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    Infecção urinária em gestantes: desafios e estratégias de manejo

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    Introdução: A infecção urinária (ITU) é caracterizada pela invasão e proliferação de microrganismos patogênicos no sistema urinário, podendo gerar lesões nele. Cerca de 20% das gestantes sofrem dessa infecção, fazendo com que ela corresponda a aproximadamente 15% dos processos infecciosos da gravidez, se tornando um dos mais frequentes na gestação. Nesse sentido, este artigo tem como objetivo discutir acerca da fisiopatologia, dos aspectos clínicos e do manejo da infecção urinária em gestantes. Método: Foi realizada uma uma revisão sistemática realizada por meio de pesquisas nas bases de dados: PubMed e Scielo utilizando os descritores: : “Urinary Tract Infections” AND “Pregnancy” e “Infecção Urinária” AND “Gravidez”. Foram encontrados 2.972 artigos, que foram submetidos aos seguintes critérios de seleção: artigos nos idiomas português e inglês; publicados no período de 2015 a 2024 e que abordavam as temáticas propostas para esta pesquisa, disponibilizados na íntegra. Após os critérios de seleção restaram 21 artigos. Resultados e Discussão: A ITU pode se manifestar como bacteriúria assintomática, cistite e pielonefrite, sendo que na gestante todas as apresentações são obrigatoriamente tratáveis com antibiótico, uma vez que geram diversas complicações para a mãe e para o feto, tais como sepse e anemia materna, parto prematuro, baixo peso ao nascer, morte perinatal, endometrite, corioamnionite e pré eclampsia.  Diante disso, todas as gestantes devem ser triadas durante o pré natal para a presença de ITU e, principalmente da bacteriúria assintomática, uma vez que ela é uma doença silenciosa. O diagnóstico da ITU é feito com base nos sintomas da paciente e exames como cultura de urina e elementos anormais do sedimento, sendo que a cultura irá definir qual antibiótico será usado no tratamento da bacteriúria assintomática e quando a antibioticoterapia empírica falhar na cistite e pielonefrite. Conclusão: A ITU em gestantes, com complicações graves como sepse e parto prematuro, exige abordagem preventiva. Campanhas de conscientização e extensão de protocolos a áreas remotas são cruciais. Assegurar atenção equitativa e ampliar protocolos em contextos desfavorecidos reduz complicações, destacando a importância de esforços coordenados e acesso universal
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