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    Apendicite aguda: aspectos fisiopatológicos e manejo terapêutico

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    A Apendicite Aguda (AA) é caracterizada pela inflamação do apêndice. Sua prevalência é mais frequente em homens quando comparado às mulheres. O risco de desenvolver a doença ao longo da vida é de aproximadamente 1 em cada 11 pessoas. A teoria mais consistente a respeito da etiologia da AA gira em torno de uma obstrução luminal do fundo cego do apêndice. Os principais sintomas da doença são dor em cólica periumbilical que se intensifica por um período de 24 horas e se irradia para a fossa ilíaca direita, acompanhada de náuseas, vômitos, febre e perda de apetite. Alguns sinais como o de Romberg, de Rosving, e o de Psoas são descritos para investigação da doença. Ademais, sistemas de pontuação clínica, como o escore de Alvarado, associado a exames de imagem, como a ultrassonografia e a tomografia computadorizada, podem ser muito úteis para comprovação diagnóstica, além de contribuírem para a diferenciação entre apendicite complicada e não complicada. No que se refere ao diagnóstico diferencial, existem importantes doenças que precisam ser lembradas e que possuem uma sintomatologia parecida, como a Doença Inflamatória Pélvica, torção de cisto ovariano, linfadenite mesentérica e intussuscepção intestinal. O tratamento da AA, na apendicite não complicada, possui como padrão ouro a apendicectomia. Todavia, na AA complicada, com exceção dos pacientes com peritonite difusa, existem indicações para o tratamento conservador com antibioticoterapia, apesar de não ser um consenso
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