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    Contraindicações dos anestésicos locais de interesse odontológico

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    Para precaução de dor na Odontologia é importante a utilização de anestésicos locais (AL), os quais bloqueiam a ação de canais iônicos impedindo a neurotransmissão do potencial de ação. Também é sabido que se faz necessário o conhecimento por parte do cirurgião-dentista (CD) sobre suas contraindicações. O objetivo com este trabalho é demonstrar as contraindicações em relação ao uso de AL na Odontologia. Trata-se de uma revisão de literatura realizada por meio de um levantamento de artigos científicos e livros sobre o assunto. Antes de qualquer procedimento odontológico deve-se realizar a avaliação física e psicológica do paciente, saber seu histórico médico, bem como enquadrá-lo na classificação da American Society of Anestesiology (ASA). Existem contraindicações absolutas e relativas quanto ao uso de AL na Odontologia. A primeira apresenta risco de complicação fatal, na qual a droga não deve ser administrada em nenhuma hipótese, tendo como exemplos a alergia comprovada ao anestésico local, evitando-se, assim, o uso de AL da mesma classe química. Também processos alérgicos relacionados ao bissulfito de sódio, considerado uma substância antioxidante adicionada aos tubetes odontológicos. Em relação às contraindicações relativas, há uma chance de resposta adversa, em que se pode usar a droga, porém de forma criteriosa. Tais situações envolvem pacientes que apresentem colinesterase plasmática atípica, metemoglobinemia, disfunção hepática significativa, doença renal, doença cardiovascular ou hipertireoidismo. Conclui-se que apesar de raras, as reações a AL existem. A anamnese constitui-se uma etapa de extrema importância para minimizar os riscos que os anestésicos locais podem oferecer durante procedimentos odontológicos, considerando-se de fundamental importância sua realização de forma criteriosa para uma coleta de informações verdadeiras que orientarão o cirurgião dentista.Palavras-chave: Anestésicos locais. Odontologia. Contraindicações

    Princípios do funcionamento do raio X no âmbito odontológico

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    Radiografia é o processo de formação de uma imagem baseada na transmissão de raios X (RX) por meio do tecido-alvo. São radiações de alta energia originadas de interações eletrônicas, que em razão da sua característica tem um alto poder de penetração nos tecidos. O objetivo com o trabalho foi apresentar os componentes do tubo de raios X e suas funções. Trata-se de um levantamento bibliográfico baseado em livros de radiologia. O dispositivo que gera RX é chamado de tubo de Coolidge, este é oco e evacuado. Possui um cátodo incandescente que é composto por filamentos de tungstênio, o qual, quando aquecido por uma corrente elétrica de miliamperagem (mA), gera um fluxo de elétrons de alta energia. Estes são acelerados por uma diferença de potencial entre a mA e a kilovoltagem, atingindo, assim o anteparo, produzindo a radiação. O tubo de RX consiste basicamente em uma cápsula, podendo ser de vidro ou metal, envolta por uma cúpula que a sustenta, isola e protege do meio externo, sendo revestida de chumbo, exceto a janela de vidro não plumbífera, a qual é designada para a saída do RX. A produção deste gera muito calor, necessitando de um sistema de resfriamento, que é composto de óleo mineral, o qual, além de resfriar, atua como isolante térmico. Uma vez o tubo resfriado e liberado para funcionamento, a produção de raios X se inicia. Na área atingida no ânodo ocorrem interações para a produção de RX. Essa energia de movimento adquirida com a aceleração dos elétrons pode ser transferida para o ânodo na forma de energia térmica ou eletromagnética, diminuindo a velocidade dos elétrons até pararem. Conclui-se que o bom conhecimento do funcionamento e da formação de RX por parte do cirurgião-dentista se faz necessário, uma vez que a utilização de aparelhos de RX é essencial para o completo diagnóstico odontológico.Palavras-chave: Radiologia. Corrente elétrica. Raios X. Odontologia

    Princípios do funcionamento do raio X no âmbito odontológico

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    Radiografia é o processo de formação de uma imagem baseada na transmissão de raios X (RX) por meio do tecido-alvo. São radiações de alta energia originadas de interações eletrônicas, que em razão da sua característica tem um alto poder de penetração nos tecidos. O objetivo com o trabalho foi apresentar os componentes do tubo de raios X e suas funções. Trata-se de um levantamento bibliográfico baseado em livros de radiologia. O dispositivo que gera RX é chamado de tubo de Coolidge, este é oco e evacuado. Possui um cátodo incandescente que é composto por filamentos de tungstênio, o qual, quando aquecido por uma corrente elétrica de miliamperagem (mA), gera um fluxo de elétrons de alta energia. Estes são acelerados por uma diferença de potencial entre a mA e a kilovoltagem, atingindo, assim o anteparo, produzindo a radiação. O tubo de RX consiste basicamente em uma cápsula, podendo ser de vidro ou metal, envolta por uma cúpula que a sustenta, isola e protege do meio externo, sendo revestida de chumbo, exceto a janela de vidro não plumbífera, a qual é designada para a saída do RX. A produção deste gera muito calor, necessitando de um sistema de resfriamento, que é composto de óleo mineral, o qual, além de resfriar, atua como isolante térmico. Uma vez o tubo resfriado e liberado para funcionamento, a produção de raios X se inicia. Na área atingida no ânodo ocorrem interações para a produção de RX. Essa energia de movimento adquirida com a aceleração dos elétrons pode ser transferida para o ânodo na forma de energia térmica ou eletromagnética, diminuindo a velocidade dos elétrons até pararem. Conclui-se que o bom conhecimento do funcionamento e da formação de RX por parte do cirurgião-dentista se faz necessário, uma vez que a utilização de aparelhos de RX é essencial para o completo diagnóstico odontológico.Palavras-chave: Radiologia. Corrente elétrica. Raios X. Odontologia
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