3 research outputs found
Fisioterapia, Atenção Básica e Interprofissionalidade: reflexões a partir da implementação de um estágio curricular na Comunidade
One of the fields of action of health professionals is Primary Health Care (PHC). The presence of different professional formations within PHC and the articulation between these professionals is fundamental for the integrality of the assistance provided to the population. Collaborative practices and comprehensive care are essential skills that are common to all professionals working in PHC and in the Family Health Strategy. For the World Health Organization (WHO), Interprofessional Health Learning occurs when students and/or professionals from two or more areas learn from each other, about the work of the other, and from each other, aiming to bring benefits to patients. Thus, this experience report aims to report the experience arising from teaching activities carried out in the academic internship of students from the 7th and 8th terms of the Physiotherapy course at Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). The activities were developed in partnership with the Family Health Team of Unit Dr. Vinício Plastino, in the city of Ribeirão Preto, from February 2018 to December 2019. Such activities result from the implementation of an internship that focuses on the professional's performance of physiotherapy at PHC. Within this unit, students from the Medicine, Pharmacy and Physiotherapy courses worked together. After recognizing the territory and the dynamics of the local Family Health Team, the group of interns started a health education work with actions planned in an interprofessional and collaborative way. Based on the perception of the population's health needs, those actions that the team performs in the territory were aligned to the discipline practices - individual and family registration, territorialization, home visits and health education groups; added by those of health promotion specific to physical therapy. The experience in the territory allowed: expanding the students’ experience in the FHS, enabling observation and reflection on teamwork in this context; and sensitize academics to the health needs of the population and discuss these needs through health education. Through experience, physiotherapy students, along with the team and students from other courses in the health area, it was able to resize the importance and complexity of interprofessional work in PHC and, together, develop or improve skills essential to their profession.
Um dos campos de atuação dos profissionais de saúde é a Atenção Básica (AB). A presença de diferentes formações profissionais dentro da AB e a articulação entre esses profissionais é fundamental para a integralidade da assistência prestada à população. As práticas colaborativas e a integralidade do cuidado são habilidades essenciais e comuns a todos os profissionais que atuam na AB e na Estratégia de Saúde da Família. Para a Organização Mundial de Saúde a Educação Interprofissional em Saúde ocorre quando estudantes e/ou profissionais de duas ou mais áreas aprendem com o outro, sobre o trabalho do outro, e entre si, visando trazer benefícios aos pacientes. Dessa forma, este relato de experiência tem como objetivo refletir sobre as atividades realizadas no estágio acadêmico intitulado “Fisioterapia na Saúde Coletiva” dos alunos do 7º e 8º período do curso de Fisioterapia de uma Universidade do interior do Estado de São Paulo. As atividades foram desenvolvidas em parceria com a Equipe de Saúde da Família da Unidade XXX, na cidade de XXX, no período de fevereiro de 2018 a dezembro de 2019. Dentro dessa unidade atuaram conjuntamente estudantes dos cursos de Medicina, Farmácia e Fisioterapia. Após o reconhecimento do território e da dinâmica da Equipe de Saúde da Família local, o grupo de estagiários iniciou um trabalho de educação em saúde com ações planejadas de forma interprofissional e colaborativa. A partir da percepção das necessidades de saúde da população foram alinhadas às práticas da disciplina aquelas ações que a equipe realiza no território - cadastramento individual e familiar, territorialização, visita domiciliar e grupos de educação em saúde; acrescidas por aquelas de promoção da saúde específicas da fisioterapia. e atividades de cadastramento individual e familiar da população, territorialização, visita domiciliar e grupos de educação em saúde. Foram realizadas também atividades de promoção de saúde específicas da fisioterapia. A experiência no território permitiu: ampliar a vivência dos discentes na ESF, possibilitando a observação e a reflexão sobre o trabalho em equipe nesse contexto; e sensibilizar os acadêmicos para as necessidades em saúde da população e discutir essas necessidades a partir da educação em saúde. Através da vivência, os estudantes da fisioterapia, juntamente com a equipe e alunos de outros cursos da área da saúde, puderam redimensionar a importância e a complexidade do trabalho interprofissional na APS e, juntos, desenvolver ou aprimorar habilidades essenciais à sua profissão.  
Fisioterapia, Atenção Básica e Interprofissionalidade: reflexões a partir da implementação de um estágio curricular na Comunidade
Um dos campos de atuação dos profissionais de saúde é a Atenção Básica (AB). A presença de diferentes formações profissionais dentro da AB e a articulação entre esses profissionais é fundamental para a integralidade da assistência prestada à população. As práticas colaborativas e a integralidade do cuidado são habilidades essenciais e comuns a todos os profissionais que atuam na AB e na Estratégia de Saúde da Família. Para a Organização Mundial de Saúde a Educação Interprofissional em Saúde ocorre quando estudantes e/ou profissionais de duas ou mais áreas aprendem com o outro, sobre o trabalho do outro, e entre si, visando trazer benefícios aos pacientes. Dessa forma, este relato de experiência tem como objetivo refletir sobre as atividades realizadas no estágio acadêmico intitulado “Fisioterapia na Saúde Coletiva” dos alunos do 7º e 8º período do curso de Fisioterapia de uma Universidade do interior do Estado de São Paulo. As atividades foram desenvolvidas em parceria com a Equipe de Saúde da Família da Unidade XXX, na cidade de XXX, no período de fevereiro de 2018 a dezembro de 2019. Dentro dessa unidade atuaram conjuntamente estudantes dos cursos de Medicina, Farmácia e Fisioterapia. Após o reconhecimento do território e da dinâmica da Equipe de Saúde da Família local, o grupo de estagiários iniciou um trabalho de educação em saúde com ações planejadas de forma interprofissional e colaborativa. A partir da percepção das necessidades de saúde da população foram alinhadas às práticas da disciplina aquelas ações que a equipe realiza no território - cadastramento individual e familiar, territorialização, visita domiciliar e grupos de educação em saúde; acrescidas por aquelas de promoção da saúde específicas da fisioterapia. e atividades de cadastramento individual e familiar da população, territorialização, visita domiciliar e grupos de educação em saúde. Foram realizadas também atividades de promoção de saúde específicas da fisioterapia. A experiência no território permitiu: ampliar a vivência dos discentes na ESF, possibilitando a observação e a reflexão sobre o trabalho em equipe nesse contexto; e sensibilizar os acadêmicos para as necessidades em saúde da população e discutir essas necessidades a partir da educação em saúde. Através da vivência, os estudantes da fisioterapia, juntamente com a equipe e alunos de outros cursos da área da saúde, puderam redimensionar a importância e a complexidade do trabalho interprofissional na APS e, juntos, desenvolver ou aprimorar habilidades essenciais à sua profissão.
The interprofessional health education in health training in the context of primary care
A educação Interprofissional em Saúde (EIP) vem ganhando grande visibilidade e valorização ao redor do mundo por estar orientada por marcos teórico-conceituais e metodológicos coerentes com o desafio de formar profissionais de saúde mais aptos à colaboração e ao efetivo trabalho em equipe. O esgotamento da perspectiva da uniprofissionalidade se tornou mais evidente, no caso do Brasil, com os debates sobre a integralidade em saúde, associadas à reforma assistencial e ao fortalecimento do Sistema Único de Saúde, que mobilizou fortemente a formação e o trabalho na saúde. O objetivo geral deste trabalho foi analisar a Educação Interprofissional inserida nas atividades realizadas por alunos de graduação em saúde dentro da Atenção Primária à Saúde (APS). Os objetivos específicos foram verificar a percepção dos estudantes sobre a Educação Interprofissional em Saúde na sua formação e a relação desta temática com as ferramentas da APS e atividades realizadas em campo, bem como identificar a partir da ótica dos membros da equipe de saúde, a concepção e a importância da Educação Interprofissional em Saúde na formação dos estudantes dos cursos de saúde. Trata-se de um estudo descritivo de caráter quantitativo e qualitativo. Percurso Metodológico: Trata-se de um estudo transversal, observacional, descritivo de caráter quantitativo realizado com estudantes dos cursos de graduação em saúde ligados a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP) e com profissionais de saúde dos serviços da Estratégia da Saúde da Família ligado à FMRP-USP, junto à rede de saúde local do SUS. A coleta de dados foi realizada através de um questionário eletrônico e a pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa e pelas instâncias de coordenação e Gestão da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto. Resultados: A população do estudo foi composta por 46 estudantes e 30 profissionais de saúde. Os resultados da pesquisa identificaram e qualificaram a percepção dos trabalhadores de saúde e estudantes sobre a EIP. Os estudantes apresentaram disponibilidade para a EIP, porém as atividades que envolvem as práticas dentro da Saúde da Família como reunião com a equipe de saúde, projeto terapêutico singular e visitas domiciliares ainda são realizadas, em sua maioria, com profissionais e estudantes da mesma área profissional, sem participação compartilhada e interação. Assim consideramos que as habilidades de trabalho em equipe são competências que ainda precisam ser consolidadas nos currículos. Com os profissionais os resultados demonstram que a percepção sobre a temática ainda precisa promover mudanças nos modelos das práticas. O cenário da Atenção Primária potencializa a experiência de educação interprofissional; entretanto, é preciso reforçar o entendimento de que compartilhar espaços de ensino não garante o aprendizado interprofissional. Este estudo, sem esgotar a temática, contribuiu para a reflexão crítica acerca da importância da formação dos profissionais de saúde comprometidos com a integralidade, atores ativos no processo de melhoria da resolutividade do sistema de saúde, com foco no usuário e nas suas necessidades de saúde.Interprofessional Health Education (IHE) has been gaining greater visibility and appreciation worldwide, as it is guided by theoretical-conceptual and methodological frameworks that are consistent with the challenge of training health professionals more capable of collaboration and effective teamwork. The exhaustion of the uniprofessional perspective became more evident, in the case of Brazil, with the debates on integrality in health, associated with the care reform and strengthening of the Unified Health System, which strongly mobilized training and work in health. The main purpose of this study was to assess the IHE inserted in the activities carried out by undergraduate health students within Primary Health Care (PHC). The specific purposes were to verify the students\' perception regarding the IHE in their training and the relationship of this theme with the PHC tools and activities carried out in the field, as well as to identify, from the perspective of the members of the health team, the conception and the importance of IHE in the training of students in health courses. This is a descriptive study of quantitative and qualitative nature. Methodology: This is a crosssectional, observational, descriptive study of quantitative nature, carried out with undergraduate students of health courses of the Ribeirão Preto School of Medicine (FMRPUSP), and with health professionals from the services of the Family Health Strategy associated with the FMRP-USP and the SUS local health network. Data collection was performed using an electronic questionnaire. The research was approved by the Research Ethics Committee and by the coordination and management boards of the Ribeirão Preto School of Medicine and the Ribeirão Preto Municipal Health Department. Results: The study population consisted of 46 students and 30 health professionals. The survey results identified and qualified the perception of health professionals and students regarding the IHE. The students were available for the IHE, however, the activities involving practices within the Family Health, such as meetings with the health team, a singular therapeutic project, and home visits are still carried out, mostly, with professionals and students from the same professional area, with no interaction. Therefore, we consider that teamwork skills are competencies that still need to be consolidated in curricula. With the professionals, the results showed that the perception about and the theme still needs to promote changes in the practices models. The PHC scenario enhances the experience of interprofessional education, however, it is necessary to reinforce the understanding that sharing teaching spaces does not guarantee interprofessional learning. This study, without exhausting the theme, contributed to the critical reflection on the importance of training health professionals committed to integrality, and active actors in the process of improving the resolution of the health system, focusing on the user and their health needs