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    Caracterização dos carcinomas mamários de fenótipo triplo negativo em um laboratório privado da cidade de Goiânia, Goiás

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    A neoplasia de mama é o tipo de câncer mais frequente entre as mulheres, com uma estimativa de cerca de 66 mil novos casos para cada ano entre 2020-2022. A incidência deste carcinoma, por si só, justifica a necessidade de estudos aprofundados acerca desta temática. Trata-se de um estudo descritivo transversal, que é um estudo utilizado para traçar perfil epidemiológico da doença em questão, podendo-se levantar dados em um ponto no tempo pré-definido. Foram avaliados 6.379 casos de carcinoma mamário invasor, dos quais 817 foram classificados com fenótipo triplo negativo (TN). O ano de 2020 apresentou o maior número de casos TN. A idade das pacientes variou de 23 a 95 anos, com uma média de 51,8 anos. Nesta pesquisa, apenas 12,8% dos casos de carcinoma mamário invasor foram classificados como Triplo-negativo. Este padrão se repete em estudos internacionais, confirmando que este subtipo é ligeiramente mais raro do que os outros. Pesquisas apontaram que apenas 16% das mulheres que tiveram diagnóstico de neoplasia mamária dentre os anos de 2006-2011 no país receberam a classificação Triplo-negativa. Entre os anos de 2015 e 2021, observamos um aumento de cerca de 73% de diagnósticos de carcinoma triplo negativos no laboratório INGOH. Os casos de câncer de mama são caracterizados pelo tipo Ductal não especial, com predomínio do grau 3, mais prevalentes na mama esquerda e provenientes de Core Biopsy e de pacientes com idade acima de 50 anos

    O impacto da pandemia de COVID-19 na população indígena: uma análise científica

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    A pandemia de COVID-19, desencadeada pelo coronavírus SARS-CoV-2, tem sido um desafio global, afetando diversas comunidades, com destaque para as populações indígenas, historicamente marginalizadas e vulneráveis devido a desigualdades estruturais. O presente artigo trata-se de uma pesquisa bibliográfica, através de uma revisão integrativa da literatura. A análise epidemiológica revela que fatores como superlotação em moradias, falta de acesso a água potável e saneamento básico, além de altas taxas de comorbidades, contribuem para a propagação e impactos severos da doença nessas comunidades. A falta de acesso a serviços de saúde adequados é agravada pela escassez de infraestrutura e profissionais de saúde em áreas remotas, somada a barreiras linguísticas e culturais. Apesar dos desafios, as populações indígenas têm demonstrado resiliência, implementando medidas proativas de prevenção, promovendo solidariedade comunitária e preservando práticas tradicionais de cura. Estratégias de longo prazo incluem a diversificação econômica e o fortalecimento dos sistemas de saúde indígenas. A conclusão ressalta a importância de reconhecer e valorizar os conhecimentos e direitos das comunidades indígenas, promovendo ações colaborativas para construir sociedades mais inclusivas e resilientes
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