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    Carta de Sensibilidade Ambiental ao Óleo: Origem, Evolução e Tendências

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    O presente trabalho tem como objetivo explanar a carta de sensibilidade ambiental ao derramamento de óleo (Carta SAO) por meio de uma revisão de literatura. Normatizada a partir da década de 1970, a Carta SAO constitui elemento norteador ao planejamento de ações de contingência em episódios de derramamento de óleo. São abordados a sua gênese, as perspectivas atuais, a situação do cenário brasileiro, culminando com uma rápida abordagem do principal ferramental utilizado na elaboração das Cartas SAO. Há uma ênfase nos modelos baseados no sistema de Índice de Sensibilidade Ambiental (ISA) da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), por ser este o mais adotado no Brasil e no mundo. Há destaque às Cartas SAO produzidas aos ambientes marinho e costeiro, reflexo do histórico de aplicação. A oportunidade de evolução metodológica está no desenvolvimento de propostas ao mapeamento da sensibilidade ao óleo dos ambientes terrestres, uma vez que estes são desprovidos de um sistema mundialmente aceito

    MAPEAMENTO DOS ÍNDICES DE SENSIBILIDADE AMBIENTAL AO ÓLEO EM TRECHO DO RIO TIETÊ

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    Os impactos causados por acidentes envolvendo o derramamento de óleo em corpos d`água afetam o meio ambiente como também provocam prejuízos socioeconômicos para a população local. De forma a contribuir na identificação de ambientes físicos mais sensíveis à presença de um hidrocarboneto, este trabalho foi elaborado aplicando uma classificação de índices de sensibilidade ambiental ao óleo para ambientes fluviais (ISF), adaptado do ambiente costeiro. Para atingir este objetivo, foi selecionado trecho do rio Tietê, onde foram realizados levantamentos de campo percorrendo de barco 146,9 km das margens do rio. Foram levantadas as características geomorfológicas marginais, identificados com GPS o início e o final de cada segmento, os quais foram registrados com fotos. A organização dos dados em um SIG e a classificação do ISF permitiram identificar que o índice 10, caracterizados por depósitos aluviais, esteve presente em 51,1 km de margens, o que equivale a 34,8% do total, sendo o mais recorrente na área de estudo. No entanto, considerando conjuntamente os índices do grupo 9 e 10, os mais sensíveis, um total de 40,5% das margens foram consideradas com alta sensibilidade ambiental ao óleo, sendo que estes ambientes estão relacionados ao barramento do rio Tietê para a construção do reservatório de Barra Bonita
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