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    Percepção e expressão de sintomas depressivos em três grupos culturais catarinenses: açorianos, italianos e alemães

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    OBJETIVOS: Comparar a percepção da depressão, incluindo a percepção dos sintomas e dos tratamentos considerados apropriados, pelos membros de três grupos étnicos (descendentes de açorianos, italianos e alemães residentes em Santa Catarina, Estado da Região Sul do Brasil), assim como a expressão de depressão por meio do Inventário Beck de Depressão nestes grupos. METÓDO: Em um estudo transversal, com uma parte quantitativa e uma qualitativa, foram avaliados 60 indivíduos, sendo 20 de cada uma das comunidades étnicas escolhidas: açoriana, italiana e alemã. Realizou-se uma entrevista semi-aberta, tendo como questões orientadoras: Para você, o que é depressão?; O que pessoas deprimidas devem fazer?; e Qual atividade de lazer você mais gosta de fazer? Depois, foi aplicado o Inventário Beck de Depressão (BDI). Os escores do BDI (subescalas: cognitiva-afetiva e somática) foram comparados entre os diferentes grupos por meio do método ANOVA. No estudo qualitativo, verificaram-se as percepções compartilhadas no discurso dos indivíduos de cada grupo, quanto à depressão e seu tratamento. RESULTADOS: Os principais sintomas relatados por descendência foram: irritabilidade (açorianos), autopunição (italianos) e falta de energia (alemães). Não houve diferença estatisticamente significativa quanto à freqüência de sintomas cognitivos e somáticos nas diferentes comunidades. O padrão de percepção da depressão caracterizou-se nos descendentes de açorianos por isolamento ("... a gente não quer ver ninguém"). Nos italianos, a depressão esteve relacionada a afastamento da família ("Depressão é vontade até de deixar o filho, o marido"), sendo esta vista como a responsável por ajudar na melhora. Já entre os alemães, a depressão esteve relacionada à dificuldade no trabalho ("Depressão é... não ter mais vontade de trabalhar") e este foi relatado como a solução. CONCLUSÃO: De acordo com o grupo étnico, a expressão, a percepção e a busca de tratamento para a depressão relacionou-se: à comunidade (açoriana), à família (italiana) e ao trabalho (alemã)

    Hemorragia intracraniana espontânea em paciente com afibrinogenemia congênita

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    Paciente com afibrinogenemia congênita, diagnosticada aos quatro meses de idade, permaneceu assintomática até os quatro anos. Nessa ocasião, foi admitida no setor de emergência e diagnosticada inicialmente com enxaqueca, sendo posteriormente diagnosticado o episódio de acidente vascular hemorrágico. A paciente recebeu tratamento com crioprecipitado, evoluindo com melhora do quadro clínico e reabsorção do hematoma subdural nas imagens de controle. Hemorragia intracerebral espontânea deve fazer parte do diagnóstico diferencial em pacientes com afibrinogenemia diagnosticada, pois a conduta terapêutica correta, e em tempo hábil, pode impedir que complicações neurológicas reversíveis se tornem permanentes
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