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    Tradução e pós-colonialismo: uma análise de Mad Maria de Márcio Souza e sua tradução para o inglês

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    Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação: Mestrado em Estudos Literários - MEL, da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) como requisito final para a obtenção do título de Mestre em Estudos Literários. Orientador: Prof. Dr. Miguel Nenevé.Desde a descoberta das terras brasileiras pelos europeus, a Amazônia é assunto de relatórios, documentos, filmes, textos de literatura de viagens e literatura em geral. Cada vez que alguém a descreve, espelha sua concepção de mundo e de “verdade”, partindo de sua formação, de seu olhar e de sua cultura. Neste caso, podemos afirmar que a Amazônia é traduzida para outros mundos e isso ocorre toda vez que o que se vê é transplantado para outra cultura, geralmente, em uma língua diferente daquela da cultura descrita. Neste sentido, a tradução tem poder de representar e criar uma rede discursiva. Com o propósito de analisar a tradução sob esta perspectiva política é que fizemos um estudo comparativo do livro Mad Maria no original em língua portuguesa e na tradução em língua inglesa. Nosso intuito foi analisar as imagens sobre a Amazônia sob o ponto de vista do brasileiro Márcio Souza e do tradutor, o estrangeiro Thomas Colchie. Nesta proposta, investigamos, sob uma perspectiva pós-colonial, até que ponto o tradutor manteve a posição político/ideológica do autor e até que ponto ele foi influenciado por sua cultura e visão de um mundo estrangeiro. Para isso, usamos como referencial teórico a teoria do pós-colonialismo e da tradução, discutidas por autores como Edward Said, Frantz Fanon, Homi Bhabha, Mary Louise Pratt, Susan Bassnett, Bill Ascroft, Gareth Griffiths, Helen Tiffin entre outros. Argumentamos que o tradutor, em muitas partes do livro, alterou a tradução de palavras e frases, modificando a imagem da Amazônia produzida pelo autor. Nossa sugestão é que Thomas Colchie imprime uma visão estereotipada, influenciado talvez por ideias arraigadas em sua cultura. Consequentemente, modificou a mensagem político-ideológica produzida por Márcio Souza

    Construção do imaginário de Rondônia em “De ouro e de Amazônia”

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    Este artigo apresenta o romance “De ouro e de Amazônia”, de Oswaldo França Júnior, visando mostrar a representação do garimpo em Rondônia na década de 80.  Escrito em 1989, o romance tem como fio condutor o protagonista Adailton que deixa sua terra natal em busca de riqueza fácil e rápida. O garimpo pode ser aqui representado, comparando os empecilhos vivenciados por Adailton e sua sobrevivência com os vários brasileiros que saíram e saem de seus estados em busca de fortuna ligeira, e por melhores condições de vida enfrentam os perigos das matas, escavações profundas dos rios, a distância da família e nem sempre conseguem alcançar seus objetivos. Notaremos, com isso, que a narrativa ajuda-nos a formar um imaginário de Rondônia, sua cultura e traços regionais, contribuindo à cultura local, mostrando, assim, como a História e Literatura se correspondem e se renovam no tempo e no espaço

    TRADUÇÃO E LITERATURA: UMA ANÁLISE DE MAD MARIA DE MÁRCIO SOUZA E SUA TRADUÇÃO PARA O INGLÊS POR THOMAS COLCHIE

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    Desde a descoberta das terras brasileiras pelos europeus, a Amazônia tem sido assunto de relatórios, documentos, literatura de viagens e literatura em geral. E a cada vez que alguém a descreve, a partir de seu olhar e de sua cultura, é produzida uma imagem, que muitas vezes é distorcida. Neste caso, podemos afirmar que a Amazônia é traduzida para outros mundos e isso ocorre toda vez que o que se vê é transplantado para outra cultura. Com propósito de analisar a tradução sob esta perspectiva política é que fizemos um estudo comparativo do livro Mad Maria nas versões em português e inglês, observando as imagens que foram feitas sobre a Amazônia no ponto de vista do brasileiro Márcio Souza e do tradutor da versão em língua inglesa, o estrangeiro Thomas Colchie. Usamos como referencial teórico as teorias da literatura comparada, do pós-colonialismo e da tradução. Argumentamos que o tradutor, em muitas partes do livro, alterou a tradução de palavras e frases, interferindo na imagem da Amazônia produzida pelo autor

    Novos mapas para as ciências sociais e humanas

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    Núcleos de Ensino da Unesp: artigos 2011: volume 1: processos de ensino e de aprendizagem dos conteúdos escolares

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    Núcleos de Ensino da Unesp: artigos 2010: volume 6: políticas públicas e organização escolar

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    Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES

    Núcleos de Ensino da Unesp: artigos 2010: volume 4: as disciplinas escolares, os temas transversais e o processo de educação

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    Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP

    Núcleos de Ensino da Unesp: artigos 2008

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    Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq

    Núcleos de Ensino da Unesp: artigos 2009

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    Núcleos de Ensino da Unesp: artigos 2007

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    Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq
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