou consideravelmente os parâmetros analisados durante o armazenamento, onde observou-se diminuição nos valores de pH, vitamina C, condutividade elétrica e sólidos solúveis totais para ambas as indústrias e aumentos simultâneos para as indústrias quanto aos parâmetros analisados de turbidez, viscosidade, e acidez total titulável. Sugere-se como forma de garantia da manutenção da qualidade da água de coco à implantação e monitoramento de Boas Práticas de Fabricação para as unidades produtoras. Palavras chave: armazenamento, qualidade, água de coc
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