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    Avaliação das Variáveis Somáticas e da Aptidão Física no Distrito de Coimbra: Estudo Comparativo entre Géneros na População Adulta

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    Disponível em suporte de papel na Biblioteca da FCDEF-UCActualmente a actividade física habitual é vista como um comportamento de grande importância para a promoção de um estilo de vida saudável, melhoria dos níveis de aptidão física e benefícios na saúde. O presente trabalho pretende: 1) estudar os indicadores de aptidão física da população adulta, através de variáveis somáticas e motoras, tendo em conta o género; 2) analisar de que forma e em que grau se diferenciam os adultos praticantes de exercício físico regular daqueles que praticam actividade física não programada; 3) determinar se o desempenho nos testes de aptidão física é influenciado pelas dimensões somáticas. Esta avaliação consistia na recolha de dados referentes às variáveis somáticas, a saber: peso, estatura, perímetro abdominal e IMC, e às variáveis de aptidão física, ou seja, aptidão aeróbia, flexibilidade e força manual. Os dados para a aptidão aeróbia foram obtidos através da concretização do modelo teórico de Jackson e col. (1990); na flexibilidade realizou-se o teste “senta e alcança modificado” e na força manual utilizou-se um dinamómetro. A amostra foi constituída por 204 indivíduos adultos, com idades compreendidas entre os 20 e os 69 anos (119 do sexo masculino e 85 do feminino). Verificamos que os homens nos valores médios são mais altos (1,74cm±0,73 vs 1,61cm±0,63), mais pesados (77,1kg±11,9 vs 59,2kg±9,5), com um perímetro abdominal (91,0cm±9,6 vs 80,0cm±10,2) e IMC maior (25,4kg/m2±3,4 vs 22,9kg/m2±4,2), tendo-se analisado diferenças estatisticamente significativas (p≤0,05) em todas as variáveis anteriormente descritas na faixa etária dos 20-29 anos. Existem igualmente diferenças estatisticamente significativas para o peso, estatura e perímetro abdominal na faixa etária dos 30-39 anos. No entanto, o género feminino coloca mais indivíduos, em termos percentuais, dentro dos valores normo-ponderais para o IMC. A tendência de resultados mais elevados do género masculino ocorre identicamente nas variáveis da aptidão física, com excepção da prova de flexibilidade, onde o feminino obteve melhores resultados (28,6cm±9,3 vs 25,8cm±7,9). Assim, foram verificadas diferenças estatisticamente significativas (p≤0,05) para a aptidão aeróbia e força manual nas faixas etárias dos 20-29, 30-39, 40-49 e 50-59 anos. Os dois géneros estabelecem apenas para a força manual mais de 50% de indivíduos na zona Manutenção. Os indivíduos com uma participação em actividades físicas programadas obtêm melhores resultados nas variáveis da aptidão física. Concluímos que o género masculino sobressai em comparação com o feminino nas diferentes variáveis analisadas, sendo que as mesmas estão relacionadas com os índices de actividade física, ou seja, índices mais elevados de exercício físico corresponde a uma maior aptidão física. O exercício físico contém relações com o IMC, pois estando o mesmo dentro das zonas normo-ponderais indica um perímetro abdominal na zona Manutenção
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