5 research outputs found

    Perfil nutricional de pacientes candidatos ao transplante de pulmão

    No full text
    OBJETIVO: Verificar o perfil nutricional dos pacientes candidatos ao transplante de pulmão. MÉTODOS: Estudo transversal, retrospectivo com pacientes candidatos ao transplante de pulmão em um hospital público da cidade de São Paulo. O gênero, a idade e a doença pulmonar de base dos participantes foram compilados. Para a avaliação do perfil nutricional dos pacientes, o índice de massa corporal (IMC), a circunferência muscular do braço (CMB), a circunferência da cintura (CC) e a prega cutânea tricipital (PCT) foram determinados durante o primeiro atendimento ambulatorial. RESULTADOS: Foram incluídos 117 pacientes, sendo 69 (59%) do gênero masculino. A média de idade dos participantes foi de 42,5 ± 15,2 anos. A doença de base de maior prevalência foi o enfisema pulmonar, em 29 pacientes (24,8%). O perfil nutricional de 48,3% dos pacientes com enfisema pulmonar, de 55% dos com fibrose cística, 56% dos com bronquiectasias e de 50% dos com outras doenças pulmonares foi considerado normal. A maior parte dos pacientes com fibrose pulmonar (51,7%) foi classificada com excesso de peso. A PCT indicou que os pacientes com fibrose cística apresentaram um elevado risco de depleção (64,7%), seguidos pelos pacientes com bronquiectasias (52,6%). CONCLUSÕES: Os pacientes com fibrose pulmonar foram os que obtiveram maiores valores de IMC, mas com PCT e CMB correspondentes a eutrofia. Pacientes com fibrose cística e bronquiectasias apresentaram maior prevalência de depleção nutricional, baseado na PCT e CMB

    A dieta com baixo teor de sódio é de fato indicada para todos os pacientes com insuficiência cardíaca estável? ¿La dieta con bajo nivel de sodio es de hecho una recomendación que sirve a todos los pacientes con insuficiencia cardíaca estable? Is the low-sodium diet actually indicated for all patients with stable heart failure?

    No full text
    FUNDAMENTO: Embora uma dietahipossódica seja indicada para a insuficiência cardíaca IC, não há evidência de que esta restrição seja benéfica para todos os pacientes. OBJETIVO: Estudar prospectivamente os efeitos agudos de uma dieta hipossódica em pacientes (pcs) com insuficiência cardíaca (IC). Métodos: Cinqüenta pacientes ambulatoriais estáveis, com IC leve a moderada, que relataram consumir previamente 6,6 g sal/dia foram estudados. Na Fase 1, todos os pcs foram submetidos a uma dieta com 2 g de sal durante 7 dias, seguido por randomização em dois subgrupos (fase 2), para receber 6 g de sal/dia (subgrupo 1) ou 2 g de sal/dia, por 7 dias (subgrupo II). RESULTADOS: Fase 1: a dieta com 2 g de sal/dia reduziu o índice de massa corporal (IMC), sódio plasmático e sódio urinário, consumo de proteína, ferro, zinco, selênio e vitamina B12; aumentou os níveis plasmáticos de norepinefrina, nitrato, aldosterona sérica, e melhorou a qualidade de vida. Fase 2: para pcs com IMC baixo, o uso de 6 g de sal/dia diminuiu de forma aguda os níveis de norepinefrina, albumina e colesterol no plasma. Nenhuma diferença foi encontrada em pcs com IMC mais alto. CONCLUSÃO: A dieta com 2g de sal /dia para pcs com IC aumentou a ativação neuro-hormonal associada à progressão da IC. O IMC pode influenciar a resposta da ativação neurohormonal em uma dieta hipossódica na IC. Futuros estudos para testar a restrição à ingestão de sal por períodos mais longos são recomendados.<br>FUNDAMENTO: Aunque se indica una dieta hiposódica para la IC, no hay evidencia de que esta restricción es beneficiosa para todos los pacientes. OBJETIVO: Estudiar prospectivamente los efectos agudos de una dieta hiposódica en pacientes (pcs) con insuficiencia cardíaca (IC). MÉTODOS: Fueron estudiados cincuenta pacientes ambulatorios estables con IC leve a moderada, que relataron consumir previamente 6,6 g sal/día. En la fase I, todos los pcs fueron sometidos a una dieta con 2g de sal durante 7 días, seguido por aleatorización en dos subgrupos (fase 2), para recibir 6g de sal (subgrupo I) o 2g de sal/día por 7 días (subgrupo II). RESULTADOS: Fase 1: la dieta con 2g de sal redujo el índice de masa corporal (IMC), sodio plasmático y sodio urinario, consumo de proteína, hierro, zinc, selenio y vitamina B12; aumentó los niveles plasmáticos de norepinefrina, nitrato, aldosterona sérica, y mejoró la calidad de vida. Fase 2: para pcs con IMC bajo, el uso de 6g de sal/día disminuyó de forma aguda los niveles de norepinefrina, albúmina y colesterol en el plasma. No se encontró ninguna diferencia en pcs con IMC más alto. CONCLUSIÓN: La dieta con 2g de sal/día para pcs con IC aumentó la activación neurohormonal asociada a la progresión de la IC. El IMC puede tener influencia en la respuesta de la activación neurohormonal en una hiposódica en la IC. Se recomiendan futuros estudios para probar la restricción a la ingesta de sal por períodos más largos.<br>BACKGROUND: Although a low-sodium diet is indicated for heart failure HF, there is no evidence this dietary restriction is beneficial to all patients. OBJECTIVE: To prospectively study the acute effectsof a low-sodium diet in patients (pts) with heart failure (HF). METHODS: Fifty stable outpatients with mild to moderate HF who reported previously consuming 6.6 g table salt/day were studied. In Phase 1, all pts were submitted to a diet with 2 g of salt during 7 days, followed by randomization in 2 subgroups (Phase 2): one to receive 6 g of salt (subgroup 1) and the other, 2 g of salt/day for 7 days (subgroup II). RESULTS: Phase 1: the diet with 2 g of salt reduced the BMI, plasma and urinary sodium, protein consumption, iron, zinc, selenium and vitamin B12; it increased plasma levels of norepinephrine, nitrate, serum aldosterone and improved quality of life. Phase 2: for pts with low BMI, the use of 6 g salt/day acutely decreased the levels of norepinephrine, albumin and cholesterol in plasma. No difference was observed in pts with higher BMI. CONCLUSION: The diet with 2 g salt/day for pts with HF increased the neurohormonal activation associated to HF progression. The BMI can influence the response to the neurohormonal activation in a low-sodium diet in pts with HF. Further studies to test salt restriction for longer periods are recommended

    Estado nutricional y adecuación de la ingesta de energía y nutrientes en pacientes con insuficiencia cardiaca

    No full text
    FUNDAMENTO: Maior conhecimento sobre o estado nutricional e a ingestão de energia e nutrientes é necessário para auxiliar no tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca (IC). OBJETIVO: Verificar o estado nutricional e analisar a adequação da ingestão de energia, macro e micronutrientes de pacientes com IC em atendimento ambulatorial. MÉTODOS: Foram coletados dados antropométricos e de ingestão alimentar habitual de 125 pacientes (72% homens, 52,1&plusmn;9,8 anos, IMC 26,9&plusmn;4,4 kg/m²). As variáveis antropométricas foram comparadas entre os sexos, e analisou-se a adequação da ingestão de energia e nutrientes perante as recomendações. RESULTADOS: Depleção ou risco de depleção das reservas musculares estava presente em 38,4% dos pacientes (associação com sexo masculino; p < 0,0001). Em 69,6% dos casos, a ingestão média de energia foi menor que as necessidades energéticas (p < 0,0001). Entre os micronutrientes analisados, magnésio, zinco, ferro e tiamina apresentaram prevalências de inadequação importantes, e a maioria dos pacientes teve consumo de cálcio e potássio abaixo da ingestão adequada e consumo de sódio acima. CONCLUSÃO: Pacientes ambulatoriais com IC apresentam depleção de reservas musculares, com ingestão inadequada de energia e diversos nutrientes. Não se observou associação significante entre quantidade de energia proveniente da dieta habitual e o estado nutricional. O acompanhamento multiprofissional deve ser estimulado para avaliar melhor o estado geral desses pacientes.SUMMARY: Increased knowledge about nutritional status and energy and nutrient intakes is required to improve the treatment of patients with heart failure (HF). OBJECTIVES: To verify the nutritional status and evaluate the adequacy of energy, macronutrient and micronutrient intakes in patients with HF in outpatient clinical settings. METHODS: We collected anthropometric and habitual dietary intake data of 125 patients (72% men, 52.1 &plusmn; 9.8 years, BMI 26.9 &plusmn; 4.4 kg/m2). Anthropometric variables were compared between genders, and the adequacy of energy and nutrient intakes was analyzed according to current recommendations. RESULTS: Muscle depletion or risk of depletion was present in 38.4% of patients (association with male gender, p <0.0001). In 69.6% of cases the mean energy intake was lower than the one required (p <0.0001). Among the micronutrients evaluated in this study, there was an important prevalence of inadequacy in magnesium, zinc, iron and thiamine intakes, and most patients had calcium and potassium intakes below the adequate levels, and sodium intake above the adequate levels. CONCLUSIONS: Outpatients with HF showed muscle depletion, and inadequate energy and nutrient intakes. There was no significant association between habitual dietary energy intake and nutritional status. Multidisciplinary care should be encouraged to better assess the general condition of these patients.FUNDAMENTO: Para ayudar en el tratamiento de pacientes con insuficiencia cardiaca (IC) es necesario un mayor conocimiento sobre el estado nutricional y la ingesta de energía y nutrientes. OBJETIVO: Verificar el estado nutricional y analizar la adecuación de la ingesta de energía, macro y micronutrientes de pacientes con IC en atención ambulatoria. MÉTODOS: Se recolectaron datos antropométricos y de la ingesta alimentaria habitual de 125 pacientes (72% hombres, 52,1&plusmn;9,8 años, IMC 26,9&plusmn;4,4 kg/m²). Se compararon las variables antropométricas de ambos sexos y se analizó la adecuación de la ingesta de energía y nutrientes frente a las recomendaciones. RESULTADOS: En el 38,4% de los pacientes (asociación con sexo masculino; p < 0,0001) se presentó depleción o riesgo de depleción de las reservas musculares. En el 69,6% de los casos, la ingesta promedio de energía fue menor que las necesidades energéticas (p < 0,0001). Entre los micronutrientes analizados, magnesio, zinc, hierro y tiamina tuvieron una importante prevalencia de ingesta inadecuada, y la mayoría de los pacientes tuvo ingesta de calcio y potasio por debajo y de sodio por encima de la adecuada. CONCLUSIÓN: Pacientes ambulatorios con IC presentan depleción de las reservas musculares, con ingesta inadecuada de energía y diversos nutrientes. No se observó asociación significativa entre cantidad de energía proveniente de la dieta habitual y el estado nutricional. Para evaluar mejor el estado general de esos pacientes debe estimularse su acompañamiento multidisciplinario

    Evolução do estado nutricional de pacientes desnutridos ou com excesso de peso candidatos a transplante pulmonar Evolution of nutritional status in lung transplant candidates who are initially malnourished or overweight

    No full text
    Estudo retrospectivo, que avaliou a evolução do estado nutricional, por meio de antropometria, de candidatos a transplante pulmonar desnutridos ou com excesso de peso. Foram incluídos pacientes com índice de massa corpórea (IMC) < 17 kg/m² (desnutrido, n = 10) ou IMC > 27 kg/m² (sobrepeso, n = 20) no momento da avaliação inicial. Estes pacientes foram submetidos por três consultas com um nutricionista (intervenções nutricionais). Não houve diferenças significantes nas variáveis antropométricas após as intervenções no grupo desnutrido. Porém, os resultados do grupo sobrepeso mostraram o impacto positivo da intervenção nutricional no peso, IMC e circunferência da cintura dos pacientes.<br>A retrospective study using anthropometric data to assess the evolution of nutritional status in lung transplant candidates who are initially malnourished or overweight. We included patients with an initial body mass index (BMI) < 17 kg/m² (malnourished, n = 10) or > 27 kg/m² (overweight, n = 20). Each patient subsequently had three appointments with a nutritionist (nutritional interventions). In the malnourished group, there were no significant post-intervention changes in the anthropometric variables. In the overweight group, however, nutritional intervention had a positive impact on weight, BMI and waist circumference
    corecore