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    Insegurança alimentar e fatores associados em famílias com crianças menores de cinco anos da zona urbana do município de Coari, Amazonas, Brasil: estudo de base populacional

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    Thousands of people around the world are plagued by hunger. Brazil, being a country of continental dimensions, had faced formidable advances in the 1990s and in the 2000s that have culminated in the reduction of hunger and malnutrition indicators. Although, it has not yet fully overcome the latent context of food and nutrition insecurity, that are added up to the challenge of contending weight excess and non-transmissible chronical diseases. This study had the objective of identifying and analyzing food insecurity and its associated factors, with families presenting children below the age of five, belonging to the city of Coari’s urban area, in the state of Amazonas. It is a population-based transverse study, that has included 557 families, through probability sampling, belonging to the urban area of Coari, Amazonas – Brazil. To evaluate the food (in)security, the Brazilian Food Insecurity Measurement Scale was implemented. The prevalence ratio (PR) was used, calculated through Poisson regression, to evaluate the association of moderate and severe food insecurity with the independent variables, both in the crude and in the adjusted analysis. In the former, the variables that reached p <0,20 on the crude analysis were included; in the latter, those that maintained p <0,05, were considered statically significant. We discovered a high (76,47%) prevalence of food insecurity, where 42,90% corresponded to the moderate and severe classifications and that were associated to: low family income, participation in the government’s income transference program and < 7 years of study from the head member of the family, respectively PR=1,90; CI (Confidence Interval) 95%: 1,36-2,67; p<0,00; PR=1,93; CI95%: 1,31-2,83; p<0,01; PR=1,41; CI95%: 1,10-1,83; p<0,02. Such findings suggest the need of formulating public policies in order to enhance the life quality of this population, by overcoming the latent contexts of social inequality in the city of Coari, Amazonas – Brazil.A fome assola milhões de pessoas no mundo. O Brasil, um país de dimensões continentais, apesar de ter experimentado formidáveis avanços nas décadas de 1990 e 2000, que culminaram com a redução dos indicadores da fome e desnutrição, ainda não superou em plenitude os latentes quadros de insegurança alimentar e nutricional, que se somam ao desafio do enfrentamento do excesso de peso e das doenças crônicas não transmissíveis. Este estudo objetivou identificar e analisar a insegurança alimentar e seus fatores associados, em domicílios com crianças menores de cinco anos, pertencentes à Zona Urbana do município de Coari, Amazonas. Trata-se de um estudo transversal de base populacional, que incluiu 557 famílias, mediante amostragem probabilística da Zona Urbana do município de Coari, Amazonas, Brasil. Para avaliação da (in)segurança alimentar aplicou-se a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. Utilizou-se a razão de prevalência (RP), calculada por regressão de Poisson, para avaliar a associação da insegurança alimentar moderada e grave com as variáveis independentes, tanto na análise bruta como na ajustada. Nesta, foram incluídas as variáveis que na análise bruta atingiram p <0,20; na análise ajustada foram consideradas estatisticamente significantes as que mantiveram o p <0,05. Encontrou-se elevada (76,47%) prevalência de insegurança alimentar, sendo que 42,90% corresponderam às formas moderada e grave que se associaram a: baixa renda familiar, participação em programas de transferência de renda do governo e < 7 anos de estudo do chefe do domicílio, respectivamente RP=1,90; IC (Intervalo de Confiança) 95%: 1,36-2,67; p<0,00; RP=1,93; IC95%: 1,31-2,83; p<0,01; RP=1,41; IC95%: 1,10-1,83; p<0,02. Tais achados sugerem a necessidade de formulação de políticas públicas para a melhoria das condições de vida dessa população, com a superação dos latentes quadros de desigualdades sociais no município de Coari, Amazonas, Brasil.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2019

    Food insecurity and household water insecurity in riverine populations of the Amazon basin, Brazil, in the context of the Covid-19 pandemic

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    Objetivo: Identificar, estimar e analisar a prevalência de (in)segurança alimentar e de (in)segurança hídrica domiciliar em um município do médio Amazonas, Brasil, e os fatores associados, no contexto da pandemia da COVID-19. Métodos: Trata-se de um estudo transversal incluindo dados primários e secundários. Realizou-se um inquérito populacional no município de Itapiranga, Amazonas, para analisar o acesso à alimentação e à água, com uma amostra probabilística de 983 domicílios da área urbana, e um estudo censitário de 160 da área rural, totalizando 1.143 domicílios. No estudo com dados secundários, utilizaram-se 185.528 amostras de água, para analisar a qualidade e a disponibilidade da água para consumo humano no estado do Amazonas, no período de agosto a dezembro de 2021. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de São Paulo, sob o CAAE nº 55669522.5.0000.5505. Utilizaram-se a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), para medir os níveis de Segurança e Insegurança Alimentar (IA), e a Household Water Insecurity Experiences (HWISE) Scale, validada internacionalmente, além de indicadores de vigilância da água, como parâmetros físico-químico e microbiológico. Resultados: Verificaram-se altas taxas de IA em Itapiranga, sobretudo na forma grave, independentemente associada à situação de vulnerabilidade socioeconômica, à falta de serviços públicos e à insegurança hídrica (IH) domiciliar. Similarmente, a prevalência de IH foi alta, principalmente nos domicílios urbanos. Interligadas, a insegurança hídrica parece exercer forte influência sobre ocorrência de insegurança alimentar, particularmente na forma grave. Ademais, demonstrou-se que a água distribuída no Estado do Amazonas é inadequada para o consumo humano e desigualmente distribuída. Conclusões: A fome e a falta de acesso à água figuram como graves questões de saúde pública no interior do Estado do Amazonas, problemática ocultada pela vastidão das águas e pela biodiversidade desse território. A isso se somam as vulnerabilidades históricas, intensificadas pela pandemia da Covid-19. Finalmente, evidencia-se o papel estratégico de estudos dessa natureza, valendo-se de indicadores capazes de medir a experiência em relação à insegurança alimentar e à insegurança hídrica nos domicílios e seus condicionantes, balizadores para a ação política organizada e para a gestão pública, em territórios com características semelhantes.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM)012/202

    Higienização das mãos na assistência de enfermagem ao paciente crítico em hospital universitário do Amazonas

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    Objetivo: descrever as práticas de higienização das mãos por profissionais de enfermagem na assistência ao paciente crítico no Centro de Terapia Intensiva de um Hospital Universitário. Método: trata-se de um estudo transversal, realizado em 2019, em um centro de terapia intensiva (CTI), na cidade de Manaus, Amazonas. A amostra foi composta por 25 profissionais. Aplicou-se um checklist, composto por variáveis demográficas, de higiene pessoal, e de assistência a procedimentos não invasivos e invasivos e técnica de lavagem das mãos, por equipe treinada, mediante observação. Realizou-se análises descritivas com auxílio de programa estatístico, calculou-se frequências absolutas e relativas para as variáveis qualitativas e medidas de tendência central e de dispersão para as variáveis quantitativas. Resultados: participaram,10 enfermeiros e 15 técnicos de enfermagem, sendo 76% do sexo feminino e 24% do masculino, a média de idade correspondeu 39,7 anos. Em relação ao emprego da técnica de higienização das mãos, observou que 80% dos profissionais não executavam corretamente. Quando considerado a HM antes e após a execução de procedimentos não invasivos, em média 43% realizavam e 22% não, para procedimentos invasivos, em média 21% realizavam e apenas 1,8% não. Conclusão: verifica-se que a higienização das mãos entre os profissionais observados é insuficiente.</span
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