2 research outputs found

    Preeclampsia among nulliparous low-risk pregnant women : a challenge to be overcome by combining already established strategies and new technologies

    Get PDF
    Orientadores: José Guilherme Cecatti, Maria Laura Costa do NascimentoTese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências MédicasResumo: Objetivo: realizar uma revisão narrativa sobre os diversos aspectos da pré-eclâmpsia, incluindo impacto mundial, predição, prevalência e aspectos fisiopatológicos. No que se refere à predição, fazer uma revisão sistemática sobre a capacidade da metabolômica em predizer distúrbios hipertensivos da gestação; estudar pré-eclâmpsia sob os aspectos de sua incidência, fatores de risco e resultados associados numa coorte constituída por gestantes nulíparas brasileiras de baixo risco. Além disso, investigar o papel da pressão arterial como preditor da ocorrência de pré-eclâmpsia e seus diferentes subtipos nessa população. Sujeitos e métodos: foram realizadas duas revisões da literatura científica, sendo uma revisão narrativa e uma revisão sistemática, com consulta das principais bases eletrônicas: PubMed, EMBASE, Web of Knowledge, Latin America and Caribbean Health Sciences Literature (LILACS), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Health Technology Assessment (HTA), Database of Abstracts of Reviews of Effects (DARE). Além disso, da coorte brasileira de nulíparas de baixo risco construída a partir do estudo Preterm Screening and Metabolomics in Brazil and Auckland (Preterm SAMBA), derivou um estudo de caso-controle aninhado em que foram investigados a incidência, fatores sociodemográficos e clínicos associados à pré-eclâmpsia, bem como de resultados maternos e perinatais. Foram estimadas as razões de risco e seus respectivos intervalos de confiança a 95% para a ocorrência de pré-eclâmpsia. Também nessa coorte analisamos o desempenho da pressão arterial média aferida em três momentos distintos da gestação (20, 27 e 37 semanas) em predizer a ocorrência de pré-eclâmpsia por meio de curvas ROC e análise de área sob a curva; Resultados: foram discutidos conceitos, aspectos fisiopatológicos e de prevenção e predição da pré-eclâmpsia, e a revisão sistemática abordou a capacidade da metabolômica em predizer a ocorrência de pré-eclâmpsia. A incidência de pré-eclâmpsia foi de 7,5%, das quais 16,1% foram pré-eclâmpsia de início precoce. A obesidade, o ganho de peso por semana e a pressão arterial diastólica acima de 75mmHg às 20 semanas foram os fatores correlacionados com a ocorrência de pré-eclâmpsia. Os casos de pré-eclâmpsia mostraram mais resultados adversos comparados ao grupo controle com mais indicações de cesárea (3,5 vezes) e maior permanência hospitalar acima de 5 dias (5,8 vezes) comparado aos controles. Eles também tiveram um menor peso ao nascimento (média de 379g a menos), mais crianças pequenas para a idade gestacional (PIG) com uma razão de risco de 2,45, Apgar de 5º minuto menor que 7 com uma razão de risco de 2,11, mais admissões em UTI neonatal com uma razão de risco de 3,34 e Near Miss Neonatal com uma razão de risco de 3,65. Conclusões: paralelamente ao conhecimento sobre o tema compilado nas duas revisões realizadas, nesta amostra apenas a obesidade, ganho de peso por semana e a pressão diastólica acima de 75 mmHg às 20 semanas mostraram estar associadas à pré-eclâmpsia que determinou também mais cesáreas e tempo prolongado de admissão hospitalar, além de resultados neonatais pioresAbstract: Objective: to perform a review about several aspects of preeclampsia, including its global impact, prediction, prevalence and physiopathological aspects. Regarding prediction, to perform a systematic review on the capacity of metabolomics to predict hypertensive disorders of Pregnancy; to assess preeclampsia with its incidence, risk factors and associated outcomes in a cohort of Brazilian nulliparous low-risk pregnant women. Besides that, to investigate the role of blood pressure as predictor for the occurrence of preeclampsia and its different subtypes in this population. Subjects and methods: two reviews of scientific literature were performed, one narrative review and one systematic review, with search of information in the main electronic databases: PubMed, EMBASE, Web of Knowledge, Latin America and Caribbean Health Sciences Literature (LILACS), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Health Technology Assessment (HTA), Database of Abstracts of Reviews of Effects (DARE). In addition, from the Brazilian cohort of nulliparous low-risk pregnant women built with the Preterm Screening and Metabolomics in Brazil and Auckland (Preterm SAMBA) study, a secondary nested case control came up, which investigated the incidence, sociodemographic and clinical factors associated to preeclampsia, and also its maternal and perinatal outcomes. The risk ratios and their respective 95% confidence intervals for the occurrence of preeclampsia were estimated. Still in this cohort we assessed the performance of the mean blood pressure measured in three different periods of pregnancy (20, 27 and 37 weeks) in predicting the occurrence of preeclampsia by constructing ROC curves and estimating their area under the curve (AUC). Results: concepts, physiopathological aspects and prevention and prediction of preeclampsia were discussed; the systematic review approached the capacity of metabolomics to predict the occurrence of preeclampsia. The incidence of preeclampsia was 7.5% of whom 14 (16.1%) had early-onset preeclampsia. Obesity, weight gain rate per week and diastolic blood pressure above 75 mmHg at 20 weeks were the factors correlated to the occurrence of preeclampsia. Cases of preeclampsia showed more adverse results compared to the control group: they had more C-sections (3.58 fold) and hospital stay above 5 days (5.8 fold) than controls. They also had lower birthweight (a mean of 379g lower), small for gestational age (SGA) babies with a risk ratio of 2.45 (1.52-3.95), 5th minute Apgar score below 7 with a risk ratio of 2.11 (1.03-4.29), NICU admission with a risk ratio of 3.34 (1.61-6.90) and Neonatal Near Miss with a risk ratio of 3.65 (1.78-7.49). Conclusion: in parallel to the knowledge on the topic that was compiled in two reviews performed, in this sample only obesity, weight gain rate per week and diastolic blood pressure above 75mmHg at 20 weeks showed to be associated with preeclampsia. Preeclampsia determined also more C-sections and prolonged hospital admission, besides poorer neonatal outcomesDoutoradoSaúde Materna e PerinatalDoutora em Ciências da Saúd

    Prevalence of autoimmune thyroiditis in women with polycystic ovary syndrome

    Get PDF
    Orientadores: Cássia Raquel Teatin Juliato, Cristina Laguna Benetti-PintoDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências MédicasResumo: Introdução: A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma doença que acomete aproximadamente 10% das mulheres em idade reprodutiva. Está associada a diversos distúrbios metabólicos, como a resistência insulínica (RI) e a síndrome metabólica (SM). A resistência insulínica, por sua vez, está relacionada a disfunções tireoidianas (hipotireoidismo clínico e subclínico). Alguns estudos têm relacionado essas disfunções à ocorrência de SOP, bem como a maior prevalência de tireoidite crônica autoimune nessas mulheres. Entretanto, esses trabalhos ainda são escassos. Objetivos: comparar a prevalência de tireoidite crônica autoimune em mulheres com e sem SOP, comparar a presença de anticorpos antitireoidianos antiperoxidase (ATPO) e antitireoglobulina (ATG) e achados ecográficos tireoidianos sugestivos de tireoidite crônica autoimune em mulheres com e sem SOP. Sujeitos e métodos: foi um estudo de corte transversal, incluindo 130 mulheres entre 18 e 40 anos dos ambulatórios de ginecologia endocrinológica e de planejamento familiar do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas - entre os meses de agosto de 2012 e agosto de 2013 -, sendo 65 com SOP, em conformidade com o Consenso de Rotterdam de 2004, e 65 mulheres com ciclos menstruais regulares e sem doenças crônicas previamente diagnosticadas. Para todas foram avaliados: índice de massa corpórea (IMC, kg/m2), graus de hirsutismo através do índice de Ferriman-Gallwey, TSH, T4L, T3L, glicemia e insulinemia de jejum, avaliação de resistência insulínica através do índice de HOMA, antiperoxidase e antitireoglobulina e ultrassom da glândula tireóide. Análise Estatística: Para análise dos dados foram usados os testes de Mann- Whitney, t de student, qui quadrado e exato de Fischer. Os dados foram apresentados como média ±DP. Resultados: As 130 mulheres participantes deste estudo eram jovens, com idade entre 18 e 40 anos e média de 27,8 ±6,9 anos no grupo com SOP e 33,5 ±5,7 anos no grupo sem SOP. As mulheres com e sem SOP apresentaram média de IMC de 34,8±8,9 e 28,4±4,8 kg/m2, respectivamente (p<0,0001). O índice de Ferriman-Gallwey para os grupos com e sem SOP foi 8±3,1 e 5±0,7, respectivamente (p<0,0001). Os valores de insulinemia, glicemia e índice de HOMA também foram significativamente maiores na presença de SOP. Em relação ao TSH, os valores para mulheres com e sem SOP foram de 2,4 ±1,8 mIU/L e 2,1±1,2 mIU/L, respectivamente (p=0,0133). Não houve diferença na ocorrência de ATPO e ATG comparando-se os dois grupos. Não houve diferença entre os grupos para o volume tireoidiano avaliado pela ecografia. Entretanto, as glândulas eram mais hipoecoicas no grupo com SOP (26,8% versus 15,4%; p=0,05). A prevalência de HSC foi de 16,9% (11/65mulheres) no grupo com SOP e 6,2% (4/65 mulheres) no grupo sem SOP. Em relação ao diagnóstico de tireoidite crônica autoimune, houve diferença significativa em sua prevalência, com 43,1% de tireoidite no grupo com SOP e 26,2% no grupo sem SOP (p=0,04). Conclusão: A maior prevalência de tireoidite crônica autoimune e de alteração na função tireoidiana (HSC) das mulheres com SOP indicam a necessidade de manter-se vigilância periódica sobre a função tireoidiana, embora não aponte a necessidade de pesquisa rotineira de anticorpos antitireoidianosAbstract: Introduction: Polycystic ovary syndrome (PCOS) is a condition that affects approximately 10% of women of reproductive age. It's associated with various metabolic disorders such as insulin resistance (IR) and metabolic syndrome (MS). Insulin resistance, in turn, is related to thyroid dysfunction (clinical and subclinical hypothyroidism). Some studies have linked these disorders to the occurrence of PCOS as well as a higher prevalence of autoimmune thyroiditis. However, these studies are still scarce. Objectives: To compare the prevalence of autoimmune thyroiditis , the occurrence of anti -thyroid peroxidase antibodies (ATPO) and anti - thyroglobulin (ATG) and thyroid ultrasound findings suggestive of autoimmune thyroiditis in subjects with and without PCOS. Subjects and methods: It was a cross-sectional study including 130 women between 18 and 40 years of outpatient gynecological endocrinology and family planning at the Department of Obstetrics and Gynecology, School of Medical Sciences, State University of Campinas, between the months of August 2012 and August 2013, 65 with PCOS, in accordance with the Rotterdam criteria, and 65 women with regular menstrual cycles and without previously diagnosed chronic diseases. For all evaluated: body mass index (BMI, kg/m2), degree of hirsutism by Ferriman - Summary xii Gallwey, TSH , FT4 , FT3, blood glucose and fasting insulin, assessment of insulin resistance by HOMA index, ATPO and ATG and ultrasound of the thyroid gland. Statistical analysis: For data analysis we used the Mann- Whitney test, Student's t, chi-square and exact Fisher. Data were presented as mean ± SD. Results: 130 women participating in this study were young, between 18 and 40 years, 27.8 ± 6.9 years in the PCOS group and 33.5 ± 5.7 years in the group without PCOS. Women with and without PCOS had a mean BMI of 34.8 ± 8.9 and 28.4 ± 4.8 kg/m2 , respectively ( p < 0.0001 ) . The Ferriman - Gallwey index for the groups with and without PCOS was 8 ± 5 and 3.1 ± 0.7, respectively (p < 0.0001). The amounts of insulin, glucose and HOMA index were also significantly higher in the presence of PCOS. The TSH values for women with and without PCOS were 2.4 ± 1.8 mIU / L and 2.1 ± 1.2 mIU / L, respectively (p = 0.0133). There was no difference in the occurrence of ATPO and ATG comparing the two groups. There was no difference between groups for thyroid volume measured by ultrasound. However, the glands were more hypoechoic in the PCOS group (26.8% vs. 15.4%, p = 0.05). The prevalence of SCH was 16.9 % (11/65 women) in the PCOS group and 6.2% (4/65 women) in the group without PCOS. The prevalence of autoimmune thyroiditis in the PCOS group was 43.1% and 26.2% in the group without PCOS (p = 0.04). Conclusion: The higher prevalence autoimmune thyroiditis and SCH in women with PCOS indicates the necessity of keeping surveillance on their periodic thyroid function, but do not point the necessity of routine investigation of antithyroid antibodiesMestradoFisiopatologia GinecológicaMestra em Ciências da Saúd
    corecore