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    Comportamento de parâmetros anestésicos e fisiológicos durante o tratamento cirúrgico da obesidade experimentalmente induzida

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    Orientador: Prof. Dr. Jorge Eduardo Fouto MatiasCoorientador: Prof. Dr. Benur PolonioDissertação (mestrado) - Universidade Federal, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Clínica Cirúrgica. Defesa : Curitiba, 26/10/2018Inclui referênciasResumo: Devido aos altos índices de insucesso e recidiva com as atuais alternativas de tratamento clínico, cada vez mais pessoas buscam o tratamento cirúrgico como uma solução mais duradoura para a perda de peso e manutenção dos resultados. Contudo, já é sabido que os pacientes portadores de obesidade mórbida têm resposta diversa dos não obesos frente à agressão anestésico-cirúrgica. Estes pacientes exigem atenção redobrada quanto às vias aéreas e às dificuldades inerentes à ventilação sob máscara e à intubação endotraqueal, podem apresentar apnéia obstrutiva do sono e hipoxemia, alterações cardiovasculares, como hipertrofia concêntrica de ventrículo esquerdo, insuficiência cardíaca congestiva, elevação das pressões pulmonares, elevação da pressão intra-abdominal. A obesidade altera também a farmacocinética das drogas. Este estudo foi desenvolvido para comparar os parâmetros anestésicos e fisiológicos monitorados durante a anestesia de ratos com e sem obesidade induzida, durante vários momentos da gastrectomia vertical (pós-indução, laparotomia, gastrectomia, gastrorrafia, laparorrafia e término), levando-se em conta o peso dos animais; o tempo de indução da anestesia inalatória e intramuscular; as doses dos anestésicos inoculados (ketamina 100 mg/kg e xilazina 10 mg/kg), necessidade de complementação anestésica no período perioperatório e o tempo do ato operatório. Através do monitor multiparamétrico Bionet®, modelo BM3, obteve-se o registro dos parâmetros fisiológicos: frequência cardíaca, frequência respiratória, saturação periférica de oxigênio e temperatura durante todo o ato operatório subdividido em etapas consecutivas (pós-indução, laparotomia, gastrectomia, gastrorrafia, laparorrafia e término). As comparações intra e intergrupos dos parâmetros anestésicos e fisiológicos, a cada momento e ao longo do tempo, foram analisadas por testes estatísticos específicos a cada comparação. Não foram observadas diferenças estatísticas nos parâmetros anestésicos de tempo de indução inalatória e necessidade de complementação da anestesia no período perioperatório. Ratos obesos registraram tempo de indução de anestesia intramuscular significativamente menor que os não obesos. Não houve diferenças significativas dos parâmetros fisiológicos monitorados entre os grupos estudados nos vários momentos da análise, exceto na análise da temperatura retal, durante as etapas "gastrorrafia" e "término", com valores aferidos significativamente maiores entre os animais do grupo Obeso. Conclui-se que ratos obesos tem menor tempo de indução de anestesia intramuscular em comparação aos ratos não obesos durante o ato anestésico e conservam melhor a temperatura corporal durante o ato anestésico e conservam melhor a temperatura corporal durante o ato anestésico e conservam melhor a temperatura corporal durante o tempo de exposição cirúrgica para a realização da gastrectomia vertical.Abstract: Due to the high rates of failure and relapse with with the current alternatives of clinical treatment of morbid obesity, more and more people are looking for surgical treatment as a more lasting solution for weight loss and maintenance of the results. However, it is well known that patients whith morbid obesity have a different response from non-obese individuals to anesthesia-surgical aggression. These patients require increased attention on the airways and the difficulties inherent in mask ventilation and endotracheal intubation, they may present with sleep apnea and hypoxemia, cardiovascular alterations in addition to elevated pulmonary pressures, elevated intra-abdominal pressure. Obesity also alters pharmacokinetics anesthetic drugs too. This study compared the the anesthetic and physiologic parameters monitored during anesthesia of rats with and without induced obesity during several moments of vertical gastrectomy, taking the account the weight of the animals, the induction time of inhalant and intramuscular anesthesia; the doses of the anesthetic inoculated (ketamine 100/kg and xylazine 10 mg/kg), the need for anesthesia complementation in the perioperative period and the duration of surgery. Through the Bionet® multi-parameter monitor, model BM3, physiological parameters were recorded: heart rate, respiratory rate, peripheral oxygen saturation and temperature throughout the operative event subdivided into consecutive stages (post-induction, laparotomy, gastrectomy, gastrorraphy, laparorraphy and termination). The intra and inter group comparisons of the anesthetic and physiological parameters, at each moment and over time, were analyzed by specific statistical tests for each comparison. Values of p less than 0,05 indicated statistical significance. No statistical difference was observed in the inhaled induction time and need for anesthesia supplementation in the perioperative period. Obese rats had significantly lower intramuscular anesthesia induction time than non-obese rats. There were no significant differences in the physiological parameters monitored between the groups studied at the various moments of the analysis, except for the rectal temperature analysis during "gastrorraphy" and "termination" stages, with significant higher values among the animals in the Obese group. It is concluded that obese rats have a shorter induction time of intramuscular anesthesia compared to non-obese rats and better maintain body temperature during the time of surgical exposure for vertical gastrectomy
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