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Os usuários frente aos alimentos geneticamente modificados e a informação na etiqueta
OBJETIVO : Analisar a opinião dos usuários sobre os alimentos geneticamente modificados e a informação apresentada na etiqueta. MÉTODOS : Foi realizada revisão sistemática da literatura científica sobre os alimentos transgênicos e a informação que eles apresentam na etiqueta a partir da consulta das bases de dados bibliográficos: Medline (via Pubmed), EMBASE, ISI-Web of Knowledge, Cochrane Library Plus, FSTA, LILACS, CINAHL e AGRICOLA. Os descritores selecionados foram: “organisms, genetically modified” e “food labeling”. A busca foi realizada desde a primeira data disponível até junho de 2012, selecionando os artigos pertinentes escritos em inglês, português e espanhol. RESULTADOS : Foram selecionados 40 artigos. Em todos eles, foi feita uma intervenção populacional focada no conhecimento dos consumidores sobre os alimentos geneticamente modificados e a sua necessidade, ou não, de incluir informação na etiqueta. O consumidor expressa a sua preferência pelo produto não- geneticamente modificado, e menciona estar disposto a pagar um pouco a mais por ele, porém, acaba comprando o artigo que esta mais em conta em um mercado que acolhe as novas tecnologias. Em 18 artigos a população mostrou-se favorável ao uso obrigatório da etiqueta e em seis deles, ao uso voluntario da mesma; sete trabalhos demonstraram o pouco conhecimento que a população tem sobre os transgênicos e, em três, a população subestimou a quantidade que consumia desses produtos. Contudo, foi observada a influencia do preço do produto geneticamente modificado. CONCLUSÕES : A etiqueta deve ser homogênea e esclarecer o grau de tolerância para os humanos dos alimentos geneticamente modificados em comparação com os não modificados. Também, deve especificar, ou não, a sua composição e a forma de produção de tais artigos de consumo. A etiqueta também deve ir acompanhada de um carimbo de certificação de uma agência do estado e dados para contato. O consumidor expressa a sua preferência pelo produto não- geneticamente modificado e menciona que no final compra o artigo que esta mais em conta em um mercado que acolhe as novas tecnologias.OBJETIVO : Analizar la opinión que los usuarios tienen sobre alimentos genéticamente modificados y su información en el etiquetado. MÉTODOS : Realizada revisión sistemática de la literatura científica sobre los alimentos transgénicos y el etiquetado a partir de la consulta de las bases de datos bibliográficas: Medline (vía PubMed), EMBASE, ISI-Web of Knowledge, Cochrane Library Plus, FSTA, LILACS, CINAHL y AGRICOLA. Los descriptores seleccionados fueron: «organisms, genetically modified » y «food labeling». La búsqueda se realizó desde la primera fecha disponible hasta junio de 2012, seleccionando los artículos pertinentes escritos en inglés, portugués y castellano. RESULTADOS : Se seleccionaron 40 artículos. En todos ellos, se debía haber realizado una intervención poblacional enfocada al conocimiento de los consumidores sobre los alimentos genéticamente modificados y su necesidad, o no, de incluir información en el etiquetado. El consumidor expresa su preferencia por el producto no-genéticamente modificado, y apunta que está dispuesto a pagar algo más por él, pero, en definitiva compra el artículo que está a mejor precio en un mercado que acoge las nuevas tecnologías. En 18 artículos la población se mostraba favorable a su etiquetado obligatorio y seis al etiquetado voluntario; siete trabajos demostraban el poco conocimiento de la población sobre los transgénicos y, en tres, la población subestimó la cantidad que consumía. En todo caso, se observó la influencia del precio del producto genéticamente modificado. CONCLUSIONES : La etiqueta debe ser homogénea y aclarar el grado de tolerancia en humanos de alimentos genéticamente modificados en comparación con los no modificados. Asimismo, debe dejar claro su composición, o no, de alimento genéticamente modificado y la forma de producción de estos artículos de consumo. La etiqueta también debe ir acompañada de un sello de certificación de una agencia del estado y datos para contacto. El consumidor expresa su preferencia por el producto no-genéticamente modificado pero señaló que acaba comprando el artículo que está a mejor precio en un mercado que acoge las nuevas tecnologías.OBJECTIVE : To analyze consumer opinion on genetically modified foods and the information included on the label. METHODS : A systematic review of the scientific literature on genetically modified food labeling was conducted consulting bibliographic databases (Medline – via PubMed –, EMBASE, ISI-Web of knowledge, Cochrane Library Plus, FSTA, LILACS, CINAHL and AGRICOLA) using the descriptors “organisms, genetically modified” and “food labeling”. The search covered the first available date, up to June 2012, selecting relevant articles written in English, Portuguese or Spanish. RESULTS : Forty articles were selected after applying the inclusion and exclusion criteria. All of them should have conducted a population-based intervention focused on consumer awareness of genetically modified foods and their need or not, to include this on the label. The consumers expressed a preference for non-genetically modified products, and added that they were prepared to pay more for this but, ultimately, the product bought was that with the best price, in a market which welcomes new technologies. In 18 of the articles, the population was in favor of obligatory labelling, and in six, in favor of this being voluntary; seven studies showed the consumer knew little about genetically modified food, and in three, the population underestimated the quantity they consumed. Price was an influencing factor in all cases. CONCLUSIONS : Label should be homogeneous and clarify the degree of tolerance of genetically modified products in humans, in comparison with those non-genetically modified. Label should also present the content or not of genetically modified products and how these commodities are produced and should be accompanied by the certifying entity and contact information. Consumers express their preference for non-genetically modifiedproducts and they even notice that they are willing to pay more for it, but eventually they buy the item with the best price, in a market that welcomes new technologies