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    Mortalidade infantil em crianças nascidas com malformações congênitas na 20ª regional de saúde do Paraná entre os anos de 2011 e 2017 / Infant mortality in children born with congenital malformations at the 20th health regional of Paraná between 2011 and 2017

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    A taxa de mortalidade infantil é usada como parâmetro da qualidade de vida de uma população e sofreu uma queda significativa nas últimas décadas. Com o controle da mortalidade infantil por infecções, as malformações congênitas, que estão presentes em até 5% dos nascidos vivos do Brasil, têm se tornado uma das principais causas de óbitos nessa idade. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo determinar o perfil epidemiológico da mortalidade infantil entre crianças nascidas com malformações congênitas na 20ª Regional de Saúde do Paraná, entre os anos de 2011 e 2017. Foram coletadas informações obtidas através de bancos de dados públicos do Ministério da Saúde – o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos e Sistema de Informações sobre Mortalidade – além de dados da vigilância epidemiológica da 20ª Regional de Saúde do Paraná. Foram avaliadas variáveis classificadas entre maternas, da gestação e do concepto, com determinação da prevalência das mortes, proporção de mortes por malformações congênitas (CMD%), índice de mortalidade infantil por malformações congênitas (IMR-CM), além de identificação de possíveis fatores de risco e causas das mortes/tipos de malformações relacionadas a estes óbitos. As análises estatísticas foram feitas por meio dos testes de qui-quadrado e odds ratio, pelo software SPSS. Dos óbitos infantis ocorridos no período, verificou-se que 27,90% foram causados por malformações congênitas, correspondendo ao CMD%, sendo o IMR-CM de 3,17 óbitos a cada mil nascidos vivos. As maiores causas de mortalidade foram as malformações congênitas do sistema cardiovascular (36,44%) e do sistema nervoso central (14,41%). A mortalidade infantil por malformações congênitas foi associada ao baixo peso e peso inadequado ao nascimento, no período neonatal, de parto cesáreo, cujas gestações duraram entre 32 e 36 semanas. Então, considerando que foram encontrados IMR-CM e CMD% superiores aos estaduais e nacionais, entende-se a importância da aplicação de políticas de saúde pública que possam prevenir e/ou detectar precocemente tais malformações congênitas
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