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    Organizing resistance movements: contribution of the political discourse theory

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    The main purpose of this paper is to explore the possibility of articulating Political Discourse Theory (PDT) together with Organizational Studies (OS), while using the opportunity to introduce PDT to those OS scholars who have not yet come across it. The bulk of this paper introduces the main concepts of PDT, discussing how they have been applied to concrete, empirical studies of resistance movements. In recent years, PDT has been increasingly appropriated by OS scholars to problematize and analyze resistances and other forms of social antagonisms within organizational settings, taking the relational and contingent aspects of struggles into consideration. While the paper supports the idea of a joint articulation of PDT and OS, it raises a number of critical questions of how PDT concepts have been empirically used to explain the organization of resistance movements. The paper sets out a research agenda for how both PDT and OS can together contribute to our understanding of new, emerging organizational forms of resistance movements.</jats:p

    Resistindo ao desenvolvimento neocolonial: a luta do povo de Andalgalá contra projetos megamineiros

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    A América Latina vem experimentando uma nova era de declarada fé dos governos no mito do desenvolvimento, em articulação com a expansão de políticas extrativistas exportadoras em um contexto de renovada dependência. A face mais dramática do extrativismo na região tem sido a crescente presença de corporações mineiras transnacionais apoiadas por governos nacionais e regionais e por instituições internacionais financeiras e de apoio ao desenvolvimento, e intensamente resistidas por movimentos sociais populares. Neste artigo apresentamos o caso de Andalgalá (uma pequena cidade na Província de Catamarca, na Argentina) e as lutas do povo contra corporações mineiras transnacionais e seus aliados. Na tradição da Filosofia da Libertação e do método ana-dialético de Dussel, nos engajamos com o que tem sido denominado "comunidades argentinas do NÃO", expressando sua oposição a formas neocoloniais de desenvolvimento e gestão. Neste artigo estamos especificamente interessados em compreender como dois dispositivos gerencialistas usados pelas corporações mineiras, responsabilidade social corporativa (RSC) e pactos de governança, impactam a luta do povo. Acima de tudo, este artigo oferece instantâneos de batalhas na linha de frente do extrativismo. Esperamos ter dado voz àquelas pessoas que normalmente não são ouvidas, criando um espaço para suas visões sobre um tipo diferente de desenvolvimento.</jats:p
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